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Lugo: armação ou escândalo?

Uma terceira mulher está acusando o ex-bispo Fernando Lugo, presidente do Paraguai, de ser o pai de uma criança, conforme o leitor poderá verificar abaixo, em matéria do portal Terra. Ou há uma enorme armação em curso para desmoralizar e derrubar o presidente ou Lugo realmente tem todos estes filhos - o que é fácil de provar com os examens de DNA - e está literalmente com um pé fora da presidência, porque é muito difícil acreditar que ele resista a tamanho golpe em sua autoridade.

Terceira mulher afirma ter filho com presidente do Paraguai

Reuters

Uma terceira mulher que afirma ter um filho do presidente Fernando Lugo apareceu nesta quarta-feira no Paraguai, em meio a um ambiente conturbado que obrigou o ex-bispo católico a suspender uma viagem a Washington.

"Meu filho Juan Pablo (em homenagem ao Papa João Paulo II) é fruto de uma relação com Fernando Lugo, mas uma relação impulsionada por um grande amor, de uma entrega total", afirmou Damiana Hortensia Morán Amarilla, 39 anos, ao jornal ABC.

A mulher, que informou ter sido coordenadora da Pastoral Social da Diocese de San Lorenzo, disse que nunca pensou em denunciar Lugo nem pedir nada porque o filho, de um 1 e 4 meses, "é fruto de um amor incondicional".

O presidente reconheceu como filho dele na semana passada o menino Guillermo Armindo, 2 anos, fruto de um relacionamento com Viviana Carrillo Cañete.

A admissão pública da paternidade estimulou uma segunda mulher, Benigna Leguizamón, ex-funcionária da diocese de San Pedro (400 km ao norte de Assunção), a exigir que Lugo reconheça o filho Lucas Fernando, 6 anos.

A terceira mulher que afirma ter um filho do presidente paraguaio trabalha atualmente como diretora de uma creche em Capiatá, uma área pobre nas proximidades da capital do país.

Ela afirma ser divorciada há cinco anos, depois de um casamento de 17 anos no qual teve dois filhos, hoje com 21 e 20 anos.

Damiana declarou que decidiu revelar sua relação com o presidente "somente para que se saiba a verdade".

Ela reiterou que não solicitará nada do ex-bispo católico, nem o sobrenome, porque segundo ela "há grandes interesses de grupos mafiosos que querem tergiversar e desviar".

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