Mais uma colaboração de Jorge Rodini, diretor do instituto de pesquisas Engrácia Garcia, para o blog. Desta vez, sobre Ribeirão Preto, a capital nacional do chopp de qualidade.
A minha Ribeirão Preto não é a gênese, é a revisita. Não é a metrópole, é a cidade pacata do quarteirão francês. É onde o público ensina e forma os jovens a se transformarem líderes da coisa privada.
É a cidade largo, outrora capital da cultura, do renascimento, do experiente cheirando a novo.
É a do teatro do Imperador, das praças e do cafezinho. É Única. Altiva, capitaneia a região soberana, congrega os locais.
A Ribeirão pela qual me apaixonei é a do Otoniel, do antigo e, ao mesmo tempo, renovador colégio Estadão. Diretor herói do Sertão, que clamava pelo Hino Nacional com respeito e orgulho.
Ribeirão, das domingueiras recreativas aos sábados da Nove de Julho. É a cidade dos nomes globais. De Heraldo a Ernesto. Do Nacional ao Fantástico. Do Pereira ao Paglia. Universo das rádios, do Datena ao Marcio, irmão do Zé e do Edmo.
A Ribeirão em que meus filhos e meu neto nasceram não é menos charmosa, é mais comercial. É política, com conquistas e dissabores.
A Ribeirão que me entristece é a que não reconhece. Grandes nomes da educação, da cultura, das artes e do esporte. Figuras carimbadas, hoje desdenhadas. Esta não , definitivamente, a minha terra.
A minha terra tem palmeiras na Jerônimo, tem Museus, tem Bosques, tem Condomínios de luxo, tem estádios grandes e vazios, tem desenvolvimento, tem futuro.
Quem tem raiz, tem vida. Tem o chopp na veia, tem a história bem formulada, nunca acabada. Tem orgulho e cuidado. Somos responsáveis pelo que amamos.
A Ribeirão, enfim, que queremos é a que iremos construir, divulgar e respeitar.
A minha Ribeirão Preto não é a gênese, é a revisita. Não é a metrópole, é a cidade pacata do quarteirão francês. É onde o público ensina e forma os jovens a se transformarem líderes da coisa privada.
É a cidade largo, outrora capital da cultura, do renascimento, do experiente cheirando a novo.
É a do teatro do Imperador, das praças e do cafezinho. É Única. Altiva, capitaneia a região soberana, congrega os locais.
A Ribeirão pela qual me apaixonei é a do Otoniel, do antigo e, ao mesmo tempo, renovador colégio Estadão. Diretor herói do Sertão, que clamava pelo Hino Nacional com respeito e orgulho.
Ribeirão, das domingueiras recreativas aos sábados da Nove de Julho. É a cidade dos nomes globais. De Heraldo a Ernesto. Do Nacional ao Fantástico. Do Pereira ao Paglia. Universo das rádios, do Datena ao Marcio, irmão do Zé e do Edmo.
A Ribeirão em que meus filhos e meu neto nasceram não é menos charmosa, é mais comercial. É política, com conquistas e dissabores.
A Ribeirão que me entristece é a que não reconhece. Grandes nomes da educação, da cultura, das artes e do esporte. Figuras carimbadas, hoje desdenhadas. Esta não , definitivamente, a minha terra.
A minha terra tem palmeiras na Jerônimo, tem Museus, tem Bosques, tem Condomínios de luxo, tem estádios grandes e vazios, tem desenvolvimento, tem futuro.
Quem tem raiz, tem vida. Tem o chopp na veia, tem a história bem formulada, nunca acabada. Tem orgulho e cuidado. Somos responsáveis pelo que amamos.
A Ribeirão, enfim, que queremos é a que iremos construir, divulgar e respeitar.
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