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Mostrando postagens de setembro, 2006

Agora quem fala é o povo

Fim de campanha, últimas pesquisas divulgadas, chegou a a hora de falar quem até aqui observou os acontecimentos em silêncio: o povo brasileiro. Afinal, todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. Alguns blogueiros já abriram seus votos - Noblat vai de Cristovam; Reinaldo Azevedo, de Bivar ou Eymael (ele está em dúvida)... O signatário dessas Entrelinhas prefere desejar a todos os leitores um bom voto neste domingo. Democracia é assim, a decisão sai das urnas.

Abstenção vai decidir a eleição

O presidente Lula tem cerca de 50% dos votos válidos, dizem os institutos de pesquisa. Precisa de 50% mais um voto para ser reeleito. Os demais candidatos precisam somar 50% mais um para provocar o segundo turno. A taxa de abstenção e votos nulos e brancos deverá decidir esta eleição. Se os nordestinos e os pobres comparecerem em massa, aumenta a chance de Lula vencer. Caso contrário, Alckmin e Lula disputarão no dia 29 de outubro o segundo escrutínio. A vida não está nada fácil para os petistas...

A sorte de Luiz Inácio

O avião da Gol que caiu no Mato Grosso está monopolizando o noticiário. As fotos da montanha de dinheiro petista que deveriam ter saído no alto das primeiras páginas caíram para abaixo da dobra dos jornais. Hoje, se o avião não tivesse caído, a conversa dos brasileiros giraria em torno do volume de notas das fotografias. Mas o avião caiu e ninguém mais fala em outra coisa senão no acidente. Lula é mesmo um homem de sorte. Nas próximas horas, porém, saberemos o tamanho da encrenca que ele terá amanhã. Datafolha e Ibope divulgarão novas pesquisas e saberemos se a tendência é a reeleição no domingo ou segundo turno no dia 29. Nesta altura do campeonato, seria natural que houvesse segundo turno. Se Lula vencer no primeiro turno, dará ao público uma rara prova de força política.

Lula vence por 4 pontos, diz Vox Populi

O resultado da pesquisa Vox Populi mostra Lula reeleito com 4 pontos a mais do que seus adversários. A pesquisa foi feita nos dias 28 e 29 de setembro, portanto já capta, em parte, a ausência do candidato favorito no debate da TV Globo. Mais uma ducha de água fria na oposição. Agora resta a repercussão das fotos da dinheirama. Se Lula vencer neste domingo, será uma prova de força política considerável. Em tese, a eleição caminha para o segundo turno, porque a saraivada de golpes da oposição em tese deve fazer algum efeito. Este blog continua recomendando aos cardíacos que não deixem de tomar o remedinho. Especialmente os cardíacos do PT...

O dinheiro apareceu

Estão sendo divulgadas na internet as fotos do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê Vedoin, que envolveria José Serra na máfia dos sanguessugas. As imagens são fortes e o que se vê é uma verdadeira montanha de dinheiro. As fotos foram vazadas inicialmente para a Agência Estado por uma fonte da Polícia Federal, mas já estão nas mãos de todos os veículos de comunicação. Obviamente, o dinheiro estará nas primeiras páginas de todos os jornais de amanhã, véspera da eleição, e provavelmente também na capa da revista Veja . Não resta dúvida que algum efeito eleitoral a coisa deve ter, especialmente em São Paulo, especialmente para a candidatura de Aloizio Mercadante. Se o senador sonhava com um ministério importante em caso de derrota, pode começar a traçar novos planos, porque o presidente Lula não será maluco de dar ao desastrado candidato qualquer cargo no governo. Na verdade, Aloizio Mercadante está liqüidado politicamente após este episódio e passará o resto da vida tentand

O vencedor do debate foi... Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o grande vencedor do debate da TV Globo, ao não comparecer ao programa. As pesquisas qualitativas devem estar mostrando que o prejuízo de Lula ao não aparecer foi muito menor do que se estivesse lá, tendo que se deparar com a agressividade da candidata do PSOL, Heloísa Helena. Alckmin simplesmente perdeu a chance de perguntar a Lula – se atrapalhou na sua vez. E teve, de resto, um desempenho sofrível no programa, de novo excessivamente robotizado, sem carisma ou garra para mostrar que tem cara de presidente da República. Cristovam Buarque também bateu bastante em Lula, mas é até complicado entender o que ele diz, pelos problemas de dicção que apresenta. E entendendo as palavras, ainda assim é difícil acompanhar o raciocínio do pedetista... A verdade é que apenas Heloísa Helena fala a linguagem do povo e era justamente ela que Lula precisava evitar. Se a TV Globo não aprontar outra "edição" do debate no Jornal Nacional , como fez em 1

Escapando dos tacapes

Charge do Agê, que estará na edição desta sexta-feira do DCI

Lula faz bem em não ir ao debate

Do ponto de vista do presidente Lula, a decisão de não comparecer ao debate é corretíssima. Não há como debater com a senadora Heloísa Helena, ela não tem compostura para uma conversa civilizada. Se houver segundo turno, Lula debaterá com Geraldo Alckmin sem problema algum. A audiência do programa deve cair bastante, mas a cadeira vazia de Lula vai apanhar bastante. Não havia muito o que fazer: o presidente perderia votos indo ou não indo, como este blog já alertou. Comparecendo, porém, o risco de um desastre era muito maior. Lula fez bem em voar para São Bernardo do Campo.

Jorge Rodini: segundo turno à vista?

Jorge Rodini, diretor do instituto Engrácia Garcia, escreve mais uma vez em "edição extraordinária" para este blog. Na análise abaixo, o especialista examina os dados do instituto Datafolha e afirma que o segundo turno na eleição presidencial está mais próximo, embora ainda não se possa dizer, com certeza estatística, que irá acontecer. A imprevisibilidade está virando marca da eleição de domingo. Uma análise mais detalhada da Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta a seguinte situação regional, em termos de probabilidade de segunto turno: 1. No Sudeste (43,7% dos eleitores brasileiros): Lula 43% x Demais candidatos 50%, o que representa 3,1% do total de voto a favor de haver segundo turno. No Sul (15,1% do eleitorado), Lula tem 34% contra 55 % dos demais, o que significa mais 3,2% dos votos para ocorrência de segundo turno. No Norte /Centro-Oeste (14,1% dos eleitores), Lula tem 46% os demais 50%: mais 0,6% a favor de segundo escrutínio. O Nordeste (27,1% do eleitorado), p

Iglecias: ascensão e queda em marcha lenta

Em mais uma colaboração para este blog, o professor Wagner Iglecias comenta os números das duas últimas pesquisas Datafolha e Ibope. Vale a pena ler o artigo na íntegra. O sonho de segundo turno de Geraldo Alckmin parece estar mesmo cada vez mais distante. No levantamento realizado pelo Datafolha em 01/09 Lula aparecia com 51% das intenções de voto, contra 27% de Geraldo Alckmin e 11% dos demais candidatos somados. Naquela ocasião eram 4% os que pretendiam anular o voto ou votar em branco e 6% os que estavam indecisos. A diferença entre as intenções de voto em Lula e nos demais candidatos batia o recorde de 12 pontos. No intervalo de apenas 26 dias, no entanto, aquela diferença despencou para 5 pontos percentuais. Na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, 27/09, Lula aparece com 49% das intenções de voto. Alckmin, por sua vez, saltou para 33%, enquanto a soma dos demais candidatos permaneceu na casa dos 11%. Permaneceu inalterado o percentual daqueles que pretendem anular o v

Sobre os números do Datafolha e Ibope

Continua muito difícil a situação dos tucanos para reverter a liderança de Lula e forçar um segundo turno nas eleições presidenciais. Conforme os números divulgados pelos institutos Datafolha e Ibope, Lula venceria hoje as eleições com 53% dos votos válidos. Os números dos dois institutos divergem ligeiramente, mas a diferença de Lula para a soma de seus adversários é de 5 pontos percentuais no Ibope e 6 pontos no Datafolha – em ambos os casos, acima da margem de erro, que foi de 2 pontos. Alckmin subiu na pesquisa Datafolha e caiu no Ibope. Lula subiu no Ibope e permaneceu estável no Datafolha. Heloísa Helena e Cristovam Buarque também se mantiveram estáveis nos dois levantamentos. Com esses números na mão e faltando 4 dias para a eleição, fica a pergunta: o jogo acabou? Game over, como dizem os jovens? Ainda não dá para bancar, pois há um evento importante nesta quinta-feira: o debate da TV Globo. Lula perderá votos comparecendo ou não ao programa, mas este blog acredita que o prejuí

Os muy amigos de Geraldo

José Serra foi ao debate da TV Globo e pronunciou a palavra "Alckmin" em uma única resposta, não para dizer que se tratava do seu candidato à Presidência, mas para tentar mostrar que Quércia e Mercadante estavam generalizando ao usar o termo "governo do PSDB" para as gestões Covas e Alckmin. Ademais, Serra não fez uma única crítica contundente ao presidente Lula e quase não tocou na questão do Dossiê Vedoin. Nas alterosas, o tucano Aécio Neves simplesmente fugiu do debate, abrindo um precedente para o presidente Lula fazer o mesmo. Com amigos assim, Geraldo Alckmin não precisa de inimigos.

Dois pesos, duas medidas

A Folha de S. Paulo é um jornal engraçado: fez um grande carnaval sobre a tentativa de censura de uma reportagem sobre a arapongagem do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB): página inteira, com direito ao governador mal na foto. Na edição desta terça-feira (27/09), a mesma Folha noticia um caso bem parecido, desta vez envolvendo o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Ao contrário de Requião, porém, a tentativa de censura de Aécio à exibição de reportagem da Folha no programa eleitoral de seu adversário Nilmário Miranda ganhou uma retranca de 3 colunas no pé da página 13, a penúltima do caderno Brasil.

Aviso aos navegantes

Geraldo Alckmin pode até ir para o segundo turno – pesquisa é pesquisa, eleição é eleição –, mas hoje, madrugada de quarta-feira, o tucanato não está nada seguro do desempenho do candidato nas urnas. O sentimento dominante é de que o pior da crise do dossiê já passou e que, Lula não comparecendo ao debate da TV Globo, a eleição caminha para um desfecho no primeiro turno. Ninguém fala assim em on , na frente das câmeras ou dos gravadores, mas nos bastidores a toalha está sendo jogada até em setores mais combativos, digamos assim, dos apoiadores de Alckmin. E este sentimento não tem nada a ver com a pesquisa CNT/Sensus, a qual é tida como "comprada" pelos tucanos. Na noite desta quarta, teremos mais uma rodada de pesquisas e se Lula não tiver caído mais um pouco é realmente difícil que ele compareça ao debate – Aécio Neves também não foi, é bom lembrar...

Para lembrar Bento Carneiro, o vampiro brasileiro

Charge do Agê que estará na edição de quarta-feira do DCI

Rodini: 3 opções à disposição do eleitor

Em "edição extraordinária", o diretor do instituto de pesquisas Engrácia Garcia escreve ao blog para comentar a divulgação da pesquisa CNT/Sensus na manhã de hoje. E pelo que escreve, Rodini, um especialista no assunto, também acha que se a realidade é uma só, os números não deveriam estar tão discrepantes. Acompanhem abaixo o raciocínio do diretor do instituto Engrácia Garcia: Em primeiro lugar, é esclarecedor apresentar os dados dos três Institutos que fizeram as mais recentes pesquisas nacionais. 1. DATAFOLHA - Campo em 22/09 Lula 49% Alckmin 31% HH 7% CB 2% Ana Rangel 1% Lula 49% Demais 41% Diferença para haver segundo turno é de 8 pontos percentuais. 2. IBOPE - Campo 20 a 22/09 Lula 47% Alckmin 33% HH 8% CB 2% Ana Rangel 1% Lula 47% Demais 44% Diferença para o segundo turno é de 3 pontos percentuais, dentro da margem de erro. Portanto, não pode

Os números do Sensus são excelentes para Lula

O blogueiro Ricardo Noblat juntou alhos com bugalhos e confundiu seus leitores ao antecipar o resultado da pesquisa CNT/Sensus. Ontem, ele dizia que a diferença entre Lula e os demais candidatos somados era de 10 pontos percentuais na pesquisa. Na verdade, na pesquisa espontânea a diferença é de 13,6 pontos. Considerando os votos válidos, seriam 9 pontos percentuais. Lula está com 51,1% das intenções de voto contra 27,5% de Geraldo Alckmin. Lula perdeu menos de meio ponto em relação ao levantamento anterior, feito há quase um mês, e Alckmin ganhou 8. Se o Sensus estiver correto, a reeleição de Lula ocorrerá por votação superior a de Fernando Henrique Cardoso, que em 1998 obteve 53% dos votos válidos. Lula teria hoje 59% dos válidos, diz o Sensus. A se confirmar, portanto, será a maior votação presidencial da história do Brasil, superando os 54% de Eurico Gaspar Dutra.

Ainda sobre as pesquisas

Na notinha do jornalista Ricardo Noblat sobre a pesquisa CNT/Sensus que dá vantagem de 10 pontos para o presidente Lula sobre a soma de seus adversários, bem no final, há uma informação relevante do jornalista: segundo ele, todas as fontes tucanas e pefelistas ouvidas duvidam da diferença aferida pelo Ibope, de apenas 3 pontos percentuais. O jornalista Reinaldo Azevedo, porta-voz dos "radicalmente contra Lula", comenta em seu blog a pesquisa Sensus sem contestar diretamente os números ou dizer que o instituto é "comprado", como fazem os "tucanos-torcedores" e "pefelistas-torcedores" que afloram na blogosfera. Pelo comentário de Reinaldo, a parada não está definida pelo segundo turno, embora ele continue otimista. Quem viver, verá. A contagem regressiva está rolando. Faltam apenas 5 dias para o povo finalmente dizer o que quer.

Alckmin dirá que "é uma piada"?

A pesquisa Sensus que será divulgada às 11h da manhã desta terça-feira mostra diferença de 10 pontos percentuais entre Lula e todos os demais adversários juntos, adiantou o jornalista Ricardo Noblat em seu blog. Com este resultado, o presidente Lula seria reeleito por larga margem já no primeiro turno. A pesquisa está mais perto do que revelou o Datafolha e, confirmados os números, vai causar muita raiva entre tucanos e pefelistas. Será que Geraldo Alckmin dirá que a pesquisa "é uma piada" mais uma vez? Pelo visto, só o Ibope "não é uma piada" para o tucanato. No domingo, as urnas vão mostrar quem vai rir desta brincadeira toda... Feio mesmo é contestar a vontade popular.

A dança das pesquisas começa amanhã

Primeiro sairá o CNT/Sensus, na terça. Depois, na quarta, Ibope e Datafolha, divulgados por quem realmente importa - a TV Globo. Na sexta, Vox Populi na TV Bandeirantes e no sábado à noite, véspera da decisão final, Datafolha e Ibope no Jornal Nacional . A semana realmente promete e o blog aconselha a petistas e tucanos que tenham problemas de coração que não se esqueçam de tomar os remedinhos. É impossível prever hoje o que está ocorrendo no coração dos eleitores brasileiros. A classe média que já tinha ódio de Lula está com mais ódio ainda após o caso da tentativa de compra do dossiê. No povão, aparentemente, não houve grande reação. Qual é verdadeiramente a diferença entre Lula e os demais candidatos? As pesquisas da semana passada não foram conclusivas, de modo que só a partir de amanhã será possível fazer qualquer previsão sobre a ocorrência ou não de 2° turno na eleição presidencial.

O profeta e os aloprados

Charge do Agê que estará no DCI desta terça-feira

Tucanos apostam tudo em agressividade na reta final; PT tenta conter desgaste do "dossiêgate"

O clima tranquilo desta segunda-feira de poucas novidades sobre o escândalo do dossiê que envolveria José Serra com os sanguessugas não deve enganar ninguém. No PT e no PSDB, a situação é de acompanhamento frenético dos "trackings" – as pesquisas feitas por telefone para os comandos da campanha e que trazem resultados diários sobre o humor dos eleitores. Quem falar com tucanos, terá a notícia de que o tracking indica segundo turno com folga; quem ligar para os petistas, será informado de que a queda ocorrida da semana passada estancou e ainda dá para fechar a eleição no primeiro turno. Nos próximos dias, novas pesquisas serão publicadas e só então o eleitor terá uma noção melhor da real situação eleitoral de Lula e Geraldo Alckmin – não dá para acreditar nas versões vazadas pelos partidos. Os atos dos candidatos, porém, revelam como está a confiança do comando das duas campanhas. Se Lula confirmar a ausência no debate da TV Globo, será porque o tracking petista realmente most

Jorge Rodini: o trinômio que definirá a eleição

Em mais uma colaboração para este blog, o diretor do instituto de pesquisas Engrácia Garcia, Jorge Rodini comenta a última pesquisa do instituto Datafolha e prevê uma disputa acirrada na reta final da campanha eleitoral deste ano. Os efeitos do escândalo do dossiê já caíram no colo de Lula, mas será o desempenho da economia o responsável pelo "desempate" da eleição presidencial, diz Jorge. Leia a seguir o comentário do especialista. Analisando pesquisa nacional do instituto Datafolha com campo entre 21 e 22 de setembro, podemos fazer as seguintes observações: A rejeição de Lula é maior entre os mais jovens (33%), entre as mulheres (32%), entre os eleitores de média (33%) e alta (43%) escolaridade. O que impresssiona é que agora Lula tem sua rejeição elevada entre os que ganham acima de 2 salários mínimos (de 2 a 5 SM, 34% , de 5a 10 SM, 38% e acima de 10 SM, 54%). Na região Sul, Lula tem sua maior rejeição (40% contra apenas 16% de Alckmin), enquanto no Sudeste o residente te

Ibope vem melhor para Alckmin

Para os poucos e qualificados leitores que reclamaram da falta de autalização, cabe esclarecer que o blog não foi atualizado hoje por conta de um curso de jornalismo político que este blogueiro teve o prazer de ministrar no Comunique-se. Conforme a previsão feita aqui, a Folha publicou neste sábado os números de seu instituto, já que havia algum avanço de Geraldo Alckmin. Neste domingo, informa o jornalista Ricardo Noblat, o Estadão vem com números ainda melhores para Alckmin - a diferença entre Lula e os demais candidatos estaria agora em 3 pontos percentuais. Os tucanos estão absolutamente eufóricos, em estado de graça, com as pesquisas Datafolha e Ibope. As duas, no entanto, indicam que, faltando 7 dias para a decisão das urnas, Lula seria reeleito presidente do Brasil. É bem verdade, há 15 dias o jogo estava muito mais complicado, o que explica a euforia. O maior problema agora será uma vitória de Lula no primeiro turno: este blog intui que da euforia os tucanos passarão à depres

Tucanos eufóricos porque Lula só tem 51%

A tucanada está fazendo festa na noite desta sexta-feira. Os restaurantes Mássimo e Fasano não devem estar dando conta de tanta felicidade. A boa nova veio de pesquisa interna (humm...) e mostra que Lula hoje teria "apenas" 51% dos votos válidos. Ou seja, seria reeleito no primeiro turno. O motivo da festa é um só: a tucanada vislumbrou uma chance de tirar Lula do poder. Mais uma semana de pancadaria na mídia, não é impossível que consigam. Mas a verdade é que hoje, segundo os tucanos, o próximo presidente do Brasil tem nome e sobrenome: Luiz Inácio Lula da Silva.

Não tem Datafolha hoje

Este blog errou. O Datafolha está em campo hoje e a pesquisa será finalizada para publicação amanhã ou domingo. Se os números estiverem bons para Alckmin, sai amanhã. Se não estiverem, a Folha tenta no sábado arrumar mais eleitores para o candidato tucano...

Os amigos de Geraldo

Charge do Agê, que estará na edição de segunda-feira do DCI

A desesperada luta tucana pelo segundo turno

O clima no PSDB nesta sexta-feira é de grande esperança de que a eleição presidencial vá para o segundo turno. Pesquisas internas do partido estariam a indicar um movimento do eleitorado que poderia proporcionar um segundo escrutínio em 29 de outubro. Evidentemente, faz parte da tática dos tucanos vazar para a imprensa que a situação está mudando e que a candidatura de Lula sentiu o golpe da crise do dossiê. Daqui a 45 minutos, porém, sai mais uma pesquisa Datafolha e será possível saber se a alegria tucana é blefe ou tem lastro na realidade.

Folha exagera na defesa de José Serra

A manchete da Folha de São Paulo de hoje – Vedoin isenta Serra do caso sanguessuga – é reveladora da postura do jornal e vale pelo editorial, ainda não escrito, recomendando voto em no candidato tucano ao governo paulista, José Serra. Nos últimos dias, aliás, a Folha está parecendo a Tribuna da Imprensa de 1954 ou o Correio da Manhã em 1961. Está só faltando a sequência de editoriais "Chega", "Basta" e "Fora" para o presidente Lula. Até o Estadão está procurando manter a compostura e disfarçar a alegria pela trapalhada petista no caso da tentativa de compra do dossiê envolvendo tucanos no casso dos sanguessugas.

Pesquisas aliviam petistas, mas acompanhamento da crise do dossiê é diário

Duas pesquisas, duas boas notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Ibope, Lula caiu um ponto e Alckmin subiu um. Vitória de Lula no primeiro turno, com alguma folga. No Vox Populi, situação ainda melhor: Lula subiu 1 ponto, Alckmin cresceu 2, mas Heloísa Helena caiu 3. Vitória também já no primeiro turno, por margem mais folgada. O staff de Lula acredita que não houve mesmo, até aqui, contaminação na campanha presidencial pela crise da atrapalhada tentativa de compra do tal dossiê que envolveria José Serra com os sanguessugas. O pessoal de Alckmin, eufórico, sustenta o inverso. Como o eleitorado é o mesmo, alguém está bem errado nesta história. Na verdade, são falsas e para consumo externo tanto a euforia tucana como a tranquilidade petista. Entre os tucanos, obviamente, existe um sentimento um pouco mais genuíno de otimismo, até porque a eleição já estava perdida e o caso do dossiê recolocou Geraldo Alckmin na disputa. Dos dois lados, porém, o que existe é um sentim

O fogueteiro já foi embora...

Charge do Agê que está na edição desta quinta-feira do DCI

Um mico em loja de louça

Esta quarta-feira foi mais um dia de cão para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de muitas reuniões, ele decidiu demitir o coordenador de sua campanha, Ricardo Berzoini, que é simplesmente o presidente do PT. Não deve ser fácil afastar alguém assim, ainda mais faltando pouco mais de uma semana para a eleição. A notícia mais importante do dia, no entanto, não foi esta. O candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, também mandou para casa o coordenador de comunicação da campanha do PT paulista, Hamilton Lacerda, que confessou ter negociado com o revista IstoÉ a publicação da entrevista com Luiz Antonio e Darci Vedoin. É o primeiro assessor de Mercadante diretamente envolvido no caso. Na verdade, para quem conhece melhor os bastidores petistas, já são três os envolvidos no escândalo que têm relação estreita com Mercadante: além do próprio Lacerda, Expedito Afonso Veloso e Osvaldo Bargas são velhos conhecidos do senador. Bargas também é muito próximo de Lula, até p

Datafolha dá vitória de Lula no 1° turno, mas tucanos apostam em crescimento na reta final

O signatário deste blog esteve ontem com o ex-governador Geraldo Alckmin nos estúdios da Rede TV!, em Barueri (SP), onde o candidato tucano à Presidência participou do programa Vote Certo, apresentado por Marcelo Resende. Alckmin não se abala com as pesquisas e parece movido por uma confiança esotérica na passagem para o segundo turno. Ele gosta de dizer que em 2002 só passou para a primeira colocação nas pesquisas no dia 20 de setembro, 10 dias antes da eleição. Este blogueiro acha que essas coisas acontecem, assim como acontece de um sujeito como o lateral Josimar virar titular da seleção brasileira e ainda acertar um petardo no ângulo logo na estréia com a camisa amarela. Da mesma forma como o Josimar nunca mais acertou outro chute daqueles, a lei das probabilidades manda dizer que movimento igual ao de 2002 para o mesmo Geraldo Alckmin é uma possibilidade bastante remota. A análise política deve levar em conta o plano racional, não o esotérico. Talvez Alckmin tenha recebido em sonh

Lorenzetti assume culpa, mas não explica recurso

O ex-dirigente da CUT e diretor licenciado do Banco de Santa Catarina Jorge Lorenzetti assumiu a culpa no caso da compra de dossiês. Ele enviou carta pedindo o afastamento das atividades que exercia no comitê da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que "extrapolou" suas atribuições. Lorenzetti, porém, não explicou de onde vieram os recursos para pagar a operação. A questão toda agora é de onde vieram os quase R$ 2 milhões encontrados com os petistas presos. O caso pode virar um tsunami se a fonte dos recursos não for devidamente esclarecida.

Chance de 2° turno é pequena, diz Fátima Jordão

Longe das paixões e dos dossiês, uma excelente análise sobre a reta final das eleições está no Estadão de hoje, assinada por Fátima Pacheco Jordão. A íntegra do texto está abaixo: Segundo turno, tão longe e tão perto As chances de ocorrer um segundo turno ainda estão em perspectiva, mas são menores hoje do que há quatro semanas atrás, no início da propaganda de rádio e TV. Não porque os números, neste período, tenham melhorado para Lula, ou piorado para Alckmin. Ao contrário, houve até pequenos deslocamentos, que mostram o fôlego do candidato tucano, que passou de 26% dos votos válidos, no início de agosto, para 32%, enquanto Lula oscilou de 57% para 55% . Até a propaganda tucana foi percebida pelos eleitores como a melhor, como mostrou a pesquisa CNI-Ibope, publicada na última sexta-feira. No entanto, as mudanças favoráveis ao tucano foram mais lentas do que o processo de consolidação de Lula, que está com 60% dos votos válidos, entre eleitores que declaram voto sem ajuda de lista de

Hoje é dia de Datafolha

Com um novo escândalo na praça, os números do instituto Datafolha que serão anunciados logo mais às 20h no Jornal Nacional estão sendo esperados com grande ansiedade entre os políticos. Façam as suas apostas. A deste blog são as seguintes: Lula 49%; Alckmin 29%, Heloísa 8% e Cristovam 2%, os demais somando 2%. Na soma dos votos válidos, dez pontos separariam Alckmin do segundo turno.

A análise do presidente

Charge do Agê, que estará na edição desta terça-feira do DCI

Folha repetiu a manchete dois dias seguidos

No afã de defender o candidato do jornal ao governo paulista, José Serra, o pessoal que fecha a primeira página da Folha de S. Paulo cochilou e deu a mesma manchete dois dias seguidos. Vejam abaixo as edições de domingo e desta segunda-feira. Podiam pelo menos ter variado um pouco no título, não? A primeira capa é de domingo e a segunda, de hoje.

Diretor do Datafolha contesta Cesar Maia

A edição da Folha de São Paulo desta segunda-feira traz duas visões sobre a questão do "não-voto", como gosta de dizer o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. Segundo maia, a soma de brancos, nulos e abstenções favorecerá Geraldo Alckmin porque os nordestinos e pobres tendem a faltar mais e errar mais o voto. Não é o que pensa o diretor do Datafolha, Mauro Paulino. Leia a opinião de cada um, abaixo. Os trechos em vermelho destacam os antagonismos. Mauro Paulino 2º turno: a missão SETE MILHÕES de votos. É o que a oposição precisa tomar de Lula, nos próximos 13 dias, para sonhar com o segundo turno. Isto se os sem-candidato permanecerem próximos dos 10% como em 2002. Se crescerem, favorecem Lula. Por diferentes métodos os institutos chegam a um mesmo resultado em suas últimas pesquisas: metade dos brasileiros pretende reeleger Lula já no primeiro turno. Retratam as opiniões até o meio da semana passada e não contemplam, portanto, o horário eleitoral de quinta e sábado nem as

Só Freud pode mudar a eleição brasileira

Quando saiu a última pesquisa do instituto Datafolha do dia 5 de setembro, data em que os tucanos previam a reação de Geraldo Alckmin nas pesquisas, este blog, em face dos numeros favoráveis a Lula, escreveu o seguinte: "Faltam apenas 25 dias para a eleição. Lula só perderá o pleito se inventar uma besteira sem precedentes na história política brasileira. A verdade é que Alckmin não tem mais o que fazer para mudar o rumo da história. Só um erro de Lula é capaz de modificar o cenário atual." Agora, dia 18 de setembro, faltando 12 dias para o pleito, este blog reitera a análise feita no dia 5 e acrescenta: nesta altura do campeonato, só Freud será capaz não de explicar, mas de mudar os rumos da eleição presidencial. Para quem "chegou agora", como diriam os velhos locutores de futebol, vamos traduzir: na sexta-feira, a revista IstoÉ publicou uma entrevista bombástica com Luiz Antonio e Darci Vedoin em que eles acusam José Serra de ter participado do esquema dos sangu

O que vem por aí

A publicação da bomba contra José Serra ne revista IstoÉ e a subsequente prisão do acusador de Serra e de um petista que estaria supostamente negociando a compra de provas de tais acusações tornou-se a verdadeira bomba de final de campanha. É óbvio que o assunto vai ser explorado pelo tucanato, mas é preciso ir devagar com o andor. Há algumas hipóteses de trabalho que podem ser elaboradas neste momento. Vamos a elas: 1. O PT paulista está realmente envolvido no episódio e uma rápida investigação prova este envolvimento. Neste caso, a candidatura de Mercadante está liquidada e Serra usará o fato para consolidar a vitória já no primeiro turno. Lula também será afetado, provavelmente em menor escala, mas cresce a chance de segundo turno na eleição presidencial. É o pior cenário para o PT e o melhor para o PSDB. 2. A investigação mostra que não se trata de uma "armação" petista e a versão de envolvimento de Serra com os sanguessugas "cola" no candidato tucano. Neste c

Uma boa reflexão sobre uma grande confusão

Vale a pena ler o que escreveu Mauro Malin para o Observatório da Imprensa sobre os últimos acontecimentos. Voltamos ao assunto em seguida. Vedoin, Época, Veja, IstoÉ Sucessivamente, as três revistas semanais brasileiras foram usadas pelo empresário-bandido-réu-confesso Luiz Antônio Vedoin para fazer revelações administradas em doses medidas segundo suas próprias conveniências - como não podia deixar de ser, a menos que se imaginasse que o cidadão se havia transformado num herói da República, como, por sinal, se imaginou ter ocorrido no caso do ex-deputado Roberto Jefferson. Os jornalistas dizem que diante do furo, com a exibição de documentos, só lhes cabe publicar o material. Não é bem assim. Há relatos de furos semelhantes que jamais vieram à tona, porque a empresa jornalística preferiu usar a reportagem como instrumento de barganha para resolver problemas ou obter vantagens. Nada muito diferente do que fazia o velho Chateubriand nos Associados. Existem também simpatias, empatias,

Alimentando sanguessugas

Charge do Agê, que será publicada na segunda-feira, no DCI

Bomba contra Serra já está nas bancas

A IstoÉ realmente publicou a entrevista com Luiz Antonio e Darci Vedoin e o leitor já encontra a revista nas bancas. O que está lá é nitroglicerina pura e pode realmente mudar a eleição paulista. Para ler a íntegra da matéria, clique aqui . Segundo informações do Blog do Noblat, Luiz Antonio Vedoin acaba de ser preso pela Polícia Federal. Ele estaria negociando a venda de provas contra Serra e também contra Geraldo Alckmin. Vai ser um fim de semana difícil para o tucanato.

Jorge Rodini: Lula virou grife

Em seu comentário da semana, o diretor do instituto Engrácia Garcia, Jorge Rodini , analisa a tranquila situação de Lula nas pesquisas de intenção de voto, mas adverte: ainda há como fazer a população saber que o presidente também erra... A seguir, o comentário de Rodini: "O Presidente Lula está se tornando um fenômeno, porque consegue ter ao seu lado a maioria da população sofrida do Brasil. Mas não é só isto: nNo Nordeste, conforme temos dito, Lula é o Messias prometedor de uma vida terrena menos difícil... Nas demais regiões, incluindo Sul e Sudeste, passou a ser grife , marca... A marca não é desonesta, não vê, não tem partido, não tem defeito... Tem nome, estilo, seja ele qual for. Lula consolida a imagem de inatingível, a não ser que as ações de alguém de sua família façam que o povo o enxergue novamente como ser humanno que acerta, mas também erra.. "

A hora da verdade de Conde Serra

Charge do Agê que está na edição desta sexta do DCI

Uma eleição sem emoções e sem debate

A campanha eleitoral já caminha para o seu desfecho e, a despeito do que escreveram muitos analistas e especialistas em ciência política, o Brasil talvez esteja vivendo a mais calma eleição desde a redemocratização do País. Há cerca de um ano, muita gente chegou a dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem sequer seria candidato, por causa do escândalo do mensalão. Depois, quando Lula começou a se recuperar, os professores de política diziam que ele teria muita dificuldade para se reeleger porque a campanha seria duríssima, uma pancadaria só. Até agora, a pancadaria toda se resumiu às marchinhas sobre dólares na cueca e decepção com o governo. Pouco, muito pouco. A rigor, quase neda. E de fato, toda a emoção desta eleição, pelo menos a presidencial, pode ter acabado no dia em que a candidatura Anthony Garotinho foi sepultada, após a desesperada greve de fome que acabou deixando o ex-governador em uma situação ridícula de ter que finalizar o movimento sem que nenhuma de sua

Vem bomba por aí e é contra Serra

O candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, deve começar esta sexta-feira bem nervoso. Pesquisa Ibope revelou que a diferença entre ele e os demais candidatos é agora de apenas dez pontos percentuais. Já foi de mais de 20 no mês passado. E a revista IstoÉ deve apresentar uma bomba: o chefão da Planan, Luiz Antonio Vedoin, em entrevista ao semanário, conta que pagou propina para... José Serra. Sim, ele mesmo, José Serra. Se a matéria e o envolvimento de Serra na máfia das ambulâncias forem confirmados, a campanha eleitoral vai pegar fogo nesta reta final. Quem conhece Serra de perto aposta que as coisas não vão ficar assim, sem resposta. E o perigo é a resposta de Serra. O tucano tem uma ficha corrida de dar medo: já trucidou Roseana Sarney e Ciro Gomes em poucos dias, para viabilizar sua candidatura à presidência em 2002. Agora, é tudo ou nada. Se Serra perder a eleição para o governo do Estado de São Paulo, não pode voltar para a prefeitura e estará aposentado para a polít

Se a torre não atrapalhar...

Charge do Agê que está na edição desta quarta-feira do DCI

O debate mais chato da história

Foi difícil acompanhar na noite de ontem o debate da TV Gazeta entre os presidenciáveis Geraldo Alckmin, Heloísa Helena e Cristovam Buarque. Os três se uniram para criticar o presidente Lula pela ausência no programa, mas a verdade é que ele fez bem em não comparecer, dado o nível do encontro, para lá de sofrível. A coisa foi tão ruim que não dá nem sequer para apontar um vencedor no debate. O jornalista Carlos Marchi tentou fazer uma gracinha – dirigiu uma pergunta ao presidente Lula –, mas nem isto a apresentadora Maria Lydia permitiu. Se a eleição terminar no primeiro turno, terá sido um castigo justo para a oposição, por ter escolhido candidatos tão ruins para concorrer neste ano. E não foi por falta de alternativas: podiam estar ali, representando PSDB, PSOL e PDT, gente como José Serra, Plínio de Arruda Sampaio e Nilo Batista. Gente com idéias na cabeça e capacidade de debater projetos para o Brasil, e não picuinhas e generalidades.

Tucanos em guerra

Charge do Agê que está na edição desta quarta no DCI

Lula aumenta dianteira sobre Alckmin em SP

Pesquisa que será divulgada sexta-feira no DCI revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva amplicou a dianteira sobre o tucano Geraldo Alckmin no Estado de São Paulo. Pode parecer incrível, mas nesta reta final da eleição, Lula está conseguindo ganhar uns pontinhos no campo do adversário e Alckmin patina em sua própria casa.

Hoje é dia de debate

A TV Gazeta vai realizar hoje mais um debate entre os presidenciáveis. Lula não vai e será divertido acompanhar a performance de Geraldo Alckmin e Heloísa Helena nesta reta final da campanha. Fontes do PSOL dizem que Heloísa desta vez não vai poupar o cada vez mais desesperado Alckmin. Sexta-feira tem nova pesquisa, desta vez do Ibope, instituto que o PSDB contratou para fazer os levantamentos telefônicos diários para a campanha presidencial. Tudo caminha para a definição no primeiro turno, mas as equipes do PT e PSDB fazem agora o monitoramento fino do humor dos eleitores. Qualquer oscilação é motivo de stress , mas a verdade é que é muito difícil acreditar em uma mudança grande da opinião dos eleitores a tão pouco tempo do pleito.

Lula é osso duro de roer

A pesquisa do instituto Datafolha divulgada no Jornal Nacional da TV Globo revela que os boatos que circularam hoje dando conta de uma subida de Alckmin e queda de Lula não passavam de... boatos. Os números mostram também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mesmo osso duro de roer. O candidato à reeleição pelo PT está a um passo de vencer a eleição deste ano sem a necessidade de segundo turno. Se a eleição fosse hoje, 18 dias antes do pleito, Lula venceria no primeiro turno, com 56% dos votos válidos - excluindo brancos e nulos, que é como o Tribunal Superior Eleitoral calcula. De acordo com a pesquisa, a taxa de intenção de voto de Lula oscilou de 51% para 50% - dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em seguida, aparece o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, cuja taxa de intenção de voto oscilou de 27% para 28%. A taxa de intenção de voto na candidata do PSOL, Heloisa Helena, permaneceu estável em 9%. Os candidatos Cristovam Buarq

Suspense eleitoral: é dia de pesquisa

Os tucanos estão trabalhando a todo vapor na disseminação de boatos dando conta que Geraldo Alckmin subiu mais um pouco na pesquisa do Datafolha que será anunciada às 20h de hoje no Jornal Nacional . Este blog não duvida que Alckmin tenha subido, mas duvida que os dados do Datafolha já tenham vazado. O suspense é grande porque se a pesquisa apontar a manutenção do cenário, a confusa campanha tucana vai entrar em uma fase de crise aberta.

Geraldo Alckmin suspende a campanha

Definitivamente, está em crise a candidatura da aliança PSDB-PFL à presidência da República. Na manhã de hoje, o candidato Geraldo Alckmin esteve na Força Sindical e anunciou o cancelamento de todas as demais atividades do dia – até um almoço com empresários na poderosa Fiesp foi suspenso. Alckmin alegou que iria gravar programas eleitorais, mas não conseguiu sequer contar aos jornalistas onde seria a tal gravação. O ex-governador aparentava abatimento e se mostrou irritado com as questões sobre a crise tucana, noticiada pela Folha de S. Paulo hoje, que teria motivado a saída de José Henrique Reis Lobo da coordenação da campanha de Alckmin (clique aqui para ler a notícia da crise). Só há uma salvação para Alckmin: o Datafolha apresentar bons números na pesquisa que será divulgada na noite de hoje, no Jornal Nacional . A julgar pelo que noticiou o jornalista Cláudio Humberto em sua coluna, porém, as pesquisas não estão lá essas coisas para o tucano. E ele também não está mais tão pac

Prometeu, mas não entregou

O cacique baiano Antonio Carlos Magalhães (PFL) havia dito que levaria 500 prefeitos de seu Estado para um ato de apoio a Geraldo Alckmin (PSDB). O tal ato foi hoje. Segundo a agência Reuters, eram "quase 200" os alcaídes reunidos pelo babalorixá. Na Agência Estado, o número sobe para 280, mas é preciso dar um desconto, pois o Grupo Estado é aquele que viu na última pesquisa do Ibope um "grande avanço" de Alckmin (clique aqui para ler o comentário de Luiz Weis a este respeito). De toda maneira, na conta mais favorável a Magalhães e Alckmin, ficaram faltando 220 prefeitos. Não importa, Alckmin deve ter a-d-o-r-a-d-o a manifestação de apreço encomendada pelo seu aliado. Que, aliás, anda dizendo por aí, em alto e bom som, que esta eleição já era...

Old Friends...

Charge do Agê, que estará no DCI desta terça-feira

Para bom entendedor...

... meia palavra basta. Aécio Neves definitivamente não gostou da carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Traduzindo o "mineirês" das declarações do governador, reproduzidas abaixo de matéria da Folha Online, o que se tem é muito simples: Aécio quer distância de FHC. Muita distância. Aécio diz que carta de FHC tem sido valorizada além da conta O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), candidato à reeleição, disse que tem sido dada "uma valorização muito grande" à carta publicada no site do partido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e que não comentaria seu conteúdo porque FHC "deve ter tido suas razões". A carta publicada por FHC faz duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, e o tucano afirma que o PSDB "tapou o sol com a peneira" no caso do ex-governador Eduardo Azeredo, quando foi acusado de ter usado caixa dois na campanha de 1998. "A maior contribuição que

Nova pesquisa do Datafolha sai amanhã

O instituto Datafolha está em campo hoje e amanhã, pesquisando o cenário da sucessão presidencial. Este blog, que não consulta videntes, acha que Alckmin sobe um ou dois pontos e Lula cai um ou dois. Heloísa Helena também caiu um ou dois. Qualquer coisa diferente disto será motivo de comemoração para Lula ou Alckmin: se o tucano crescer menos e ou o presidente ficar estável, a festa será no Palácio do Planalto; se Lula cair mais do que 2 pontos ou Alckmin subir acima deste patamar, a festa será nas finas residências dos bairros dos Jardins e Alto de Pinheiros, em São Paulo.

Faltam 20 dias para a decisão

Charge do Agê que estará no DCI de segunda-feira

Ainda sobre a denúncia de Veja

Tem gente achando que a "bomba" de Veja contra o governo federal é a reportagem sobre a distribuição de cartilhas oficiais por intermédio do PT – denúncia que está sendo apurada pelo Tribunal de Contas da União. A matéria é assinada por Márcio Aith, o mesmo jornalista que escreveu o já célebre texto em que foi "denunciada" a existência de uma conta do presidente Lula no exterior, embora a reportagem reconhecesse que não havia como provar a existência de tal conta. É bem possível que Aith tenha ido ao TCU com a esperança de conseguir algo explosivo contra o governo Lula e tenha saido de lá com um pequeno traque, para não voltar à redação de mãos abanando...

O tiro de Fernando Henrique saiu pela culatra?

Se a intenção do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com a longa carta divulgada durante o feriado era animar a candidatura de Geraldo Alckmin, o tiro certamente saiu pela culatra: os principais jornais do país destacam na edição deste sábado que a carta agravou a crise na campanha tucana – a Folha de S. Paulo dá manchete para o assunto. O problema todo é que os aliados de Alckmin estão achando que Fernando Henrique deu a vitória de Lula como fato consumado. E de fato a carta deixa transparecer este sentimento, embora em nenhum momento o ex-presidente o explicite. O problema todo é saber a intenção original de FHC. Ele não nasceu ontem e certamente refletiu bastante antes de divulgar a carta. Se o fizesse depois das eleições, o documento seria visto como tentativa de assumir o comando do partido "na marra". Agora, dá margem a diversas interpretações. Talvez seja este mesmo o principal objetivo: provocar polêmica e atrair atenção para si. Fernando Henrique pode ser muita c

Veja abortou "denúncia" contra o governo

Um passarinho de bico longo contou a este blog que a revista Veja estava preparando uma capa com "novas denúncias" contra o governo federal. Não deu detalhes sobre a reportagem, mas disse que poderia ser algo grave, com a intenção de prejudicar a candidatura do presidente Lula. A operação parece ter sido abortada (ou adiada), pois a capa da semana da revista é sobre o site You Tube. Faltam 3 capas de Veja antes da eleição. A última, da véspera do pleito, não conta, pois não haveria tempo hábil para qualquer repercussão política. Portanto, na prática serão duas capas antes da eleição. Lula que se cuide...

Está muito fácil para ser verdade...

Muita gente já dá como certa a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno, dia 1° de outubro. De fato, se nada bombástico ocorrer, Alckmin pode até subir um pouco, mas Lula liquida a fatura sem necessidade de segundo escrutínio. O problema todo é o tal "se" da frase anterior. Os últimos 15 dias de campanha são sempre os mais tensos. Tem gente no PFL e PSDB defendendo que Alckmin baixe de vez o nível e parta para um ataque mais feroz contra Lula. Nos bastidores, circulam histórias de que haveria uma "bomba" para ser disparada contra o governo e que poderia afetar o candidato-presidente. No fim de julho, o jornalista Carlos Chagas escreveu que, quando setembro chegasse, surgiriam fatos novos sobre a morte de Celso Daniel que poderiam complicar a situação não do presidente, mas de alguns de seus auxiliares. Setembro chegou e nada aconteceu. O jornalista Reinaldo Azevedo também está noticiando, em seu blog, a chegada "para breve" de