A grande imprensa ficou tiriri com a demissão do presidente do Banco do Brasil e reclama da "politização" da nomeação feita pelo governo federal, que justificou a medida para dar mais agilidade na queda dos spreads cobrados pelo sistema bancário nacional. Ora, se o banco é público, é evidente que não deve ter os mesmos critérios de governança do que o de um banco privado (do contrário, a existência do banco público não se justifica), de maneira que a troca está absolutamente correta e dentro do que se espera de um governo que está agindo com as armas que possui para levar adiante as suas políticas públicas. Até os próceres do PSDB vem agora criticando a idéia de autonomia do Banco Central, mas a grande imprensa esperneia em um tom bem mais conservador do que a própria oposição parlamentar ao governo...
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue
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