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Mostrando postagens de agosto, 2010

Sensus: Dilma abre 18 pontos sobre Serra

No blog do jornalista Ricardo Noblat: CNT/Sensus: Dilma 46%, Serra 28,1% e Marina 8,1% Pesquisa CNT/Sensus divulgada há pouco em Brasília mostra a candidata Dilma (PT) com 46%, José Serra (PSDB) com 28,1% e Marina Silva (PV) com 8,1% das intenções de votos. Não sabem ou não responderam, brancos e nulos representam 16,8%. Neste levantamento foram apresentados aos entrevistados todos os candidatos que disputam a sucessão de Lula. Se as eleições fossem hoje, Dilma venceria no primeiro turno. Em comparação com a última pesquisa estimulada CNT/Sensus do início de agosto, Dilma subiu 4,4%, Serra caiu 3,5% e Marina teve queda de 0,4%. Na pesquisa espontânea (em que não é apresentado o nome do candidato), Dilma tem 37,2 %, Serra 21,2 %, Marina 6 %. Os demais candidatos não atingiram 1%. Lula também foi citado por 2,1% dos entrevistados. No último levantamento realizado no início de agosto, a pesquisa espontânea apontava Dilma com 30,4%; José Serra 20,2%; Marina Silva 5,0% e Zé Maria 3,0%. Em u

Eleição não depende mais de Serra

O resultado da pesquisa Datafolha apontando a disparada de Dilma Rousseff, que agora se posiciona 17 pontos percentuais acima de José Serra e poderia levar a eleição já no primeiro turno é um marco na campanha. A partir de agora, Dilma só não será a próxima presidente do Brasil se errar muito. Já não depende mais dos acertos de Serra, mas dos erros da candidata petista. Sim, porque Serra pode fazer tudo certo e ainda assim perder a eleição - inclusive no primeiro turno. Com tamanha dianteira, Dilma só perde se fizer muita bobagem. Muita mesmo. Um amigo do blog escaldado em campanhas revelou neste final de semana: olha, ela precisa fazer muita besteira para perder esta eleição. E o problema todo, para o PSDB, é que não bastassem os acertos da brilhante propaganda eleitoral de Dilma, o marketing de Serra é todo errado e errático. Afinal, Serra é amigo de Lula ou seu opositor? Este nó está na cabeça de todos os eleitores que assistem o horário eleitoral. Não dá para ser as duas coisas. O

Portelinha tucana

A favela cenográfica apresentada no programa eleitoral de José Serra (PSDB) já se tornou o primeiro "fato político" da reta final da campanha deste ano. Se continuar assim, o povão vai começar a chamar o candidato tucano de Juvenal... Durante o debate desta quarta-feira, Serra evitou o assunto, ao ser questionado por Marina Silva. Mas coçou a cabeça e demonstrou irritação. O que o marqueteiro Luiz Gonzalez deve ter ouvido do chefe não está escrito. É, foi mal...

Datafolha, cartomantes e realejos

Está cheio de gente por aí vaticinando que a eleição presidencial acabou, vai dar Dilma Rousseff mesmo, não tem mais jeito. E está cheio de gente por aí dizendo também que o Datafolha não vale nada porque em 2006 Lula estava bem à frente de Geraldo Alckmin neste mesmo momento da campanha, e dali para frente Alckmin subiu muito e Lula não ganhou um único voto. Ou então, o que é pior, que o Datafolha só deu o que deu porque não "captou" a performance de Serra no Jornal Nacional. Bem, há argumentos para todos os gostos e este blog lamenta dizer que estão quase todos furados. Em primeiro lugar, a eleição não está decidida ainda. O horário eleitoral na televisão e no rádio é fundamental e decisivo. Se a propaganda de Dilma for um desastre, se a candidata chamar eleitor de burro, como fez Ciro Gomes, se for flagrada com R$ 2 milhões em cash, como ocorreu com Roseana Sarney, é óbvio que perde a eleição, talvez até no primeiro turno. Se nada disto ocorrer, porém, a tendência é mesmo

Homenagem

Abaixo, o texto escrito e lido pelo autor destas Entrelinhas na missa de sétimo dia do professor Luiz Eduardo Magalhães, realizada no domingo, no Colégio Santa Cruz. É um texto bem pessoal e particular, reproduzido aqui a pedidos de alguns amigos que o ouviram durante a missa. Na sexta-feira passada, o meu pai, depois de retomar uma conversa que havíamos tido dias antes, sobre literatura, imprimiu algumas poesias e um aforismo que estavam arquivados em seu computador e me deu as cópias. Uma das poesias, de autoria de Manuel Bandeira, leva o título de Consoada e diz o seguinte: Quando a Indesejada das gentes chegar (Não sei se dura ou caroável), talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga: - Alô, iniludível! O meu dia foi bom, pode a noite descer. (A noite com os seus sortilégios.) Encontrará lavrado o campo, a casa limpa, A mesa posta, Com cada coisa em seu lugar. *** Meu pai deixou o campo lavrado, a casa limpa, cada coisa em seu lugar. Mas muito mais importante do que isto foi ter