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Mostrando postagens de maio, 2009

Marlos é seleção

Pausa esportiva do dia: bastou Muricy Ramalho sacar Jorge Wagner do time e o tricolor do Morumbi trucidou o Cruzeiro com facilidade. O grande nome do jogo - guardem, pois é complicado - foi Marlos , a única contratação do São Paulo para o resto da temporada. Pelo visto, única e suficiente. O rapaz sabe o que fazer com a redonda, dribla bem, tem ótima visão do jogo (basta ver o passe que deu no gol de Borges, o segundo da tarde) e potencial para ocupar logo mais o lugar de Elano na seleção nacional. Quem dava o tricolor como morto que se cuide. Rumo ao hepta...

Kotscho: manipulações sobre o 3° mandato

Muito boa a reflexão do jornalista Ricardo Kotscho, publicada em seu blog . Na íntegra para os leitores do Entrelinhas . Metade do eleitorado já apóia 3º mandato Dei o título acima a este post apenas para demonstrar como é possível, a partir das mesmas informações, dar manchetes completamente diferentes, com o sinal trocado. Os editores da Folha de S. Paulo preferiram destacar que “3º mandato de Lula divide o país _ Proposta tem o apoio de 47% e é rejeitada por 49%, revela Datafolha; popularidade do presidente sobe”. Leitores desavisados sobre os critérios editoriais da nossa grande imprensa poderiam inferir, a partir da manchete da Folha, que a luta de Lula por um terceiro mandato estaria dividindo o país, como se esta proposta estivesse para ser votada no Congresso Nacional e dominasse as conversas nas ruas. Como sabemos, não se trata de uma coisa nem de outra. Quase toda semana, como na última, faz anos que Lula descarta a possibilidade de um terceiro mandato. E a tentativa feita qu

Lula e a democratização da propaganda

A Folha de S. Paulo também publica neste domingo uma matéria muito interessante sobre os gastos da propaganda do governo Lula. O que a Folha vê como negativo este blog reputa muitíssimo positivo. A questão é simples, conforme se pode ver abaixo. Com praticamente o mesmo dinheiro, o governo Lula anunciou em mais de 5 mil veículos de comunicação. Durante a gestão de Fernando Henrique, eram apenas 500 os beneficiados. A Folha sustenta que esta prática não é condizente com as regras de mercado e cita exemplos da Fiat e Itaú, que publicam anúncios para menos de 200 veículos. De fato, o governo Lula não obedece às regras de mercado, o que é a melhor notícia que se pode ter nesta área. Com a maior distribuição dos recursos de propaganda, na prática o governo fomenta a democratização dos meios de comunicação. Antes, só os grandões levavam o meu, o seu, o nosso dinheirinho, impedindo o crescimento de outras publicações. Agora, jornais regionais e pequenos também levam e podem se tornar compe

Datafolha: coitada da oposição...

Aprovação recorde de Lula, crescimento da candidatura de Dilma Rousseff e aumento do apoio à tese do terceiro mandato. Tudo isto em meio a tal "maior crise da história do capitalismo". É o que revela a pesquisa Datafolha publicada neste domingo na Folha de S. Paulo . Parece incrível e de fato é incrível. O que sobra para a oposição? O bom desempenho do governador José Serra (PSDB), sem dúvida. Ainda na liderança para a sucessão de Lula, Serra vive uma certa ilusão - seu recall é tamanho que só na campanha vai dar para saber como o povo reagirá ao entender que ele é o principal candidato da oposição, coisa que ainda não está clara para o povão. É evidente que Dilma vai subir muito mais e embaralhar o jogo - se o candidato fosse Lula, a eleição nem teria graça, conforme atestam os números da pesquisa espontânea, na qual o presidente tem 27% das intenções de voto contra 5% de Serra. Na verdade, o grande enigma do cenário captado pela pesquisa Datafolha é a questão da crise. Af

Bom artigo sobre o fim da GZM

Do portal Comunique-se , mais um interessante balanço sobre a Gazeta Mercantil . O fim de um jornal melhor que os seus donos, por Thales Guaracy Thales Guaracy (*) A imprensa anda de luto pela Gazeta Mercantil, o jornal que vem estertorando nas mãos da CBM, Companhia Brasileira de Multimídia, de Nelson Tanure. Seu fim não se dá pela crise da imprensa, que vai abalando grandes jornais do mundo, a começar pelo New York Times, nos Estados Unidos, com a prevalência crescente da internet sobre a mídia impressa. É apenas um caso de má administração e incompreensão da natureza de um negócio. Com a Gazeta, vai se encerrando parte da história do jornalismo brasileiro, mas ela ainda nos dá uma lição, sua última contribuição para o futuro. Comecei a trabalhar na Gazeta em 1986, recém-saído da faculdade, depois de rápido estágio na TV Bandeirantes. Instalada num edifício da rua Major Quedinho, a Gazeta era um jornal venerável, considerado leitura obrigatória no mundo profissional. Sua circulação e

Cesar Maia revela que Lula sobe no RJ

Está muito interessante e informativo o artigo do ex-prefeito Cesar Maia na Folha de S. Paulo deste sábado. Como ele é um prócer do DEM, os dados sobre a popularidade do presidente Lula no Rio são insuspeitos. E, afinal, por que Lula não para de crescer na avaliação popular? O blog aceita respostas... É a economia, estúpido? A PESQUISA GPP de 16 e 17 de maio no Estado do Rio mostrou níveis de aprovação de Lula que nunca antes no Rio se havia visto. Quando pesquisas nacionais apontavam níveis superiores a 70% (2008), a avaliação "ótimo-bom" de Lula na capital do Estado não chegava a 50%. Nessa última pesquisa, obteve no Estado 65% -na capital, 59%; na Baixada (popular), 74%; no interior industrial, 72%; no interior, 65%. As avaliações do governador permanecem entre 30% e 35%, apesar de feéricas campanhas publicitárias na TV, colagem em Lula e a boa vontade da imprensa local. Lá se vão oito meses da crise econômica, com dados graves de desemprego, quebra de empresas e um futuro

Diversão garantida

O governador José Serra (PSDB) é um rapaz antenado e já tem um Twitter, avisa um atento leitor. Este blogueiro foi lá ver o que escreve o "futuro presidente do Brasil": "No 2° tempo, o Nacional só mandou uma bola no gol do Palmeiras. E marcou, num lance besta. Calou-se o estádio. Lembrei a Copa de 50." Está sobrando tempo, governador?

DEM quer Serra na rua (fazendo campanha)

Boa apuração do repórter Josias de Souza, da Folha de S. Paulo , reproduzida abaixo. É fato: o governador José Serra está se escondendo do debate público. Acha que pode ganhar a eleição de 2010 da mesma maneira que venceu em 2006 o governo de São Paulo: sem dizer o que vai fazer, sem programa, sem discurso. A verdade é que Serra venceu com facilidade a disputa pelo palácio dos Bandeirantes porque enfrentou um dos piores quadros petistas - o senador Aloizio Mercadante, um verdadeiro mico em loja de louças da política nacional. O DEM, portanto, está com a razão, pois a eleição presidencial é uma parada muito mais dura. Sim, Dilma Rousseff não é uma candidata "natural" à sucessão do presidente Lula, mas nem de longe poderia ser comparada a Mercadante. Dilma tem compostura, pegada de boa administradora e um discurso coerente. Mal comparando, Serra em 2006 disputou a corrida com um Barrichelo da política (garantia de vitória para o adversário), agora pode não pegar um Ayrton Senna

Coisa fina

Mais uma do blog Coturno Noturno, do tal coronel ultradireitista, para os leitores terem ideia do que vai pela cabeça dessa gente. Desta vez, o que é muito raro, Fernando Henrique está coberto de razão - o mínimo que se espera de uma autoridade com bom senso é discutir a questão das drogas para minimizar a violência no país - são 50 mil homicídios por anos no Brasil, a maior parte relacionada ao tráfico de drogas... FHC e a sua marcha da maconha. E Fernando Henrique Cardoso continua a sua marcha particular em favor de uma nova postura global frente à maconha. Agora está Londres para participar de um evento da Comissão Latino-Americana para Drogas e Democracia. O ex-presidente afirmou ao diário britânico The Guardian, um dos mais influentes do país, que é chegada a hora para uma "mudança de paradigma" no debate sobre as drogas. "A guerra contra as drogas é baseada na corrupção. Como as pessoas podem acreditar na democracia se a regra da lei não funciona? Os usuários dever

Edição de colecionador

Já está nas bancas o que se supõe ser a última edição do jornal Gazeta Mercantil . A menos que Luiz Fernando Levy consiga um novo interessado na marca nos próximos dois meses, o jornal morreu. De morte matada, é bom dizer...

Última edição da GZM sai amanhã

Está no Portal Imprensa. É triste, mas parece que a última edição da Gazeta Mercantil sai mesmo amanhã, dia 29. Uma história que começou em 1920 termina de forma melancólica, mas nada surpreendente. Uma pena, até porque por melhor que seja o Valor Econômico - e o jornal é realmente muito bom -, é sempre interessante ter alguma concorrência por perto para evitar acomodação. E, mais ainda, uma pena pelos profissionais que ainda hoje fazem da Gazeta um jornal muito digno e de qualidade superior à média do mercado. Sem acordo, Gazeta Mercantil deixa de circular a partir 01/06 Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA Ficou acertado que todos os funcionários do diário entram em regime de férias remuneradas de trinta dias, que podem ser prorrogadas por mais trinta. O prazo tem valor de aviso prévio, caso nenhum acordo seja feito durante o período de recesso. Segundo informam representantes da CBM, a empresa tentará realocar os funcionários no Jornal do Brasil e em outras publicações da co

Economist: mídia no meio da tempestade

Texto longo, mas muito interessante. Publicado originalmente no Observatório da Imprensa . Para quem se interessa por mídia, leitura obrigatória. O NEGÓCIO DA NOTÍCIA No meio da tempestade Por The Economist em 28/5/2009; tradução de Jô Amado Talvez o indício mais certo de que os jornais estão à beira do abismo seja o fato de que os políticos, por tantas vezes seus alvos, estejam começando a sentir pena deles. No dia 9 de maio, Barack Obama terminou um discurso, que até teve algo de cômico, com uma defesa sincera de empresas sob ataque. Comissões da Câmara dos Representantes e do Senado realizaram audiências sobre o assunto no mês passado. O senador John Kerry, de Massachusetts, chamou os jornais de "espécie em risco de extinção". E é verdade. Segundo a American Society of News Editors, o emprego nas redações caiu 15% nos dois últimos anos. Paul Zwillenberg, da OC&C, uma empresa de consultoria, avalia que quase 70 jornais locais britânicos fecharam desde o início de 2008.

Choque de gestão do PSDB: mais um livro
impróprio é distribuído a crianças de 9 anos

Nem vale a pena comentar mais esta lambança da secretaria de Estado da Educação de São Paulo reproduzida abaixo, em matéria da Folha de S. Paulo . O que tinha de ser dito a este respeito já foi escrito aqui . Pelo visto, a área educacional tem tudo para virar o calcanhar de Aquiles do pré-candidato José Serra (PSDB) em 2010. Choque de gestão é isto aí, a desculpa da secretaria beira o ridículo... Livro para adolescentes é entregue a crianças em SP A obra, uma coletânea de poesias, tem frases como "Nunca ame ninguém. Estupre" Volume faz parte do mesmo programa da rede estadual de ensino que teve um livro recolhido por conter palavrão e conotação sexual FÁBIO TAKAHASHI DA REPORTAGEM LOCAL O governo de São Paulo enviou a alunos de terceira série (faixa etária de nove anos) um livro feito para adolescentes, que possui frases como "nunca ame ninguém. Estupre". A coletânea de poesias faz parte do mesmo programa de melhoria da alfabetização que teve um livro recolhido por

Ironias da política

Só falta acontecer o que está abaixo, em matéria da Folha Online: o PT derrubar a proposta de terceiro mandato para Lula. O presidente não é nenhum bobo, sabe fazer dos limões uma bela limonada. Se a matéria tramitar, for à votação e cair com o voto petista, Lula terá conseguido mais uma bela diferenciação em relação ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Afinal, um pagou para aprovar a sua própria reeleição, outro terá mandado seu partido votar contra a tese que o beneficiava. Ficaria ruim para a oposição, que perderia mais um "argumento" - o de que o PT e Lula não prezam a democracia. Afinal, mudar a regra do jogo durante o jogo é feio e foi feito sob o mandarinato de FHC, com apoio entusiasmado do então PFL, hoje DEM. Coisas da política... PT diz que vai derrubar proposta da 2ª reeleição; PMDB defende respeito à vontade de Lula MÁRCIO FALCÃO- Os líderes dos partidos aliados criticaram a proposta do deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), que prevê a possibilidade de duas

Tirando o atraso

O blog esteve ontem, quarta-feira, com poucas atualizações porque o autor estava em Brasília participando de um evento muito interessante, promovido pelo ministério da Justiça, sobre mídia e segurança pública. O assunto será objeto de artigo para o Observatório da Imprensa na próxima terça (e republicado aqui). Nesta quinta, o Entrelinhas volta ao seu ritmo normal.

Sobre o jornalismo político

Mais um artigo do autor destas Entrelinhas para o Observatório da Imprensa . Na íntegra, para os leitores do blog. COBERTURA POLÍTICA Fatos, versões e as negativas das fontes Por Luiz Antonio Magalhães em 26/5/2009 Não é nada fácil fazer jornalismo político. Muita informação apurada não pode ser publicada porque as fontes não autorizam. Às vezes, porém, o repórter tem tanta certeza de que conseguiu um furo de reportagem que publica o que apurou, mesmo se suas fontes não avalizem a publicação da história. Há algumas semanas, o jornalista Kennedy Alencar, da Folha de S.Paulo, revelou ao país que os governadores tucanos Aécio Neves e José Serra tinham se acertado. Aécio teria assentido em ser o candidato a vice-presidente na chapa a ser encabeçada por Serra em 2010. A revelação caiu como uma bomba nos bastidores políticos, especialmente no PSDB. Os principais líderes do partido vieram a público para informar que a notícia de Kennedy não procedia. Aécio chegou a dizer que se tratava de u

O melancólico fim de um jornal

Outro artigo do editor destas Entrelinhas para a edição desta semana do Observatório da Imprensa . Desta vez, uma reflexão mais séria. Afinal, seriedade não é algo que a Veja mereça... Na íntegra, para os leitores do blog. IMPRESSOS EM CRISE Gazeta Mercantil , um final melancólico Por Luiz Antonio Magalhães em 26/5/2009 O último a sair vai acabar se esquecendo de apagar as luzes, tantas foram as vezes que no meio jornalístico se falou na decadência e no iminente fechamento do jornal Gazeta Mercantil. Agora, aparentemente, o desenlace de uma história que começou em 1920 está próximo, cada vez mais próximo. Na segunda-feira (25/05), um comunicado publicado na primeira página da própria Gazeta informava que o grupo que atualmente controla o jornal – Editora JB S.A., de propriedade do empresário Nelson Tanure – decidiu rescindir o contrato de arrendamento da marca Gazeta Mercantil e devolver o comando do jornal ao antigo dono, Luiz Fernando Levy. No mesmo dia, Levy avisou a redação que n

Veja e não coma...

Abaixo, mais um artigo do autor do blog para o Observatório da Imprensa . Sobre a revista Veja, esta maravilha do jornalismo brasileiro. LEITURAS DE VEJA 42 páginas para perder peso, tempo e inteligência Por Luiz Antonio Magalhães em 26/5/2009 A revista Veja desta semana (edição 2114, data de 27/05) dedica a sua capa a uma reportagem de incríveis 42 páginas editoriais (considerando os anúncios, são 57 páginas) intitulada "Emagrecer pode ser uma delícia". Sim, deve ser uma delícia, até porque a concorrente Época também deu capa, na semana anterior (edição 574, de 16/5), para matéria bastante parecida – "Comer para viver melhor". No caso de Veja, porém, trata-se de um arrazoado que ganhou um status diferenciado, qual seja o de "Especial Mulher". É claro que os homens são mais gulosos e relapsos, mas não parece ter sido este o critério da Redação para a identificação da pauta com o gênero feminino. Ao longo das 57 páginas do tal "Especial Mulher", o

Levy anuncia o fim da Gazeta Mercantil

O empresário Luiz Fernando Levy informou à redação da Gazeta Mercantil , na tarde desta segunda-feira, que não pretende aceitar a devolução do jornal, anunciada na primeira página da Gazeta pelo também empresário Nelson Tanure, dono da editora JB S.A., atualmente responsável pela edição do diário econômico. Segundo informação de jornalistas da GZM , na prática a decisão de Levy significa o fim do jornal, que deverá ser descontiuado a partir de 1° de junho.

Garotinho livre para voar

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho deixa oficialmente amanhã o PMDB para integrar o PR. Deve carregar alguns correligionários, outros permanecerão peemedebistas por causa da legislação da fidelidade partidária. Como Garotinho não tem mandato, ele pode se mover livremente, pois não perde cargo algum. O que se diz nos bastidores político do Rio é que Garotinho mudou de legenda para poder disputar o governo do Estado. Justo, até porque já faz tempo que ele perdeu o controle do PMDB local para Sergio Cabral, portanto dificilmente teria a legenda para concorrer, mesmo que Cabral se tornasse candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff. É claro que tudo faz muito sentido, mas há uma hipótese alternativa que pouca gente leva em consideração. Se a crise financeira mundial se agravar e/ou tiver um repique forte em 2010, Garotinho pode perfeitamente mudar os seus planos e disputar a presidência da República. É certo que ele saiu muito chamuscado na última campanha, qua

Kotscho, Serra e a arte da delação

No Balaio do Kotscho , um bom artigo sobre a promoção do dedo-durismo pelo governo do Estado de S. Paulo. Na íntegra, para os leitores do Entrelinhas . Caça aos fumantes convoca dedo-duros Que maravilha! Está oficialmente aberta a temporada de caça aos fumantes. A lei antifumo do governo Serra só entrará em vigor no próximo dia 7 de agosto, mas quem não tiver mais nada para fazer pode desde já pegar em armas e se alistar na grande cruzada contra o cigarro. “Governo Serra vai estimular `dedo-duro´na lei antifumo”, diz o título do caderno Cotidiano da Folha de domingo, acrescentando logo abaixo: “Clientes poderão enviar até fotos para denunciar desrespeito à legislação”. Comandante-em-chefe das forças da lei, o secretário da Justiça, Luiz Antonio Marrey, dá a senha _ ”serão admitidos todos os meios de prova lícitos em direito” _ e convoca suas tropas: “É importante que as pessoas defendam os seus direitos e exijam que ninguém fume em locais fechados”. Como se fosse necessária uma convoc

Tanure desiste da Gazeta Mercantil

O comunicado abaixo saiu na primeira página da edição da Gazeta Mercantil que está nas bancas nesta segunda-feira. Na prática, o significado do comunicado é simples: Nelson Tanure, dono da editora JB S.A., está devolvendo a GZM ao antigo dono, Luiz Fernando Levy. O jornal poderá ser descontinuado se Levy não aceitar a devolução. Em entrevista ao jornal gaúcho Já , na sexta-feira, 22/05, o ex-dono da Gazeta afirmou que não gostaria de retomar o comando do jornal: “'Infelizmente está acontecendo, mas é bem complicado. O Tanure quer devolver, mas é uma coisa unilateral, por enquanto. No fundo a gente não desliga da Gazeta, mas pra mim é definitivo: a hipótese da minha participação não existe. É uma decisão pessoal, familiar. Não vou ter ações de uma empresa de comunicação!' Prossegue Levy: 'Algum tipo de solução vai ter que ter. Nada comigo. Evidentemente há esse espírito de renascer, eu estou disposto a contribuir. Mas tem que ver o que vai ser, não pode ser pior do que j

Leitoa não aguenta mais o presidente Lula

O que vai abaixo é o parágrafo final do artigo da colunista Míriam Leitão publicado no jornal O Globo . Não valeria a pena reproduzir o artigo inteiro, repleto de barbaridades contra o presidente, o trecho final deixa claro onde ela quis chegar. "Na falação turca, Lula mandou os jornalistas viajarem mais. Os que cobrem a Presidência não fazem outra coisa nos últimos anos. O presidente está convencido de que é o único governante que tem grandeza. Até Pedro II, hoje com suas virtudes reconhecidas pelos republicanos, foi tratado com desprezo e atingido pelas farpas de Lula, o Grande. Seus impulsos, cada vez mais incontidos, mostram que qualquer minuto de seu mandato, além dos oito anos previstos em lei, seria excessivo." Como diria Roberto Jefferson, Lula parece provocar na jornalista global os instintos mais primitivos. Ora, a popularidade do presidente contradiz a idéia de que "qualquer minuto" de seu mandato seja excessivo, mas a colunista apresenta a sua "tes

A nova estratégia de Serra

O leitor Edu Marcondes manda o seguinte recado: a meteórica subida de Dilma nas pesquisas após o uso da "peruquinha básica" já provocou mudanças na estratégia tucana para a eleição de 2010. Diz Edu: "Visando ganhar simpatias no eleitorado, o governador José Serra mandou produzir cartazes com novo visual. Com exclusividade, conseguimos uma prova da gráfica", reproduzida abaixo:

Simão: Serra só sabe proibir

Está hilário o trecho reproduzido abaixo, retirado da coluna de José Simão publicada hoje na Folha de S. Paulo . Simão está coberto de razão. Que nós, paulistas, merecemos um governador assim, vá lá, é o estado mais conservador do país. O que não dá é para imaginar, por exemplo, um nordestino admitindo a ingerência de um presidente da República em suas festas juninas. Do jeito que a coisa vai, Serra proibirá chopp na orla do Rio, vetará o chimarrão nas repartições públicas federais do Rio Grande do Sul, acabará com a pesca no Pantanal. Ok, a Dilma também é sisuda, mas o governador de São Paulo é exatamente a antítese do jeito festeiro e alegre do brasileiro. Este blog não duvida da força eleitoral do governador, mas aposta que este tipo de medida será usada na campanha do ano que vem. Se bem trabalhadas, as peças publicitárias poderão caracterizar Serra como autoritário - "o homem que proíbe" ou algo do tipo. A seguir, o texto de José Simão: O Serra escova os dentes com vina

Assim é muito fácil...

A observação abaixo está no blog do jornalista Luis Nassif e é muito interessante. Pode até ser que Kennedy Alencar tenha razão - o autor destas Entrelinhas admira o trabalho do repórter da Folha , sempre bem informado e atento –, mas no episódio em questão a coisa ficou realmente ruim para Kennedy. Não há como comprovar (nem desmentir) a versão que o repóter apurou. Em casos como este, só há uma coisa a fazer: esperar. Se os fatos mostrarem que a versão estava correta, palmas para Kennedy. Do contrário, ninguém nunca saberá se a aproximação entre Serra e Aécio realmente existiu e depois não vingou ou se simplesmente jamais aconteceu. De qualquer forma, é importante notar a coragem de Kennedy ao sustentar a sua apuração - tem muita gente batendo no repórter da Folha atualmente, até por razões bastante obscuras. A inverdade que virou inmentira Por André Leite Assim até minha avó pode ser colunista de política. Kenney Alencar anunciou com estardalhaço que Aécio tinha aceito ser vice de

Poupança: oposição tomou doril?

Sumiu do noticiário as críticas dos líderes oposicionistas ao "confisco" do governo Lula nas cadernetas de poupança. E sumiu por uma razão simples: a oposição percebeu que o discurso não estava colando. Dia após dia, os líderes do DEM e PSDB foram deixando o assunto de lado e de repente nem o PPS manteve o assunto na pauta. Mas no ano que vem, podem apostar, o impoluto e probo deputado Raul Jungmann (PPS-PE) virá a público dizer que ele próprio e oPPS "impediram o confisco" do malvado Lula na poupança. Dá até pena uma oposição tão fraquinha...

Torres Freire: a lógica do terceiro mandato

O artigo abaixo, do jornalista Vinicius Torres Freire, da Folha de S. Paulo , é muitíssimo interessante. O autor destas Entrelinhas não concorda com tudo que Vinicius escreve, mas reputa o colunista da Folha como um dos melhores e mais lúcidos do país. Assim, vale a pena ler o artigo até o final, ainda que para elaborar um argumento contrário ao que ele escreve. A nova política da crise econômica Engenharia política domina debate eleitoral em ano de recessão porque a tensão social diminuiu nos anos Lula A ENGENHARIA política passou a dominar o debate eleitoral num ano em que a economia deve apresentar seu pior desempenho em duas décadas. O mundo político trata agora de Lula 3, referendo, extensão de mandatos, mudança de prazos de filiação política, recomposição de alianças e de raras candidaturas alternativas. Não é mero zunzum. A política politiqueira tem estado reunida a fim de rever estratégias para 2010. O imprevisível da silva, a doença de Dilma Rousseff, obviamente desencadeou o