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Mostrando postagens de agosto, 2006

Lula sobe 5 pontos e vai a 50% no Vox Populi

Acaba de ser divulgada mais uma pesquisa sobre o cenário da disputa presidencial, realizada pelo instituto Vox Populi para a revista Carta Capital . Se as eleições fossem hoje, Lula se reelegeria no primeiro turno, batendo Geraldo Alckmin (PSDB) com 25 pontos percentuais de diferença. Lula teria 50% do total contra 25% de Alckmin. No levantamento anterior do instituto, Lula tinha 45% e Alckmin, 24%. Heloísa Helena caiu de 11% para 9% e Cristovam Buarque (PDT) subiu de 1% para 2%. Os outros candidatos não atingiram 1% das intenções de voto. Votos em branco, nulos, ou eleitores que não opinaram somam 14%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 2005 eleitores em 121 municípios brasileiros. A pesquisa está registrada sob o protocolo 14782/2006.

Para lembrar Chico Anysio

Charge do Agê que estará na edição desta sexta-feira do DCI

Jorge Rodini: coitado dos marqueteiros!

Em mais uma colaboração para este blog, Jorge Rodini, sócio do instituto Engrácia Garcia, comenta a diferença entre as pesquisas feitas pelos institutos Sensus e Datafolha – Geraldo Alckmin aparece com 19% no Sensus e 27% no Datafolha. Leia a seguir o comentário de Rodini. O eleitor mais informado deve estar confuso ao notar a grande diferença entre as pesquisas dos institutos Sensus e Datafolha. Fico a imaginar qual foi a reação de Geraldo Alckmin ao receber, no final da manhã de terça-feira, o resultado da Sensus. Pavor, desânimo, início de depressão? E seu marqueteiro, então... Deve ter pensado na hora: estratégia errada, devo bater ou devo seguir a mesma linha? Enquanto a casa caía, deve ter havido uma alegria incontida na morada palaciana. Uma euforia, a mesma sensação ao ver nosso time ganhando do maior rival por 5 a 2, faltando meio tempo para acabar o jogo decisivo... Na noite do mesmo dia, porém, saiu o resultado Datafolha. Alckmin oscilou positivamente dois pontos dentro da

Alckmin continua caindo em São Paulo

Se o PIB não está ajudando o presidente Lula, o eleitorado de São Paulo também parece reagir mal às críticas de Geraldo Alckmin ao candidato petista. Depois que começou a bater em Lula no programa eleitoral, o tucano perdeu 3 pontos percentuais no Estado de São Paulo, revela pesquisa que será divulgada nos próximos dias. A diferença entre os dois está agora em 7 pontos, a favor de Lula. Há uma semana, essa diferença era de 4 pontos. Há um mês, quem estava na frente era Geraldo Alckmin, com dianteira de 3 pontos percentuais.

Queda de Helena é problema para Alckmin

O candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, recebeu com alívio o levantamento do Datafolha divulgado ontem, que o colocou com 27% das intenções de voto contra 50% de Lula. Ainda é uma diferença grande, mas menor do que a apontada pelo instituto Sensus (51% a 19%). Porém, o Datafolha confirmou uma tendência que, a se confirmar nos próximos dias, pode ser fatal para Alckmin: a queda de Heloísa Helena. Se a candidata do PSOL não reagir, é lícito supor que termine a campanha com algo em torno de 5%, que deve ser o eleitorado genuinamente de extrema-esquerda do Brasil. Hoje, Helô tem cerca de 10% porque conquistou uma parcela da burguesia que está inconformada com "tudo que está aí" e diz que votará na senadora alagoana. À medida que Heloísa explica seu projeto para o Brasil, no entanto, esse tipo de eleitor se assusta e repensa seu voto. A tendência é que parte do eleitorado de Heloísa migre para Alckmin, apenas para tentar derrotar Lula, e outra parcela aca

Wagner Iglécias: um programa horizontal

Em mais uma colaboração para este blog, o professor Wagner Iglécias analisa o programa do governo Lula, lançado nesta terça-feira, em São Paulo. A seguir, a íntegra do artigo. O programa de governo de Lula Na semana em que as pesquisas apontam para o aumento da probabilidade de que venham a conquistar a reeleição já em primeiro turno, Lula e o PT lançam o programa de governo para um eventual segundo mandato. É um documento de características mais horizontais do que verticais. A horizontalidade está no rol de temas abordados, que vão da reforma política à modernização da legislação penal, da conclusão da criação da Super Receita ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde, dos direitos das minorias étnicas à duplicação da malha rodoviária. A verticalidade da proposta, que residiria em metas concretas e factíveis de serem alcançadas num novo mandato de quatro anos, não é tão clara. Apesar de poder ostentar o inegável trunfo da criação, durante seu governo, de 5 milhões de empre

Voa, Geraldinho, voa...

Desespero da oposição começa a aparecer

O Datafolha ainda não confirmou os números do instituto Sensus, mas o desespero parece já ter tomado conta de algumas das mais importantes lideranças do PSDB e PFL. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falou em "botar fogo no palheiro"; o senador Álvaro Dias (PR) disse que já está mais do que na hora de mudar a postura da campanha de Alckmin; e o velho cacique baiano Antonio Carlos Magalhães vocifera impropérios na tribuna do Senado. Geraldo Alckmin, de sua parte, ficou com Santo Antônio de Pádua e evitou comentar as pesquisas: "quando não puder falar nada de bom, não diga nada", afirmou o ex-governador de São Paulo. O que está afligindo a oposição não é a derrota de Alckmin, que a maior parte dos líderes tucanos e liberais já dão como líquida e certa. O problema agora é o tamanho da derrota. Se Lula for reeleito no primeiro turno com mais votos do que teve no segundo turno de 2002, será uma consagração que só tem paralelo com o sucesso de Hugo Chávez na Venez

Lula vence no 1° turno com 62%, diz CNT/Sensus

Foi divulgado há pouco o resultado da primeira pesquisa do dia, do instituto Sensus, realizada para a Confederação Nacional dos Transportes. Na simulação de primeiro turno, Lula subiu 3 pontos para 51% das intenções de voto, Alckmin e Heloísa ficaram estáveis (19% e 8%). Em termos de votos válidos, descartando os brancos e nulos, o presidente Lula já chegou a 62% do total. No improvável cenário de segundo turno, Lula bateria o tucano por 56% a 30%. À noite, no Jornal Nacional , será divulgada a enquete do Datafolha. Se os números do Sensus forem confirmados na tela da TV Globo, Geraldo Alckmin terá mais uma semana turbulenta pela frente, tendo de lidar com a pressão dos aliados para que sua campanha parta para o tudo ou nada contra Lula. Ainda não dá para dizer que foi a pá de cal na candidatura de Alckmin, mas a falta de boas notícias para o tucano já começa a contaminar de pessimismo até os aliados mais empedernidos. Leia a seguir os detalhes sobre a pesquisa CNT/Sensus, em versão da

Só Plínio esquentou o debate paulista na Band

O signatário deste blog esteve ontem no debate realizado pela TV Bandeirantes entre os candidatos ao governo de São Paulo. Foi um programa sem grandes emoções, marcado pela ausência do tucano José Serra, líder nas pesquisas, que foge de debates como o vampiro foge da cruz. Os poucos momentos de confronto foram proporcionados pelo candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, que deixou o senador petista Aloizio Mercadante encostado nas cordas ao comparar os investimentos dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. O pastor Carlos Apolinário, do PDT, também se destacou ao usar quase todas as suas respostas para cobrar a presença de Serra e bater forte nos 12 anos de gestão tucana em São Paulo. Se as performances de Plínio e Apolinário foram as que mais chamaram atenção do público, é preciso também atentar para a estratégia de cada um dos candidatos e tentar perceber se os objetivos foram cumpridos. Muitas vezes, o candidato parece ter ido bem para olhos leigos, ma

Tudo que sobe cai

Charge do Agê que estará na edição de terça-feira do DCI

Semana começa complicada para Alckmin

O presidenciável tucano Geraldo Alckmin acaba de tomar mais um golpe duro: terminou há pouco a reunião do governador do Ceará, Lúcio Alcântara, também tucano, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro deve render boas imagens nos telejornais da noite e belas fotos nos jornais de amanhã. Na prática, o civilizado aperto de mãos entre Lula e Lúcio tem dois efeitos: por um lado, revela que boa parte do tucanato já abandou o candidato do PSDB e correu para o abraço do presidente quase reeleito; e de outro lado serve de antídoto contra eventuais ataques da campanha de Alckmin, que ficará em situação complicada se baixar o nível contra Lula, pois restará provado que há dois tipos de tucanos – os civilizados, como Lúcio, e os selvagens, como Alckmin e o Serra de 2002. Ademais, Lúcio, ao dizer que não é um traidor, mandou um recado diretamente ao presidente do PSDB, Tasso Jereissati, que no Ceará apóia Cid Gomes, o candidato de Lula no pleito. Leia baixo mais detalhes da reunião e

Heloísa cai e Lula venceria no 1° turno, diz Ibope

Mais uma pesquisa com números bons para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e especialmente ruins para Geraldo Alckmin (PSDB). Desta vez, o levantamento é do Ibope e foi feito para o jornal Estado de S. Paulo: Lula subiu 2 pontos e foi a 49% enquanto Alckmin oscilou 1 ponto, para 22%. A má notícia para o tucano é que Heloísa Helena caiu 3 pontos e ficou em 9%. Com essas mudanças, Lula subiu para 60% dos votos válidos e seria reeleito no primeiro turno. Mais detalhes sobre a pesquisa, abaixo, em matéria do Estadão . Lula sobe para 49%, Alckmin vai a 22% e Heloísa cai para 9%, diz Estado/Ibope Pesquisa Estado/Ibope mostra queda de Heloísa e aumento de quatro pontos na diferença entre Lula e os demais Carlos Marchi SÃO PAULO - A 34 dias das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vive num mar de rosas e o oposicionista Geraldo Alckmin (PSDB) entra num redemoinho que pode deflagrar uma crise em sua campanha: pesquisa Estado/Ibope que foi a campo entre quarta e sexta-feira

Folha endurece o jogo para tentar evitar a reeleição do presidente Lula no primeiro turno

A edição desta sexta-feira da Folha de S. Paulo já reflete a postura de seu diretor de redação, Otavio Frias Filho, explicitada em artigo publicado ontem no jornal. Otavio escreveu, com todas as letras, que considera a eleição de Lula já no primeiro turno uma "anistia" do povo ao presidente. Parece pouco? Tem mais: diz Otavio que " se o veredicto for esse, dispensando o segundo turno, a afoiteza do eleitor terá prejudicado a qualidade democrática desta eleição." O que ele entende por "qualidade democrática" não está claro, mas claríssimo está que neste país, como gosta de dizer o presidente Lula, é preciso ouvir a opinião do diretor de redação da Folha para saber se a eleição deve decidida no primeiro ou segundo turno... No caso de São Paulo, onde o candidato das Folhas pode levar no primeiro turno, porém, a "qualidade democrática" do pleito está certamente garantida, pois Otavio nem mencionou o assunto. O diretor passou o pito e o pessoal da r

A volta dos que não foram...

Charge do Agê, que estará na edição do DCI de segunda-feira

Jorge Rodini: o messianismo do presidente

Em sua segunda colaboração para este blog, Jorge Rodini, sócio do instituto de pesquisas Engrácia Garcia, comenta o favoritismo de Lula na campanha deste ano. Rodini vê um traço de messianismo no presidente e revela as fragilidades que a campanha de Alckmin não está aproveitando até aqui. Analisando pesquisas quantitativas e qualitativas no País todo, podemos concluir que Lula é o ovo Messias para os Nordestinos.Sua pregação é ouvida da Bahia até o Maranhão, passando pelo Sertão, pelo Agreste e pela Zona da Mata. Especialmente para os mais desassistidos, o presidente se revelou alguém muito preocupado com suas mazelas. Lula oferece, a todo instante, um pouco de conforto material e muito de presença física e carisma pessoal.Para quem tem tão pouco e minguadas esperanças, esses gestos são alentadores, gerando um sonho longíquo para um Povo distante de informação, de educação, de saúde e de cidadania. A contradição mais reveladora desta liderança frágil é que os próprios nordestinos

Uma imagem vale mais do que mil palavras

O blog do Noblat deu primeiro, mas não dá para não reproduzir. É a imagem do dia, sintetiza o momento de Geraldo Alckmin. A foto é do repórter Jonne Roriz, da Agência Estado.

Serra cai; Mercadante e Quércia avançam

A matéria abaixo estará no DCI desta sexta-feira. A análise dos pesquisadores é de que Serra ainda leva no primeiro turno, mas se a campanha continuar como está, o governador de São Paulo só será conhecido dia 31 de outubro, na segunda votação. A conferir. Aloizio e Quércia sobem e José Serra cai, revela pesquisa Os candidatos a governador de São Paulo Aloizio Mercadante (PT) e Orestes Quércia (PMDB) continuam crescendo na preferência dos eleitores, enquanto o tucano José Serra está em queda. É o que revela a 3ª rodada da pesquisa DCI/Engrácia Garcia, realizada entre 19 e 22 de agosto com 2.000 eleitores e registrada com o número 305921/20066 no TRE-SP. De acordo com o levantamento, Mercadante subiu de 15,6% aferidos na semana anterior para 18,2% e Quércia foi de 12,9% para 13,8%. Já o tucano José Serra caiu de 49% para 47,9%. O candidato do PDT, Carlos Apolinário, oscilou de 1,5% para 1,2%. Todos os demais candidatos somados não ultrapassaram 1% e 7,5% dos entrevistados afirmaram q

Lula amplia vantagem sobre Alckmin no Paraná

Mais uma pesquisa boa para Lula, desta vez no Paraná. Números abaixo, em matéria reproduzida da Agência Estado. Pesquisa mostra que Lula tem 41% das intenções de voto e Alckmin 30% Evandro Fadel CURITIBA - O início do horário eleitoral gratuito aparentemente foi mais benéfico para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, no Paraná. Pesquisa do Ibope, divulgada pelo jornal Gazeta do Povo , nesta quarta-feira, 24, mostra que ele ampliou a vantagem que tinha sobre o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, na corrida presidencial, em relação aos números do dia 6. Ambos subiram, mas enquanto Alckmin ascendeu de 28% para 30%, Lula saltou de 35% para 41%. Entre os 1.008 eleitores ouvidos entre os dias 20 e 22, 10% optaram por Heloísa Helena (PSOL), dois pontos porcentuais abaixo do que conseguira anteriormente. Cristovam Buarque (PDT) manteve o quarto lugar, passando de 1% para 2% das intenções de voto. A candidata do PRP, Ana Maria Rangel, co

Alckmin: "agora é para cima e para o alto"

Charge do site do Lailson desta quinta-feira

Editorial do Estadão ajuda a explicar o recorde de popularidade do governo do presidente Lula

Ainda sobre as razões da crescente taxa de aprovação ao governo Lula, vale a pena refletir sobre o comentário abaixo, do jornalista Jasson de Oliveira Andrade. Realmente, o Estadão , alquimista desde a primeira hora, anda bem irritado com seu candidato que achava mais viável para derrotar Lula. Se perder o apoio da mídia, Alckmin caminha para uma situação bem complicada. Ademais, na semana que vem, Heloísa Helena começará a bater nos tucanos – até aqui o alvo principal foi Lula – e isto poderá se refletir nas primeiras pesquisas de setembro. Realmente é difícil explicar a popularidade do presidente Lula. Talvez possamos encontrar a explicação nesse pito que o Estadão , em Editorial, passou no Alckmin: "Querendo, mas aparentemente sem saber como, elevar o tom de suas críticas ao candidato à reeleição, Alckmin o chamaou na segunda-feira de "exterminador de empregos". Mais ou menos na mesma hora, a mídia noticiava que a geração de empregos com carteira assinada cresceu

Sozinho

A notinha abaixo, do Painel da Folha de S. Paulo de hoje, confirma a análise deste blog: Geraldo Alckmin está cada vez mais isolado e sua campanha já está fazendo água. Dá tempo de reverter este quadro? Ainda dá, mas será realmente muito difícil. Um homem só - Enquanto o noticiário discute se a propaganda de Geraldo Alckmin mudará ou não, o tucano assiste à rápida corrosão de seus apoios regionais, e um clima de desânimo contamina o comando da campanha. O presidente do PSDB, Tasso Jereissati, dedica-se no momento a um roteiro de dez dias pelo interior do Ceará, agenda algo incompatível com a missão de arbitrar os vários conflitos nos Estados. Jorge Bornhausen (PFL) passará a semana toda em Santa Catarina. Ontem, em Brasília, nem o candidato a vice acompanhou Alckmin. No início da noite, José Jorge não sabia se seria hoje o lançamento do pacote anticorrupção alardeado pelo candidato -ninguém o avisara. No QG semideserto, Alckmin se "reuniu" com Sérgio Guerra e Eduardo Jorge

Afinal, de quem é o recorde?

A aprovação recorde do governo, detectada na última pesquisa Datafolha, é um sinal importante sobre o humor dos brasileiros nesses tempos pré-eleitorais. O instituto aferiu que a soma de avaliações “ótimo” e “bom” dos entrevistados sobre o governo federal superou 52%. Foi a maior aprovação não apenas da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas de todos os presidentes da República desde Fernando Collor de Mello, quando o instituto Datafolha começou a fazer os seus levantamentos. Um recorde deste quilate será comemorado aos quatro ventos pelo governo, ainda mais em véspera de eleição, mas o que cabe aos analistas é tentar entender as motivações dos entrevistados. E a aprovação recorde é realmente algo difícil de explicar, pois poucos governos foram tão atacados como o de Lula – talvez apenas Fernando Collor de Mello tenha recebido mais críticas do que o atual presidente. Nesta semana mesmo, um ex-presidente da República de triste lembrança veio a público para dizer que cabi

No mundo da lua

A hora e a vez dos traidores

A matéria reproduzida abaixo foi publicada no DCI desta quarta-feira e revela alguns dos motivos pelos quais a candidatura do tucano Geraldo Alckmin não deslancha. Depois da pesquisa Datafolha divulgada ontem, o maior problema de Alckmin será conseguir manter alta a moral da sua tropa. Como se poderá ler a seguir, se os aliados do ex-governador já não estavam muito confiantes antes dos números favoráveis a Lula, agora, então, a taxa de confiança deve estar perto de zero... Geraldo Alckmin já perdeu o apoio de 5 aliados estaduais Eduardo Bresciani A formação de alianças fortes nos estados não tem garantido palanques ao presidenciável Geraldo Alckmin. Com a deserção do governador cearense Lúcio Alcântara (PSDB), são cinco os candidatos que se aliaram a PSDB ou PFL e simplesmente não apóiam Alckmin. Assim como Alcântara, Roseana Sarney (PFL-MA), Mendonça Filho (PFL-PE), Paulo Hartung (PMDB-ES) e Blairo Maggi (PPS-MT) lideram as pesquisas em seus estados e mantêm distância do tucano.

Cesar Maia: oposição se "auto-arrincou"

A interessante análise sobre os programas eleitorais é do prefeito Cesar Maia, do Rio de Janeiro, que jantou ontem com o candidato tucano Geraldo Alckmin. Maia deve ter dito tudo o que escreveu abaixo e mais um pouco. Se Alckmin vai seguir as instruções do "coach" carioca são outros quinhentos. Quem não gosta de Maia adora lembrar que a candidata dele ao governo do Rio, Denise Frossard, empacou nas pesquisas, apesar de seguir a linha do prefeito-marqueteiro. E O PROGRAMA-ELEITORAL? Lula e Alckmin voltaram a disputar a eleição para Prefeito do Brasil, com temas sócio-municipais-estaduais, como assistência social e ensino de primeiro e segundo graus. Até aqui não há candidato estadista. Quem se lembra da entrada do programa de Lula com Duda Mendonça com a tomada de cima numa sala de intelectuais e profissionais trabalhando, sente a diferença e a mudança de foco de presidente para prefeito. Uma tática defensiva cuja chance de desmontar seria muito grande pela fragili

Aprovação ao governo Lula bate recorde e presidente seria reeleito no 1° turno, diz Datafolha

As notícias não são realmente muito boas para o tucanato. Com o Datafolha desta terça-feira, cujos números seguem abaixo, Alckmin viverá o pior dos mundos: sua equipe de marketing dirá que está tudo sob controle e que é assim que ele vai crescer: devagar; e os aliados, especialmente do PFL, vão começar a exigir sangue. Alckmin, sempre tão "zen", pode sentir a pressão. Ainda nesta semana deverá sair mais uma pesquisa, do instituto Sensus. Emoções à vista, especialmente no ninho tucano. Lula tem 49% e Alckmin 25%, diz Datafolha A primeira pesquisa realizada pelo instituto Datafolha sobre o cenário de intenção de voto para presidente da República após o início do horário eleitoral mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, segue na liderança absoluta e mantém a chance de vencer o pleito já no 1º turno. Lula também obteve na pesquisa aprovação recorde de seu governo. Na intenção de voto dos eleitores entrevistados, o petista cresceu de 47%

A hora e a vez dos traidores

Charge do Agê que estará na edição de quarta-feira do DCI

Helô aceita apoio da burguesia paulista

O release reproduzido abaixo é mais um retrato de um país muito engraçado. Uma Mendes Caldeira apoiando Heloísa Helena até dá para entender – Lula também teve apoio na família, da psicanalista Eleonora –, mas a candidata do PSOL aceitar o apoio da ex-mulher do mensaleiro Valdemar Costa Neto é algo estranho. Ou não é? Maria Christina Mendes Caldeira apoia Heloisa Melena Em encontro na tarde deste sábado (19/08) na praça da Sé em São Paulo, Maria Christina Mendes Caldeira, candidata a deputada federal pelo partido verde, prestou o seu apoio à candidatura de Heloisa Helena a presidência da república. Maria Christina Mendes Caldeira entregou um ramo de flores a Heloisa Helena que, por sua vez, fez questão de agradecer o carinho e o apoio de forma pública a todos os presentes em frente a catedral da Sé. Não Vote Nulo. Vote Nelas. Este foi o slogan das candidatas, que lutam contra a corrupção, por uma reforma política e em defesa da mulher, entre outros pontos.

Aperitivo baiano antes do Datafolha: Heloísa passa Alckmin na terra de Antonio Carlos Magalhães

Hoje à noite, no Jornal Nacional , será divulgada mais uma rodada da pesquisa do Datafolha. A expectativa é grande, especialmente no tucanato. A nota abaixo, do blog do jornalista Josias de Souza, da Folha de S. Paulo , não é muito animadora para Geraldo Alckmin: trata-se do terceiro estado em que Heloísa Helena (PSOL) supera o candidato tucano – além da Bahia, em Alagoas e no Rio ela também está na frente de Geraldo. Se Heloísa ultrapassar Alckmin em algum momento da campanha, será engraçado assitir às justificativas do ex-governador e é certo que ele terá mais de uma desculpa na ponta da língua: "a campanha nem começou" ou "a pesquisa que vale é a do dia 1° de outubro" são algumas das possibilidades. HH passa Alckmin em pesquisa feita na Bahia Parece que vai se repetindo na Bahia algo que já aconteceu no Rio: o presidenciável Geraldo Alckmin escorrega para o terceiro lugar na preferência do eleitorado. Entre os baianos, depois de Lula agora vem Heloisa Helena. P

Cientista político afirma que o marqueteiro de Geraldo Alckmin está fazendo a coisa certa

Assim como tem gente que acredita em duendes, ainda há quem tenha a coragem de dizer, neste momento, que o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tem chances de ganhar as eleições deste ano no primeiro turno. Sim, é isto mesmo, no primeiro turno. E mais: sem mudar a orientação da campanha no rádio e televisão. O artigo abaixo, do cientista político Paulo de Moura, originalmente publicado no site do jornalista Diego Casagrande, não é uma gozação. Petistas, tremei: Geraldo vai ganhar, e a virada só acontecerá nos últimos dias, sem margem de recuperação para o presidente Lula. O MARQUETEIRO DE ALCKMIN PODE ESTAR CERTO 20.08, 17h56 por Paulo G. M. de Moura, cientista político Lula cometeu um erro ao cantar sua vitória em primeiro turno em entrevista nesse final de semana. Talvez tenha feito isso depois de ver as pesquisas qualitativas do Duda Mendonça aprovando seu programa de TV e o Ibope em que subiu um ponto e em que Alckmin e Heloisa Helena permaneceram estacionados. Confesso que contav

Só um deputado renuncia

Acabou o prazo e só o deputado federal Marcelino Fraga, do PMDB do Espírito Santo, renunciou. Confira os detalhes na matéria da Agência Estado, reproduzida abaixo. O Conselho de Ética da Câmara vai ter que trabalhar bastante até o fim do ano. Apenas um deputado renuncia; conselho processará citados O deputado federal Marcelino Fraga (PMDB-ES) foi o único parlamentar a renunciar, até a meia-noite desta segunda-feira, 21 Denise Madueño e Rosa Costa BRASÍLIA - Depois de um revés no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Marcelino Fraga (PMDB-ES) foi o único parlamentar a renunciar, até a meia-noite desta segunda-feira, 21. Este era o prazo dado pela mesa diretora da Câmara para que os acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias deixassem o cargo. Até agora, apenas Coriolano Sales (PFL-BA) renunciou ao mandato e, portanto, seu processo será arquivado. Fraga entrou com recurso no STF pedindo para que fosse determinado o trancamento de um inquérit

Até agora, nenhuma renúncia

Os deputados federais acusados de envolvimento no escândalo da máfia das ambulâncias, investigados pela CPI dos Sanguessugas, parecem resistir à tentação de renunciar ao mandato para concorrer nas eleições de outubro sem o risco de serem cassados no meio do caminho e, assim, perderem os direitos políticos. Até agora, nenhum sanguessuga entregou a carta de renúncia à Mesa da Câmara. O prazo final termina em uma hora e meia. No Supremo Tribunal Federal, ocorre neste momento o julgamento de uma liminar de um grupo de parlamentares para tentar barrar os processos no Conselho de Ética da Câmara. Talvez as renúncias ocorram após o julgamento. No Senado, a situação já se definiu: os três suspeitos apresentaram as suas defesas e os processos correrão normalmente no Conselho de Ética da Casa.

Tucanos preferem luvas de pelica

Charge do Agê que estará na edição de terça do DCI

O abandono de Alckmin também ocorre em SP

O jornalista Jasson de Oliveira Andrade, leitor atento deste blog, envia uma interessante mensagem sobre a nota "Os ratos já abandonam o barco", cujo conteúdo vale a pena ser reproduzido aqui. Diz Jasson que, no contexto do abandono da candidatura Alckmin, também merece destaque uma notícia da Folha de São Paulo desta segunda-feira: "Mais uma vez, o tucano fez campanha ontem sem a companhia dos principais nomes do seu partido, como José Serra (PSDB), candidato ao governo do Estado. Estavam com ele só um candidato a deputado estadual e um deputado federal. Enquanto isso, Lula realizou três eventos no Estado durante o fim de semana em companhia dos principais nomes do PT". O tucano mencionado na matéria é, obviamente, Geraldo Alckmin. Na opinião do jornalista, esta notícia deveria ter destaque na primeira página do jornal, que preferiu ignorá-la e deu uma manchete contra o presidente Lula, candidato à reeleição pelo PT: "Em reduto de mensaleiro, Lula

Lula ultrapassa Alckmin em São Paulo

Do DCI desta segunda-feira, bons números para Lula. No Rio Grande do Sul, porém, Lula caiu 5 pontos. O Datafolha nacional vai mostrar qual é a tendência. Lula ultrapassa Alckmin e já lidera no Estado de São Paulo Luiz Antonio Magalhães e Patrícia Acioli O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está à frente de Geraldo Alckmin (PSDB) no Estado de São Paulo. É o que revela a pesquisa DCI/Engrácia Garcia realizada com 2000 eleitores paulistas entre os dias 12 e 18 deste mês. No levantamento anterior, feito entre os dias 5 e 8, Alckmin ainda liderava, com 38,5% das intenções de voto. Em uma semana, o tucano perdeu, no estado que governou até abril, 4 pontos percentuais e ficou com 34,5%. Lula, que tinha 35,3% há uma semana, conseguiu subir 4 pontos na preferência do eleitorado e tem agora 39,3%. A candidata do PSOL, senadora Heloísa Helena, oscilou positivamente de 7,8% para 8,8%. Os candidatos José Maria Eymael (PSDC), Luciano Bivar (PSL), Cristovam Buarque (PDT) e Rui Pimenta (PCO)

Os ratos já abandonam o barco

A matéria abaixo é da Agência Estado e os fatos falam por si. Se Alckmin não subir no próximo Datafolha, que deve ser divulgado amanhã ou quarta, acabou a eleição presidencial para o tucanato. Tucano Lúcio Alcântara declara apoio a Lula No horário eleitoral, o candidato à reeleição pelo PSDB disse que quer continuar contando com a parceria do governo federal e mostrou um discurso, no qual é elogiado pelo presidente Carmen Pompeu FORTALEZA - O que no início da campanha era subliminar, agora ficou explícito. Lúcio Alcântara, governador do Ceará e candidato à reeleição pelo PSDB, além de não fazer qualquer referência ao também tucano Geraldo Alckmin, candidato à Presidência, demonstrou, no horário eleitoral desta segunda-feira,21, apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ato pode selar o rompimento político entre o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e Lúcio. Os dois vêm se desentendendo desde a insistência do gover