Do jeito que a coisa vai, o presidente paraguaio Fernando Lugo terá que passar o mandato explicando seus problemas pessoais. Talvez fosse bom ele se aconselhar com ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, um craque na matéria. Por aqui, como se sabe, só uma publicação tratou do filho de Cardoso com a jornalista Míriam Dutra. Tá certo que FHC não era bispo, era príncipe...
Ex-bispo, presidente do Paraguai é envolvido em novo caso de paternidade
Na semana passada, Fernando Lugo assumiu criança de dois anos
Agora, mulher afirma que o ex-sacerdote é o pai de seu filho de 6 anos.
Do G1, com agências internacionais
Uma mulher de 27 anos anunciou nesta segunda-feira (20) que pedirá ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que reconheça seu filho de 6 anos, em uma ação judicial semelhante à que ocorreu há menos de 15 dias contra o ex-bispo da Igreja Católica.
Lugo chocou o país na semana passada quando, pressionado por uma reivindicação judicial, admitiu ser pai de um menino de 2 anos , fruto de uma relação com uma jovem quando ainda era sacerdote.
Foto: AFP
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, dá entrevista no último dia 13 em Assunção. (Foto: AFP)
O presidente registrou o menino e iniciou os trâmites para que a criança leve o seu sobrenome.
Desta vez, Benigna Leguizamón, uma humilde vendedora de detergentes que mora na periferia da Ciudad del Este, a uns 350 quilômetros de Assunção, disse que pedirá a Lugo o reconhecimento de um de seus quatro filhos.
"Tive um relacionamento com este senhor (Lugo) (...) e desta relação existe esta criatura que está sofrendo", disse Leguizamón a jornalista um pouco depois que ter apresentado seu caso a representantes da Secretaria estatal da Infância e da Adolescência.
"Um dia ainda vou esperar, se não assumir a sua responsabilidade amanhã, às seis da manhã apresentarei o pedido", acrescentou.
Lugo pretende esclarecer a denúncia, informaram hoje fontes oficiais.
A Secretaria de Informação da Presidência anunciou em comunicado que "o presidente reitera que está disposto a atuar sempre com o argumento da verdade".
"Uma equipe jurídica liderada pelo advogado Marco Fariña se ocupará de atender aos aspectos jurídicos e aos requerimentos da imprensa" sobre a nova denúncia.
A mulher assegurou que o relacionamento com Lugo começou em 2001 quando ela era uma mãe solteira de uma criança. "Eu fui pedir a ajuda do bispo Lugo, porque o pai da minha primeira filha tinha se recusado a dar uma assistência à menina", disse ao jornal "Última Hora".
"Neste momento, Lugo me deu apoiou, mas se aproveitou da minha enorme necessidade e me induziu para que tivéssemos relações. Em um ano estava grávida dele. Tive meu filho com uma parteira na casa em que morava, cujo aluguel ele pagava."
Leguizamón disse que não denunciou o presidente por medo, mas que teve coragem de denunciar assim que ficou sabendo do caso que veio à luz na semana passada.
"Ofereceram-me dinheiro para que denunciasse durante a campanha eleitoral, mas recusei porque não quero que o caso de meu filho seja manipulado. Ele (Lugo) me deu dinheiro até que meu filho tivesse dois anos, depois foi cortando e hoje não atende mais as minhas chamadas", assegurou.
Ex-bispo, presidente do Paraguai é envolvido em novo caso de paternidade
Na semana passada, Fernando Lugo assumiu criança de dois anos
Agora, mulher afirma que o ex-sacerdote é o pai de seu filho de 6 anos.
Do G1, com agências internacionais
Uma mulher de 27 anos anunciou nesta segunda-feira (20) que pedirá ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que reconheça seu filho de 6 anos, em uma ação judicial semelhante à que ocorreu há menos de 15 dias contra o ex-bispo da Igreja Católica.
Lugo chocou o país na semana passada quando, pressionado por uma reivindicação judicial, admitiu ser pai de um menino de 2 anos , fruto de uma relação com uma jovem quando ainda era sacerdote.
Foto: AFP
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, dá entrevista no último dia 13 em Assunção. (Foto: AFP)
O presidente registrou o menino e iniciou os trâmites para que a criança leve o seu sobrenome.
Desta vez, Benigna Leguizamón, uma humilde vendedora de detergentes que mora na periferia da Ciudad del Este, a uns 350 quilômetros de Assunção, disse que pedirá a Lugo o reconhecimento de um de seus quatro filhos.
"Tive um relacionamento com este senhor (Lugo) (...) e desta relação existe esta criatura que está sofrendo", disse Leguizamón a jornalista um pouco depois que ter apresentado seu caso a representantes da Secretaria estatal da Infância e da Adolescência.
"Um dia ainda vou esperar, se não assumir a sua responsabilidade amanhã, às seis da manhã apresentarei o pedido", acrescentou.
Lugo pretende esclarecer a denúncia, informaram hoje fontes oficiais.
A Secretaria de Informação da Presidência anunciou em comunicado que "o presidente reitera que está disposto a atuar sempre com o argumento da verdade".
"Uma equipe jurídica liderada pelo advogado Marco Fariña se ocupará de atender aos aspectos jurídicos e aos requerimentos da imprensa" sobre a nova denúncia.
A mulher assegurou que o relacionamento com Lugo começou em 2001 quando ela era uma mãe solteira de uma criança. "Eu fui pedir a ajuda do bispo Lugo, porque o pai da minha primeira filha tinha se recusado a dar uma assistência à menina", disse ao jornal "Última Hora".
"Neste momento, Lugo me deu apoiou, mas se aproveitou da minha enorme necessidade e me induziu para que tivéssemos relações. Em um ano estava grávida dele. Tive meu filho com uma parteira na casa em que morava, cujo aluguel ele pagava."
Leguizamón disse que não denunciou o presidente por medo, mas que teve coragem de denunciar assim que ficou sabendo do caso que veio à luz na semana passada.
"Ofereceram-me dinheiro para que denunciasse durante a campanha eleitoral, mas recusei porque não quero que o caso de meu filho seja manipulado. Ele (Lugo) me deu dinheiro até que meu filho tivesse dois anos, depois foi cortando e hoje não atende mais as minhas chamadas", assegurou.
Se votasse no Paraguai, em Lugo não votaria mais. Em FHC, se tornasse a ser candidato, também não. Na eleição de 1989, no primeiro turno não votei nem em Lulla, nem tampouco em Collor, pois meu candidato foi outro. Naquele segundo turno, estive propenso a votar em Lulla. O que me fez reverter o voto em favor de Collor, foi o caso Lurian. Portanto, em Lulla jamais votarei. Por que? Porque paternidade, ou maternidade, não se esconde e quem o faz, situa-se no último degrau abaixo da linha da dignidade. Por isso, surpreendeu-me o esquecimento do colunista em incluir Lulla como referência para o caso. Aliás, todos eles, no que se refere a esta questão, execráveis.
ResponderExcluirO presidente paraguaio é um cara que respeita as determinações da igreja e fez sexo sem camisinha - com camisinha é pecado.
ResponderExcluirNo mais, a Bíblia determina: crescei e multiplicai. Até o final do mandato, acho que aparecem mais uns 10 herdeiros.
Seria cômico...
Abraço.