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Mostrando postagens de outubro, 2006

O segundo turno fortaleceu Lula

Acabou a guerra e Luiz Inácio Lula da Silva saiu desta eleição maior do que entrou. Pode parecer uma piada, mas com os 58 milhões de votos que obteve neste domingo, o presidente reeleito deveria agradecer aos céus pela desastrada Operação Tabajara, que levou a disputa eleitoral para o segundo turno. O raciocínio é simples: se Lula tivesse vencido no primeiro turno, teria obtido uma maioria bem mais estreita, algo em torno de 51% , 52% dos votos válidos. Começaria a sua segunda gestão emparedado por denúncias de corrupção no primeiro mandato e precisaria realizar uma exaustiva negociação para obter maioria no Congresso. Graças aos "aloprados", porém, a eleição foi para uma segunda rodada e Lula obteve uma vitória magnífica, praticamente do tamanho da que conseguiu em 2002. É preciso ler os números com atenção: a votação de hoje – 60% dos votos válidos – foi um ponto percentual menor do que a de 2002, contra José Serra. Em 2002, porém, Lula estava na oposição, enfrentando um c

Lula é reeleito presidente do Brasil

Já não dá mais para Geraldo Alckmin. Matematicamente, Lula está reeleito, com pouco mais de 60% dos votos válidos. Até agora, ele tem 50 milhões de votos e Alckmin, 33 milhões – no primeiro turno, o tucano chegou a 39 milhões e deve ficar abaixo deste patamar na eleição de hoje, o que seria inédito em uma disputa presidencial.

Boca de urna: Requião, Ana Júlia, Yeda, Lago, Cabral e Campos serão governadores

De acordo com os números das pesquisas de boca de urna do Ibope divulgados agora pela TV Globo, serão eleitos governadores de seus estados os candidatos Roberto Requião (PMDB), no Paraná; Ana Júlia Carepa (PT), no Pará; Jackson Lago (PDT), no Maranhão; Eduardo Campos (PSB), no Pernambuco; Sérgio Cabral (PMDB), no Rio de Janeiro; Luiz Henrique da Silveira (PMDB), em Santa Catarina; e Yeda Crusius (PSDB), no Rio Grande do Sul. Confirmados esses resultados, o PMDB é o grande vitorioso na eleição estadual, com 7 governos e ainda a possibilidade de vitória na Paraíba, onde não foi feita pesquisa.

Agora quem fala é o povo

Mais uma vez em menos de 30 dias, chegou a hora de falar o povo brasileiro. Muita gente não gosta, acha muito ruim esse negócio de delegar ao povaréu a tarefa de escolher o chefe da Nação, mas democracia é assim: na hora da decisão, cada cabeça é um voto e a soma diz o que o País realmente quer para os próximos 4 anos. Se dependesse dos tantos çábios que pontificam na imprensa, a parada já estaria resolvida e Geraldo Alckmin seria o presidente entre 2007 e 2010. É chato para alguns, mas é assim na democracia: quem escolhe é o povo e Lula está com a mão na faixa. A campanha de 2006 e o seu significado ainda estão por ser explicados - tarefa na qual este blog promete se empenhar a partir de segunda-feira, com um breve intervalo entre os dias 1 e 15 de novembro –, mas a hora ainda não é de explicar, e sim de desejar a todos um bom voto, com os olhos voltados para o futuro do Brasil e a construção de uma Nação menos desigual, em que todos possam ter uma vida melhor.

Tucano diz que vai para Dagobah...

Augusto Franco não é um tucano qualquer. Trabalhou com Ruth Cardoso no Comunidade Solidária, é amigo de Fernando Henrique, andou prestando serviços à prefeitura paulistana sob José Serra. Ao longo da campanha, Franco fez muitas críticas ao PSDB, mas nesta reta final parece ter perdido o juízo ou o senso do ridículo. Em seus sites Augusto de Franco e Democracia , ele publica hoje uma série de artigos sobre Dagobah, o local onde o mestre Jedi Yoda, da série Guerra nas Estrelas, teria se exilado por 20 anos após a vitória do lado negro da Força, representado por Darth Vader. Franco faz uma analogia mequetrefe entre Lula e Darth Vader - deve achar que Gabriel Chalita poderá ser o próximo Luke Skywalker – e diz que está se recolhendo para Dagobah, sabe-se lá se por duas décadas mesmo ou até algum piedoso correligionário lhe oferecer um bom carguinho no aparelho estatal paulista (alguém aí falou em aparelhamento?). Augusto de Franco, coitado, é apenas um exemplo de quão devastadora será a

Datafolha e Ibope: Lula 22 pontos à frente

As duas pesquisas realizadas hoje apontam a vitória do presidente Lula por 22 pontos percentuais de diferença sobre Geraldo Alckmin, conforme relata matéria abaixo, do site G1. Que Lula vai ganhar, ninguém mais duvida neste país, como ele gosta de dizer. nem Geraldo Alckmin crê em virada. Sendo assim, este blog passa a aceitar apostas para o número de votos que o presidente terá neste domingo. O homem com mais votos em uma única eleição na história mundial é George W. Bush, que obteve 58,8 milhões em 2004. Em 2002, Lula obteve quase 53 milhões. Para Lula superar a votação de Bush, a abstenção precisa ser baixa. Este blog acha que Lula chega a 60 milhões, mas não passa muito disto. A seguir, a matéria do G1: LULA CHEGA AO DIA DA ELEIÇÃO COM MAIS DE 20 PONTOS DE VANTAGEM Pesquisas de Datafolha e Ibope apontam vantagem de 21 e 22 pontos, respectivamente, sobre Geraldo Alckmin Pesquisas do Datafolha e do Ibope divulgadas neste sábado (28) pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo, apontam vantag

Ricardo Musse: debate na Rede Globo foi bem mais tenso do que se poderia prever

Este blog tem a honra de contar a partir de hoje com a colaboração de Ricardo Musse, professor do departamento de sociologia da Universidade de São Paulo, doutor em Filosofia pela USP e um dos maiores especialistas brasileiros em sociologia histórica do marxismo. Neste primeiro texto, Musse analisa o debate da TV Globo e afirma que a tensão e o nervosismo dominaram o programa. A seguir, a íntegra do comentário do professor: O debate foi tenso, muito mais do que era previsível, tendo em vista que a eleição – como apontam todas as pesquisas – já está decidida. O que se jogava ali era o tamanho da vitória de Lula. A diferença entre os votos é irrelevante para decidir o resultado da eleição, basta ter um voto a mais, mas é decisiva para o futuro político dos dois candidatos. Uma margem ampla garante a Lula facilidades na negociação política, na “governabilidade”. Uma margem estreita qualifica Alckmin para postular a presidência em 2010. O nervosismo dos candidatos, mais evidente no prim

Ainda sobre o debate

Foi meio patético ver o tucano Geraldo Alckmin acusar Lula de "privatista" na questão da Amazônia, no debate da TV Globo. Não dá para entender por que o PSDB não assume de vez que é, sim, favorável às privatizações e defende o que foi feito durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Pode não dar voto, mas seria mais digno. No Brasil, a direita não gosta de dizer que é... direita. Alckmin mesmo não falou outro dia que estava "à esquerda" de Lula. Quem escuta um troço desses deveria reclamar no Procon - ou propaganda enganosa é em outro departamento?

Mais do mesmo no debate da TV Globo

Ninguém aguenta mais ouvir Lula e Alckmin falando de números que, a rigor, só as assessorias dos candidatos conhecem em detalhes. Para o eleitor, a coisa toda é de pouca valia: ninguém vai mudar de opinião se o número de Alckmin estiver errado e o de Lula, correto. O voto já está muito cristalizado e os debates foram momentos apenas para os dois postulantes à presidência aparecerem na telinha um pouco mais do que no horário eleitoral. Evidentemente, o confronto é sempre mais fácil para quem está na oposição – Lula sabe bem disto –, mas debates só mudam a história em casos excepcionais, como um desastre na performance de um ou de outro. A rigor, este programa da Globo não deve ter grande influência no resultado da eleição. O jogo está jogado e no domingo, Lula deverá ser reeleito. A questão agora é saber se ele terá mais ou menos votos, proporcionalmente, do que em 2002. Se tiver mais, seu governo começará muito mais forte do que a oposição imaginou durante todo o processo. Se tiver me

Um debate que perdeu o brilho

Quando a eleição de 1° de outubro acabou e o resultado indicou a realização de segundo turno, muita gente imaginou que o debate desta noite, na TV Globo, seria o ápice de uma campanha tensa e dramática. Chegou a hora do derradeiro encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin e o clima é bem outro – a impressão que se tem é que ninguém está ligando a mínima para o debate. É óbvio que nenhum dos dois candidatos pode errar demais, porém, como observou o prefeito Cesar Maia em seu ex-blog, já não há tempo para uma mudança significativa de opinião no eleitorado. No fundo, o debate vai servir para os dois lados marcarem algumas posições: Alckmin pode tanto manter a postura "Mike Tyson" e sinalizar que pretende disputar o tal "terceiro turno" ou então amainar o discurso e falar para o seu público interno, inaugurando assim a guerra pela presidência do PSDB. Lula, de sua parte, também poderá mandar recados ou pistas sobre o comportamento de seu governo no próx

A cara do Brasil

A reta final da campanha eleitoral na lente da repórter Elza Fiúza, da Agência Brasil

Tucanos discutem se Serra também perderia

O maior debate nos blogs e sites tucanos já não é mais sobre os erros de todas as pesquisas às vésperas do segundo turno (seria engraçado mesmo todos os institutos errarem e só o tal do tracking do Geraldo acertar...), e sim sobre a correção da escolha de Geraldo Alckmin para disputar a presidência. Vingança é um prato que se come frio e gente que sempre defendeu a candidatura de José Serra agora começa a colocar a cabeça de fora e lembrar o velho bordão: "não digam que eu não avisei". Engenheiro de obra feita, porém, é a coisa mais fácil de se achar por aí e a história que não aconteceu jamais será contada, portanto ninguém pode dizer com certeza que Serra estaria em melhor posição do que Geraldo Alckmin. Este blog tem um palpite a respeito de como as coisas se sucederiam se Serra fosse o candidato do PSDB. Em primeiro lugar, os tucanos teriam muita dificuldade para achar um candidato viável para o governo paulista – é lícito supor que a indicação seria de Alckmin, caso el

Pesquisas Vox Populi e Sensus mostram Lula acima de 60% das intenções de voto

As pesquisas divulgadas nesta quinta-feira representam uma verdadeira pá de cal nas esperanças do tucano de virar o jogo. Pelos números do instituto Sensus, o presidente Lula tem 24 pontos a mais do que Alckmin na conta da pesquisa estimulada (57,5% a 33,5%). Considerando os votos válidos, Lula teria 63,2% e Alckmin, 36,8% – uma diferença de 26,4 pontos percentuais. O levantamento do Sensus mostra ainda que Lula tem 74,8% dos votos no Nordeste, contra 18,6% de Alckmin. No Sudeste, o petista aparece com 50,9%, e o tucano com 36,7%. No Norte e Centro-Oeste, Lula vence Alckmin por 58,3% a 38,4%. A disputa é acirrada no Sul, segundo a pesquisa. Lula tem 45,5% contra 45,2% do adversário. Os números do Vox Populi também não são nada animadores para Alckmin: Lula, em alta, estava com 61% das intenções de voto e Alckmin, em baixa, tinha 39%, considerados os votos válidos. Na pesquisa estimulada, Lula teria 57% e Alckmin, 37%.

O calendário das pesquisas

Confira abaixo, em matéria da Agência Etado, as próximas pesquisas eleitorais que serão divulgadas entre amanhã e domingo. Ibope e Datafolha registram mais pesquisas no TSE Levantamentos poderão ser divulgados no sábado Flavio Leonel SÃO PAULO - Os institutos Ibope e Datafolha registraram mais duas pesquisas de intenção de voto para o segundo turno das eleições presidenciais no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com dados atualizados nesta quarta-feira no site do tribunal, os institutos encaminharam os protocolos de registros ao TSE na segunda-feira. Segundo a Lei Eleitoral, os institutos são obrigados a fazer o registro da sondagem de opinião no TSE no prazo de até cinco dias antes da divulgação dos resultados, o que indica que os levantamentos poderão ser divulgados a partir do sábado (28). O Ibope informou ao TSE que pretende entrevistar 8.680 brasileiros entre a sexta-feira (27) e o sábado, mesmo período de realização da pesquisa do Datafolha, que

Falta de projeto derrotou Alckmin

A eleição presidencial caminha para o desfecho esperado, com a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ampla margem de votos. É bem verdade que o percurso foi mais complicado para Lula do que se imaginava, com a disputa sendo postergada para o 2° turno após o episódio da tentativa de compra de um suposto dossiê contra políticos tucanos. No PSDB, poucas lideranças ainda tentam disfarçar algum otimismo com a eleição de domingo, mas nos bastidores o que se vê é o início de uma crise – situação natural em qualquer derrota, é bom que se diga – para lavar a roupa suja e achar os culpados para o desfecho infeliz. O senador Álvaro Dias (PR), por exemplo, se antecipou e já encontrou um: o marqueteiro Luiz Gonzáles. Segundo relato de Ricardo Noblat, em seu blog, Dias afirmou o seguinte: “O programa do Alckmin é inferior ao programa do Lula. Faltou emoção, indignação e criatividade. Faltou estratégia e comunicação competente.” O senador certamente entende muito de eleição – acaba de

Tucanos já estão jogando a toalha

Basta uma rápida navegada pelos blogs e sites tucanos ou "anti-lulistas" para perceber que o clima entre os apoiadores de Geraldo Alckmin é de grande decepção com a pesquisa Datafolha divulgada ontem. O jornalista Reinaldo Azevedo, por exemplo, escreveu o seguinte: "É claro que não dá mais. Segundo o Datafolha, cujo levantamento foi feito ontem e hoje, Lula oscilou de 57% para 58%, e Alckmin, de 38% para 37%. Nos votos válidos, Lula cresce um ponto, e Alckmin cai um. A diferença, que era de 20 pontos no Datafolha, agora está em 22. É o número que o Vox Pupuli apontava na semana passada. No caso do Ibope, já são 24. Digamos que a diferença seja a metade: 10 ou 11 pontos. Ainda assim, não dá mais." Além de comentar a derrota anunciada, Reinaldo também já começou a "lavar a roupa suja" e diz que José Serra deveria ter sido o candidato à Presidência. O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), tenta animar a sua tropa e joga todas as fichas no último deba

Os grandes amigos de Geraldo Alckmin

Charge do Agê que estará na edição do DCI de quarta-feira

Jorge Rodini: a importância dos debates

Em mais uma colaboração para o Entrelinhas, Jorge Rodini, diretor do instituto Engrácia Garcia de pesquisas envia um comentário sobre o debate de ontem entre Geraldo Alckmin e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Rodini, os debates podem, sim, mudar uma eleição. Leia abaixo o comentário do especialista. O debate entre os presidenciáveis, ontem, na Rede Record foi o melhor dos três realizados neste segundo turno. Um debate pode, sim, mudar os caminhos de umna campanha eleitoral. Muito mais pelo que os candidatos não dizem do que pelo que afirmam. Alckmin, ontem, foi incisivo sem ser grosseiro. Conseguiu atacar, nas entrelinhas. Foi programático, sem ser muito detalhista. Lula tentou manter seu enorme eleitorado usando emoção quando falava do Nordeste. Foi cansativo na repetição de algumas expressões e tropeçou na gramática em várias situações. Alckmin pareceu um pouco nervoso no início e Lula irônico demais no meio do debate. Alckmin achou o tom e Lula está muito senhor de si, e

Datafolha vem aí

Faltam poucas horas para a divulgação da pesquisa Datafolha realizada ontem e hoje. Este blog não consulta videntes, mas tem o palpite de que a diferença entre Lula e Alckmin vai oscilar na margem de erro, a favor de Lula. Em votos válidos, 61% a 39% para o presidente. Sem os Ipods e outros prêmios que os blogs ricos podem oferecer, o Entrelinhas aceita palpites sobre os números da pesquisa.

O debate dos marqueteiros

O debate da TV Record foi, de longe, o mais monitorado pelos marqueteiros dos candidatos à Presidência. Se no programa da TV Bandeirantes o Brasil conheceu a porção "pitbull" de Geraldo Alckmin e no SBT ele recuou em demasia, na Record o tucano tentou ser firme, mas sem perder a ternura. Lula, por outro lado, está afiado e com respostas na ponta da língua para qualquer tipo de provocação. Usou a ironia algumas vezes, mas não tantas quanto no debate do SBT, e também abandonou a leitura exaustiva dos números e realizações de seu governo. Tudo isto é resultado do trabalho dos marqueteiros, que procuram sanar os pontos fracos apontados pelas pesquisas qualitativas e reforçar o que foi considerado bom pelos entrevistados na performance anterior de seus clientes-candidatos. O maior problema deste tipo de preparação para os debates é que eles estão ficando muito repetitivos. Ninguém aguenta mais ouvir Alckmin dizer que é diferente de Lula – se fosse igual, não estaria tentando evita

Sobre o debate desta noite

Os poucos e fiéis leitores deste blog estão ansiosos para saber como será o debate desta noite na TV Record. É difícil prever. Geraldo Alckmin precisa apresentar algo novo, tentar surpeender o seu adversário, porque as pesquisas mostram que se o pleito fosse hoje, Lula seria reeleito por larga margem. Por outro lado, se Alckmin voltar ao estilo "Mike Tyson", poderá ser surpreendido, uma vez que Lula certamente já tem uma tática montada para este tipo de combate. Para Lula, um debate parecido com o do SBT seria o ideal – mesmo uma derrota discreta no encontro seria suficiente para manter a grande distância que o separa do tucano nas pesquisas. O signatário dessas Entrelinhas estará nos estúdios da Record, na Barra Funda, para conferir a temperatura política. A aposta do blog é que o encontro será um meio-termo entre a explosão de tensão do primeiro debate e a sonolência do segundo. Os adversários estão se estudando, já conhecem os pontos fortes e fracos do oponente e deverão

Lula bate Alckmin por 59% a 28% no Rio

O presidente Lula está nadando de braçada no Rio de Janeiro, conforme revela a matéria abaixo, da Agência Estado. Enquanto o presidente conseguiu agregar 10 pontos percentuais em relação à sua votação no primeiro turno no Estado, Alckmin não ganhou um voto sequer, patinando na faixa dos 28%. Em tese, os números revelam que todos os eleitores cariocas que votaram em Heloísa Helena ou Cristovam Buarque estão decididos agora a ir de Lula, anular ou votar em branco, mas não em Geraldo Alckmin. Como se pode ver, o acordo com Anthony Garotinho não parece ter sido boa estratégia para o candidato tucano. Lula leva votos de candidatos derrotados no Rio Eleitores de candidatos ao governo tendem a votar em Lula Adriana Chiarini RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tende a receber no Estado do Rio de Janeiro a maior parte dos votos de eleitores de candidatos que não passaram para o segundo turno, indicam as pesquisas de opinião. Entre os fluminenses, Lula está com

Fernando Henrique volta a atacar

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participou nesta segunda-feira de evento de campanha do PSDB. Discursou e bateu forte no presidente Lula, a quem se referiu como "fanfarrão". Pelo visto, o pessoal do marketing de Alckmin não conseguiu convencer o ex-presidente a tomar o famoso chá do sumiço e o resultado é que cada vez que FHC abre a boca, Lula sobe mais um pouco nas pesquisas. A campanha do PT deve estar em festa nesta tarde, com mais um gol contra do tucanato.

Datafolha vai a campo na segunda

O instituto Datafolha já registrou pesquisa no TSE e estará em campo na segunda-feira. A pesquisa deve sair na edição de terça da Folha de São Paulo , mas os dados devem vazar na noite de segunda, quando o jornal estiver rodando. Aliás, a edição nacional da Folha deve começar a rodar justamente quando Alckmin e Lula estarão juntos, debatendo na TV Record. A verdade é que se o presidente Lula mantiver a dianteira na pesquisa de segunda, Alckmin pode preparar o discurso de derrota para o domingo. Muita gente do PSDB, por sinal, já jogou a toalha e não acredita mais na virada. Dizem por aí que só o vereador José Aníbal tem certeza da vitória de Geraldo, mas este blog apurou que se trata de intriga interna do tucanato, uma maldade com o bom Aníbal. O problema todo é que os tucanos esperavam uma bomba na Veja e o que veio foi mesmo um traque, algo que nem sequer poderá ser usado na campanha tucana, porque pode se tornar mais um tiro no pé, como a já famosa pergunta de um transfigurado A

Professores dizem não a Geraldo (2)

A pedidos, o blog publica abaixo uma lista com os nomes mais conhecidos entre os mais 500 professores que assinaram o manifesto contra a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB). É um time de peso, que desmistifica a idéia de que o presidente Lula só tem apoio entre os mais pobres e menos escolarizados. A julgar pelos nomes abaixo, a elite universitária está mesmo fechada com Lula. Filosofia Bento Prado Júnior (UFSCar) Paulo Arantes (USP) Carlos Nelson Coutinho (UFRJ) Marilena Chauí (USP) Newton Bignotto (UFMG) João Quartim de Moraes (Unicamp) Olgaria Matos (USP) Otilia Fiori Arantes (USP) Sérgio Cardoso (USP) Vladimir Safatle (USP) Wolfgang Leo Maar (UFSCar) Ricardo Fabbrini (PUC-SP) Rodrigo Duarte (UFMG) Guido Antônio de Almeida (UFRJ) Raul Landim Filho (UFRJ) Arley Moreno (Unicamp) Isabel Maria Loureiro (Unesp-Marília) Marcelo Jasmin (PUC-RJ) Marcos Lutz Muller (Unicamp) Maria das Graças de Souza (USP) Rosa Maria Dias (UERJ) Vinicius Berlendis de Figueiredo (UFPR) Marcelo Perine (PUC

A montanha pariu um rato

A matéria de Veja sobre o filho de Lula está abaixo, na íntegra. É fraca, não traz nada de muito novo, apenas ilações e suposições. Uma baixaria que só tem precedentes no uso de Lurian por Collor de Mello, em 1989. Geraldo Alckmin não terá coragem sequer de perguntar a respeito nos próximos debates. Este blog tem a impressão de que foi um tiro na culatra: Lula e o PT poderão deitar, rolar e acusar Alckmin de desespero, de tentar usar baixarias para tentar virar o jogo. Esta imagem pode colar e ajudar Lula a obter uma votação consagradora. "Porque não pode todo mundo ser o Ronaldinho" Eis a explicação do presidente Lula para o tremendo sucesso de seu filho Fábio Luís, que coincide com o mandato presidencial do pai Alexandre Oltramari Como aconteceria com qualquer pai, o presidente Lula tem demonstrado o orgulho que sente pelo sucesso de seu filho Fábio Luís Lula da Silva. Aos 31 anos, Lulinha, apelido que ele detesta, é um empresário bem-sucedido. É sócio de uma produtora, a

Veja atacará o filho de Lula

Abaixo, o resumo da chamada de capa da revista Veja desta semana. A matéria ainda não está disponível no site. Vem chumbo contra o presidente, resta saber se a matéria se sustenta. "Porque não pode todo mundo ser o Ronaldinho" - Ao tentar explicar o tremendo sucesso de seu filho Fábio Luis, cujo enriquecimento é um caso raro no mundo dos negócios, o presidente Lula disse: "Deve haver um milhão de pais reclamando: por que meu filho não é o Ronaldinho? Porque não pode todo mundo ser o Ronaldinho."

Sem bomba, Lula deve vitória a FHC

Se não houver mesmo a tal "bala de prata" para matar a candidatura à reeleição do presidente Lula e ele sair vitorioso das urnas no dia 29, o pessoal do PT deveria mandar construir na sede do partido um busto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e prestar homenagens diárias ao líder tucano. Afinal, FHC foi o melhor cabo eleitoral do presidente petista nesta campanha. Quando as coisas caminhavam perigosamente para um segundo turno acirrado, com o escândalo do dossiê pautando toda a imprensa, eis que o PT decide mudar de assunto e lembrar o passado privatista do tucanato. A estratégia desnorteou Geraldo Alckmin, que passou para a defensiva e não teve coragem de defender a obra de seu correligionário. E, bem no meio do tiroteio, vem a públicio Cardoso em pessoa, lembrando o saudoso Chacrinha, que costumava dizer "eu não vim para explicar, eu vim para confundir", e defende ele mesmo as privatizações feitas durante seu mandato. Pior: deixa escapar uma frase dúbia s

Elite da Educação diz não a Geraldo

Mais de 500 professores universitários divulgaram hoje um manifesto contra a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB). É mais uma prova de que não são apenas os pobres e nordestinos que votam no presidente Lula. Também é interessante notar que entre os signatários do manifesto há vários integrantes do PSOL. Leia abaixo o manifesto e confira os professores que assinaram o documento. Dizemos "Não!" a Geraldo Alckmin Nós, professores universitários, vimos a público afirmar que não há justificativa alguma para levar novamente o PSDB à presidência, votando em Geraldo Alckmin. Embora com tendências políticas distintas e posições eleitorais muitas vezes divergentes, estamos unidos pela mesma certeza de que a candidatura Alckmin não representa, sob nenhum aspecto, a implementação dos avanços necessários ao desenvolvimento econômico com justiça social. Ao contrário, Geraldo Alckmin no poder será o coroamento de um retrocesso direitista que ficou claro em seu discurso eleitoral, todo el