Deve sair na sexta-feira a próxima pesquisa Ibope para a Rede Globo. O instituto já registrou no TSE o novo levantamento, que contará com 2002 entrevistas em todo o Brasil. Será a primeira pesquisa após o início do horário eleitoral, mas a verdade é que ainda não captará totalmente os efeitos da propaganda na televisão e rádio. Vai captar, no entanto, a opinião da população com os recentes episódios de violência, como o seqüestro do repórter da TV Globo pelos criminosos do PCC. Este blog errou o último palpite, mas não desiste nunca: desta vez a aposta é de que Alckmin cairá na margem de erro ou pouco acim dela, para 20% ou 19% (tinha 21% no levantamento da semana passada). Lula fica onde está (47%) ou até caiu um poco e Heloísa Helena ganha mais um ou dosis pontes, encostando ainda mais no ex-governador paulista. Hoje, o Ibope dá 12% para a canddidata do PSOL.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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