Pular para o conteúdo principal

Aprovação ao governo Lula bate recorde e presidente seria reeleito no 1° turno, diz Datafolha

As notícias não são realmente muito boas para o tucanato. Com o Datafolha desta terça-feira, cujos números seguem abaixo, Alckmin viverá o pior dos mundos: sua equipe de marketing dirá que está tudo sob controle e que é assim que ele vai crescer: devagar; e os aliados, especialmente do PFL, vão começar a exigir sangue. Alckmin, sempre tão "zen", pode sentir a pressão. Ainda nesta semana deverá sair mais uma pesquisa, do instituto Sensus. Emoções à vista, especialmente no ninho tucano.


Lula tem 49% e Alckmin 25%, diz Datafolha

A primeira pesquisa realizada pelo instituto Datafolha sobre o cenário de intenção de voto para presidente da República após o início do horário eleitoral mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, segue na liderança absoluta e mantém a chance de vencer o pleito já no 1º turno. Lula também obteve na pesquisa aprovação recorde de seu governo.

Na intenção de voto dos eleitores entrevistados, o petista cresceu de 47% para 49% da preferência. O candidato tucano Geraldo Alckmin também oscilou para cima: passando de 24% para 25%. Já a terceira colocada, senadora Heloisa Helena (PSOL) oscilou para baixo: indo de 12% para 11%. O senador Cristovam Buarque, candidato do PDT à presidência continuou com 1% das intenções de voto.
Transformando os números do primeiro turno para votos válidos (excluídos brancos e nulos), o presidente Lula receberia 56%, obtendo a vitória e a reeleição já no dia 1° de outubro.
A avaliação da gestão petista frente ao governo federal também teve aumento significativo: o índice de avaliações ótimo e bom subiu de 45% na última pesquisa, no início do mês, para 52%. Para 31%, o governo é regular e para 16%, ruim ou péssimo.
Na simulação de segundo turno realizada pelo Datafolha, o presidente Lula também cresceu, passando de 54% para 55%, ao passo que o ex-governador Geraldo Alckmin caiu de 37% para 36% das intenções de voto.
O Datafolha ouviu 6.279 eleitores em 272 cidades entre segunda feira e ontem.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral e divulgada ontem no Jornal Nacional da TV Globo.

Comentários

  1. Luiz,
    as eleições ainda não começaram, esqueceu?

    ResponderExcluir
  2. Você está errado, meu caro. O que não começou foi a campanha, segundo o companheiro Alckmin. A eleição também está longe, é só dia 1° de outubro, faltam 40 longos dias...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe