
O jornal
O Estado de S. Paulo mostrou agilidade e deixou a
Folha comendo poeira no caso do sequestro do jornalista Guilherme Portanova, da TV Globo. No domingo, o jornal parou as máquinas para ouvir o que o PCC tinha a dizer na televisão e levou o assunto para a manchete. Na
Folha, a notícia saiu escondida no caderno Cotidiano, sem menção alguma à exibição do vídeo. Nesta segunda, novamente um banho do
Estadão sobre a
Folha: a libertação do jornalista está na primeira dos dois jornais,

com uma diferença que diz tudo: na
Folha, na edição São Paulo, que fecha por último, a chamada da capa é "Repórter da Globo não aparece mesmo com exibição de vídeo"; no
Estado, o título foi "Jornalista da TV Globo é solto pelo PCC". Tudo bem que em tempos de internet os jornais devam valorizar mais interpretação do que a notícia em si, mas realmente pega mal e soa como desleixo com os leitores a publicação de notícias velhas, ainda mais quando a concorrência mostra que sair com um jornal quente não é tão difícil assim...
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