Pular para o conteúdo principal

Helena sobe e Lula se recupera entre gaúchos

Mais uma má notícia para o tucano Geraldo Alckmin: no Rio Grande do Sul, estado em que liderava com folga as pesquisas de intenção de voto, o jogo mudou. O presidente Lula se recuperou e aparece já empatado tecnicamente com Alckmin (30% a 28%). Heloísa Helena surpreende subindo para quase 17% das intenções de voto. Confira abaixo, na reportagem publicada originalmente no site UOL, a situação eleitoral no Rio Grande do Sul, inlcuindo a simulação para governador do Estado.

No RS, Rigotto tem 28% e Olívio, 23,1%; Heloísa salta para 16,8%

Da Redação, Em São Paulo
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB) lidera a disputa pelo governo do Estado, seguido pelo ex-governador Olívio Dutra (PT), segundo levantamento do Centro de Pesquisa Correio do Povo divulgado neste sábado (5/8). Rigotto tem 28% da intenção de voto dos gaúchos, e Dutra, 23,1%.

Os números mostram que prossegue acirrada a disputa pelo governo. Considerando a margem de erro de 2,5 pontos percentuais, para cima ou para baixo, há empate técnico entre o petista e o peemedebista, já que a distância entre eles é de 4,9 pontos percentuais.

A candidata tucana Yeda Crusius pontuou com 12,8%, e Alceu Collares (PDT) com 8,3%. Nestas colocações intermediárias, também se registra empate técnico entre a tucana e o pedetista, separados por 4,5 pontos percentuais.

A pesquisa foi realizada em 55 municípios gaúchos entre os dias 2 e 4 de agosto. Em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, de 12 a 14 de julho, Rigotto estabilizou, Olívio oscilou para cima, Yeda e Collares oscilaram para baixo, dentro da margem de erro.

Os eleitores foram indagados sobre suas preferências logo após as visitas dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) ao Estado, no final de semana passado.

Os demais candidatos a governador obtiveram os seguintes índices: Francisco Turra (PP), 3,4%; Beto Grill (PSB), 1,6%, Roberto Robaina (PSOL), 0,4%; Giordano (PCO), 0,3%, Pedro Couto, 0,3%; Edison Souza (PV), 0,1%. Brancos e nulos somaram 10,4%, enquanto os indecisos são 11,3%.

A pesquisa foi encomendada e divulgada pelos veículos da Empresa Jornalística Caldas Jr.

Disputa presidencial
Alckmin continua à frente na preferência dos gaúchos para presidente, com 30,5%, mas a vantagem sobre Lula (28,8%) caiu em relação ao levantamento anterior. A surpresa foi o salto de Heloísa Helena de 9,9% em julho para 16,8% em agosto, um índice bastante superior à sua média nacional, que vai de 8% a 11% em levantamentos recentes.

Na corrida presidencial, Cristovam Buarque (PDT) pontua com 1,2% no Rio Grande do Sul. Os demais candidatos têm índices de 1% (como Ana Maria Rangel) ou menos. Votos nulos e brancos somam 9,4%, e 10,4% dos entrevistados não opinaram.

A pesquisa foi registrada no TRE com o número 049977/2006.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe