Foi realmente infeliz a declaração de José Serra no jornal SPTV, da Rede Globo, de que as escolas de São Paulo não pontuam bem nos rankings que medem a qualidade da Educação no País em função dos "migrantes". O tucano deu a entender que os alunos do nordeste e norte são mais fracos do que os paulistas da gema e acabam piorando a avaliação da qualidade de ensino no Estado. Serra não é racista, mas a declaração pode deixar o candidato tucano com esta fama. Em uma campanha eleitoral, não há nada pior do que uma frase que obrigue o candidato a ficar explicando que na verdade queria dizer outra coisa. Em 2002, Serra enfrentou os "mata-mosquitos" e agora poderá ter pela frente a turma das cotas e os movimentos nordestinos em São Paulo, que não são poucos.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Sou do nordeste e vivo há 15 anos em SP e já enfrentei inúmeras vezes o preconceito. Pena que Serra esqueceu o que o povo lá de cima fez e faz por esta cidade... Somos parte da cidade e do Estado de São Paulo e não dá para eleger um candidato que não nos considera assim!
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