Agora é para valer: começou o horário eleitoral gratuito e a disputa vai para a sua fase final e decisiva. Serão apenas 45 dias para os candidatos falarem a corações e mentes dos brasileiros e tentarem convencê-los. Esta reta final também é a hora dos marqueteiros e dos especialistas em pesquisas eleitorais. Este blog já abriu espaço para a colaboração de um cientista político – o professor Wagner Iglecias – e passará a contar também, neste período, com a colaboração do engenheiro Jorge Rodini, sócio do instituto Engrácia Garcia e especialista em análise de pesquisas eleitorais. No comentário de hoje, ele analisa o cenário do início da campanha eleitoral e diz que o debate eleitoral versará sobre 3 temas: segurança, corrupção e economia. Leia a seguir o comentário na íntegra.
O atual momento eleitoral é emblemático, pois coloca frente a frente dois candidatos temerosos: Lula, que teme seu evidente desgaste de imagem na classe média; e Alckmin, que vislumbra a repercussão dos episódios de violência em São Paulo. Por outro lado, a candidata Heloísa Helena vem tentando afinar seu discurso com os ouvidos da classe média, suavizando forma, postura e fala, mas mantendo o conteúdo.
Os pontos positivos do governo Lula são a queda de preço dos produtos básicos (arroz, óleo , feijão e cimento), aumento do salário mínimo, Prouni, aumento das exportações e o mais poderoso deles: o Bolsa-Família. Este programa alivia o sofrimentos dos mais pobres (especialmente os nordestinos), mas é encarado por boa parte dos brasileiros como esmola.
Alckmin, por sua vez, começa a polarizar a disputa. Ganha votos no Sul e Sudeste e seu discurso poderá encantar as mulheres e os jovens, que clamam pelo primeiro emprego. A rejeição a Lula, a simpatia dos dos descrentes por Heloisa Helena, a desconfiança cada vez maior das mulheres em relação ao Presidente e a maior exposição na grande mídia trarão fortes emoções a esta batalha eleitoral.
Há tempos não havia esta divisão de votos no Brasil ensejando o debate: o início da campanha na TV vasculhará o tema corrupção e a segurança será discutida em termos nacionais. O trinômio economia, corrupção e segurança será pauta obrigatória.
Heloísa Helena herdará o voto dos desiludidos..aqueles que habitualmente temos chamado de "nulo sofisticado". Cristovam Buarque levantará a bandeira da Educação, com muita propriedade.
Vai ser uma bela disputa.
O atual momento eleitoral é emblemático, pois coloca frente a frente dois candidatos temerosos: Lula, que teme seu evidente desgaste de imagem na classe média; e Alckmin, que vislumbra a repercussão dos episódios de violência em São Paulo. Por outro lado, a candidata Heloísa Helena vem tentando afinar seu discurso com os ouvidos da classe média, suavizando forma, postura e fala, mas mantendo o conteúdo.
Os pontos positivos do governo Lula são a queda de preço dos produtos básicos (arroz, óleo , feijão e cimento), aumento do salário mínimo, Prouni, aumento das exportações e o mais poderoso deles: o Bolsa-Família. Este programa alivia o sofrimentos dos mais pobres (especialmente os nordestinos), mas é encarado por boa parte dos brasileiros como esmola.
Alckmin, por sua vez, começa a polarizar a disputa. Ganha votos no Sul e Sudeste e seu discurso poderá encantar as mulheres e os jovens, que clamam pelo primeiro emprego. A rejeição a Lula, a simpatia dos dos descrentes por Heloisa Helena, a desconfiança cada vez maior das mulheres em relação ao Presidente e a maior exposição na grande mídia trarão fortes emoções a esta batalha eleitoral.
Há tempos não havia esta divisão de votos no Brasil ensejando o debate: o início da campanha na TV vasculhará o tema corrupção e a segurança será discutida em termos nacionais. O trinômio economia, corrupção e segurança será pauta obrigatória.
Heloísa Helena herdará o voto dos desiludidos..aqueles que habitualmente temos chamado de "nulo sofisticado". Cristovam Buarque levantará a bandeira da Educação, com muita propriedade.
Vai ser uma bela disputa.
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