O Datafolha ainda não confirmou os números do instituto Sensus, mas o desespero parece já ter tomado conta de algumas das mais importantes lideranças do PSDB e PFL. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso falou em "botar fogo no palheiro"; o senador Álvaro Dias (PR) disse que já está mais do que na hora de mudar a postura da campanha de Alckmin; e o velho cacique baiano Antonio Carlos Magalhães vocifera impropérios na tribuna do Senado.
Geraldo Alckmin, de sua parte, ficou com Santo Antônio de Pádua e evitou comentar as pesquisas: "quando não puder falar nada de bom, não diga nada", afirmou o ex-governador de São Paulo.
O que está afligindo a oposição não é a derrota de Alckmin, que a maior parte dos líderes tucanos e liberais já dão como líquida e certa. O problema agora é o tamanho da derrota. Se Lula for reeleito no primeiro turno com mais votos do que teve no segundo turno de 2002, será uma consagração que só tem paralelo com o sucesso de Hugo Chávez na Venezuela, onde o povão fechou com o coronel e a elite está até hoje procurando um jeito de dividir a massa para tirar Chávez do cargo. Assim, se a vitória de Lula já é dada como impossível de ser evitada, a articulação tucano-pefelista em curso tem o objetivo de tirar alguns votos de Lula e tantar vitaminar minimamente a candidatura natimorta de Geraldo Alckmin. O problema é que o desespero não é bom conselheiro. Bater demais poderá fortalecer ainda mais o presidente, que terá nas mãos o discurso que pediu a Deus – de vítima das elites. O problema todo é que não resta outra opção à oposição: agora, é bater ou bater.
Geraldo Alckmin, de sua parte, ficou com Santo Antônio de Pádua e evitou comentar as pesquisas: "quando não puder falar nada de bom, não diga nada", afirmou o ex-governador de São Paulo.
O que está afligindo a oposição não é a derrota de Alckmin, que a maior parte dos líderes tucanos e liberais já dão como líquida e certa. O problema agora é o tamanho da derrota. Se Lula for reeleito no primeiro turno com mais votos do que teve no segundo turno de 2002, será uma consagração que só tem paralelo com o sucesso de Hugo Chávez na Venezuela, onde o povão fechou com o coronel e a elite está até hoje procurando um jeito de dividir a massa para tirar Chávez do cargo. Assim, se a vitória de Lula já é dada como impossível de ser evitada, a articulação tucano-pefelista em curso tem o objetivo de tirar alguns votos de Lula e tantar vitaminar minimamente a candidatura natimorta de Geraldo Alckmin. O problema é que o desespero não é bom conselheiro. Bater demais poderá fortalecer ainda mais o presidente, que terá nas mãos o discurso que pediu a Deus – de vítima das elites. O problema todo é que não resta outra opção à oposição: agora, é bater ou bater.
o maior medo deles é o efeito que essa liderança de Lula nos próximos 30 dias poderá ter nas eleições proporcionais e de muitos Governadores e Senadores.
ResponderExcluirEnquanto não batia em Lula o PSDB e o PFL ainda podiam contar com os votos dos eleitores do Presidente para seus candidatos nos estados, as famosas dobradinhas Lu-Lécio, Lu-Lu e outras menos explícitas. Com essa carga. além de demonstrar desespero e despreparo, o Alkmin, née Conceição (Se subiu, ninguem sabe, ninguem viu...) vai colocar esta grande parcela do eleitorado contra seus companheiros de coligação. Aí é que vão crescer as defecções na base de apoio(?) ao Tucano. Bate, perde a eleição e a oportunidade de fazer uma bancada forte nos estados e no Congresso.
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