Este blog tem poucos leitores, mas a audiência é qualificada. E um desses atentos leitores avisa: está todo mundo olhando para cima, contando os pontos que o presidente Lula abriu sobre o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e deixando de lado a diferença entre o candidato tucano e a representante do PSOL, senadora Heloísa Helena. De fato, conforme adverte o jornalista Jasson de Oliveira Andrade, presença constante nos e-mails que manda ao signatário dessas Entrelinhas, a diferença entre Alckmin para Heloísa na última pesquisa Ibope era de 14 pontos. Na enquete divulgada hoje, a mesma diferença é de apenas 9 pontos.
Segundo Jasson, Alckmin tem sorte porque a campanha de televisão está por começar e Helena tem pouco tempo. A observação é pertinente e a televisão de fato poderá salvar Alckmin. Jasson, como de resto a imensa maioria dos colunistas políticos considera que a televisão é a redenção de Alckmin. O tucano realmente terá um belo tempo de exposição na televisão, mas este blog gostaria de levantar uma questão simples: quem garante que o tempo será bem utilizado? As chances do marqueteiro tucano errar também existem, ele pode falar o que o povo não quer ouvir. Não se trata aqui de criticar o competente Luiz Gonzáles, mas de lembrar que marqueteiros também erram. Ulysses Guimarães, unanimidade para a presidência em 1984, tinha o maior tempo na TV e tomou uma surra em 1989, não por culpa do marqueteiro, mas da coordenação da campanha. É óbvio que se o tempo na TV não for bem utilizado, Alckmin está liquidado, mas não é certo que seu marqueteiro possa fazer o que quiser daqui para frente, com uma campanha em crise aberta. Em casa que não tem pão, todo mundo grita e ninguém tem razão, diz o ditado. Votos, para um candidato à presidência, é como pão. E está faltando pão no ninho tucano.
Segundo Jasson, Alckmin tem sorte porque a campanha de televisão está por começar e Helena tem pouco tempo. A observação é pertinente e a televisão de fato poderá salvar Alckmin. Jasson, como de resto a imensa maioria dos colunistas políticos considera que a televisão é a redenção de Alckmin. O tucano realmente terá um belo tempo de exposição na televisão, mas este blog gostaria de levantar uma questão simples: quem garante que o tempo será bem utilizado? As chances do marqueteiro tucano errar também existem, ele pode falar o que o povo não quer ouvir. Não se trata aqui de criticar o competente Luiz Gonzáles, mas de lembrar que marqueteiros também erram. Ulysses Guimarães, unanimidade para a presidência em 1984, tinha o maior tempo na TV e tomou uma surra em 1989, não por culpa do marqueteiro, mas da coordenação da campanha. É óbvio que se o tempo na TV não for bem utilizado, Alckmin está liquidado, mas não é certo que seu marqueteiro possa fazer o que quiser daqui para frente, com uma campanha em crise aberta. Em casa que não tem pão, todo mundo grita e ninguém tem razão, diz o ditado. Votos, para um candidato à presidência, é como pão. E está faltando pão no ninho tucano.
Comentários
Postar um comentário
O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.