Começa nesta terça-feira o horário eleitoral gratuito. É a grande aposta de Geraldo Alckmin (PSDB) para tentar levar a disputa para o segundo turno e, quem sabe, virar o jogo contra o presidente Lula. Um especialista em marketing político relatou a este blog que as pesquisas a serem realizadas na primeira semana de setembro já revelarão o nome do próximo presidente da República. A teoria por trás disto é simples: os cinco primeiros programas no rádio e televisão são cruciais para todos os candidatos: é o momento de maior audiência e no qual o eleitor presta atenção para fazer a sua escolha. Depois disto, com a escolha feita, o eleitor acompanha esporadicamente e não presta muita atenção no que é dito na televisão. Como o atual horário eleitoral divide o tempo dos presidenciáveis, candidatos a governos de Estado, senado, deputado federal e estadual em dias diferentes, os tais 5 primeiros programas vão passar nas duas próximas semanas. Assim, apenas no início de setembro as pesquisas vão captar o efeito da campanha na TV. Se o cenário não tiver mudado bastante, Lula poderá se considerar reeleito. Se Alckmin voltar à casa dos 30%, poderá mesmo haver segundo turno.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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