Começa nesta terça-feira o horário eleitoral gratuito. É a grande aposta de Geraldo Alckmin (PSDB) para tentar levar a disputa para o segundo turno e, quem sabe, virar o jogo contra o presidente Lula. Um especialista em marketing político relatou a este blog que as pesquisas a serem realizadas na primeira semana de setembro já revelarão o nome do próximo presidente da República. A teoria por trás disto é simples: os cinco primeiros programas no rádio e televisão são cruciais para todos os candidatos: é o momento de maior audiência e no qual o eleitor presta atenção para fazer a sua escolha. Depois disto, com a escolha feita, o eleitor acompanha esporadicamente e não presta muita atenção no que é dito na televisão. Como o atual horário eleitoral divide o tempo dos presidenciáveis, candidatos a governos de Estado, senado, deputado federal e estadual em dias diferentes, os tais 5 primeiros programas vão passar nas duas próximas semanas. Assim, apenas no início de setembro as pesquisas vão captar o efeito da campanha na TV. Se o cenário não tiver mudado bastante, Lula poderá se considerar reeleito. Se Alckmin voltar à casa dos 30%, poderá mesmo haver segundo turno.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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