O ex-governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à presidência da República, vive hoje o momento mais delicado de sua campanha. Depois de um período de ascensão nas pesquisas eleitorais, no qual chegou ao patamar de 30% das intenções de voto, a candidatura tucana foi alvejada pelos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo e pela falta de uma “marca Alckmin”, conforme apontam pesquisas qualitativas realizadas por institutos sérios que estão estudando as motivações dos eleitores nesta altura da campanha.
A tal marca que está fazendo falta seria um mote para a campanha, algo que provocasse uma imediata identificação dos eleitores com o candidato. Heloísa Helena (PSOL) já tem essa marca: luta contra a corrupção e os banqueiros. A de Lula é a continuidade de sua gestão, com Bolsa Família e alimentos mais baratos para os pobres. Até Cristovam Buarque tem a sua marca: prioridade única e absoluta para a Educação. Alckmin não tem nada parecido e seu discurso sobre o “choque de gestão” caiu por terra com os ataques do PCC, pois se o ex-governador é tão competente, fica difícil entender a falência da segurança no Estado que governou.
No fundo, não havia pior hora para a queda de Alckmin, às vésperas do início da propaganda eleitoral no rádio e televisão, que vinha sendo apontado como grande trunfo tucano para virar o jogo. Se Alckmin tivesse os 30% para começar o seu plano de virada, ainda assim a partida seria difícil. Com 20%, a tarefa se tornou hercúlea. Além disto, conforme indicam pesquisas que serão divulgadas na próxima semana, mas já circulam nas redações, a senadora Heloísa Helena continua crescendo na preferência dos eleitores e já ameaça o segundo lugar de Alckmin.
Nada poderia ser mais trágico para Alckmin agora do que uma ultrapassagem de Helena. Seria um verdadeiro terremoto na condução de uma campanha que já nasceu atrapalhada, com excessiva centralização em torno do chamado “núcleo duro” de Alckmin (o ex-secretário José Carlos Meirelles e o marqueteiro Luiz González). Se hoje Alckmin reluta em bater mais forte no presidente Lula, a necessidade de brigar pelo segundo lugar com Helena vai atiçar a sede de sangue dos tucanos mais belicistas e dos aliados do PFL. Vão exigir, pelo menos, que a propaganda “desconstrua” a candidata do PSOL, o que pode acabar sendo um verdadeiro tiro no pé, pois, como diz o ditado, em mulher não se bate nem com uma flor. Em 2002, Serra bateu em Roseana Sarney e o resultado todos conhecem.
A tal marca que está fazendo falta seria um mote para a campanha, algo que provocasse uma imediata identificação dos eleitores com o candidato. Heloísa Helena (PSOL) já tem essa marca: luta contra a corrupção e os banqueiros. A de Lula é a continuidade de sua gestão, com Bolsa Família e alimentos mais baratos para os pobres. Até Cristovam Buarque tem a sua marca: prioridade única e absoluta para a Educação. Alckmin não tem nada parecido e seu discurso sobre o “choque de gestão” caiu por terra com os ataques do PCC, pois se o ex-governador é tão competente, fica difícil entender a falência da segurança no Estado que governou.
No fundo, não havia pior hora para a queda de Alckmin, às vésperas do início da propaganda eleitoral no rádio e televisão, que vinha sendo apontado como grande trunfo tucano para virar o jogo. Se Alckmin tivesse os 30% para começar o seu plano de virada, ainda assim a partida seria difícil. Com 20%, a tarefa se tornou hercúlea. Além disto, conforme indicam pesquisas que serão divulgadas na próxima semana, mas já circulam nas redações, a senadora Heloísa Helena continua crescendo na preferência dos eleitores e já ameaça o segundo lugar de Alckmin.
Nada poderia ser mais trágico para Alckmin agora do que uma ultrapassagem de Helena. Seria um verdadeiro terremoto na condução de uma campanha que já nasceu atrapalhada, com excessiva centralização em torno do chamado “núcleo duro” de Alckmin (o ex-secretário José Carlos Meirelles e o marqueteiro Luiz González). Se hoje Alckmin reluta em bater mais forte no presidente Lula, a necessidade de brigar pelo segundo lugar com Helena vai atiçar a sede de sangue dos tucanos mais belicistas e dos aliados do PFL. Vão exigir, pelo menos, que a propaganda “desconstrua” a candidata do PSOL, o que pode acabar sendo um verdadeiro tiro no pé, pois, como diz o ditado, em mulher não se bate nem com uma flor. Em 2002, Serra bateu em Roseana Sarney e o resultado todos conhecem.
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