Vale a pena entrar no site da Ong Transparência Brasil e acessar o banco de dados do projeto Excelências. Já estão disponíveis os perfis de todos os deputados federais que estão tentando se reeleger por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nesses perfis, entre outras informações, o leitor vai encontrar o patrimônio declarado de cada um, o comportamento do parlamentar nas votações, os processos em que está ou foi indiciado e os financiadores da campanha de 2002. Os dados de financiamento são extremamente interessantes, pois permitem ao eleitor descobrir com razoável margem de segurança se o candidato faz parte de algum grupo de pressão específico, como as bancadas da bala, os ruralistas etc. Há deputados que praticamente só receberam doações de pessoas físicas – é o caso dos parlamentares Ivan Valente e Chico Alencar, do PSOL. A maioria aceita também as doações de empresas e já está na hora de algum cientistas político catalogar os dados e fazer uma boa análise sobre a relação entre o comportamento dos deputados nas votações e as doações recebidas, a fim de comprovar (ou refutar) a tese de que o poder econômico é capaz de comprar as consciências dos representantes populares.
Sem realizar uma análise mais detida dos dados apresentados no site, é possível dizer que chama atenção o número de deputados petistas que receberam doações de bancos e grandes corporações, coisa que certamente não ocorria nos primórdios do PT. É bem verdade que não dá para comparar os petistas com um Delfim Netto, por exemplo, que teve um terço dos R$ 900 mil gastos na campanha bancados pela Votorantim. De toda maneira, vale apena acessar o site, nem que seja apenas para descobrir curiosidades, como as doações de R$ 50 mil do empresário João Carlos Di Gênio para Miro Teixeira (PDT) e de R$ 9 mil de Maurício Segall para a campanha de Ivan Valente (PSOL). A rigor, seria bom que todo eleitor, antes de votar, desse uma conferida na ficha de seu candidato. Quem sabe as informações disponíveis não sejam capaz de mudar muitos votos e depurar a qualidade do Congresso Nacional.
Sem realizar uma análise mais detida dos dados apresentados no site, é possível dizer que chama atenção o número de deputados petistas que receberam doações de bancos e grandes corporações, coisa que certamente não ocorria nos primórdios do PT. É bem verdade que não dá para comparar os petistas com um Delfim Netto, por exemplo, que teve um terço dos R$ 900 mil gastos na campanha bancados pela Votorantim. De toda maneira, vale apena acessar o site, nem que seja apenas para descobrir curiosidades, como as doações de R$ 50 mil do empresário João Carlos Di Gênio para Miro Teixeira (PDT) e de R$ 9 mil de Maurício Segall para a campanha de Ivan Valente (PSOL). A rigor, seria bom que todo eleitor, antes de votar, desse uma conferida na ficha de seu candidato. Quem sabe as informações disponíveis não sejam capaz de mudar muitos votos e depurar a qualidade do Congresso Nacional.
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