Os afoitos palmeirenses e corintianos celebraram os tropeços do tricolor do Morumbi no início da Libertadores. Nada como uma dia após o outro: com a vitória de ontem, o São Paulo praticamente assegurou o primeiro lugar no grupo e classificação antecipada. Enquanto isto, no Parque Antártica a situação é de absoluto desespero. E no Parque São Jorge... bem, por lá não há nenhuma preocupação com a Libertadores, a não ser a de secar o hexacampeão brasileiro. Depois a turma não entende por que o tricolor deixa os paulistinhas da vida em segundo plano. É uma questão de prioridade, a torcida nem leva mais em consideração esses títulos menores. Sorry, periferia, mas é isto mesmo, o mais querido está de novo rumo a Tókio, desta vez com Hernanes, Borges e Washington. Te cuida, Milan!
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Caro,
ResponderExcluirQuase todos os dias leio seus posts e gosto das suas análises e observações. No entanto, é a segunda vez que vejo algo que me deixa estarrecido.
E antes de qualquer coisa queria deixar claro que sou são paulino de toda a vida.
Esse seu comentário "sorry, periferia" é um despropósito. Um preconceito sem sentido. Em várias ocasiões seus textos fazem uma análise crítica da postura preconceituosa da mídia em relação ao nosso presidente operário (para ficar num só exemplo). E vc vem e me escreve algo assim?
Desnecessário lembrar que vivemos no país mais desigual do planeta e que os preconceitos estão mais ligados à origem social.
De forma que vc, como comunicador, não só não está ajudando muito a erradicar essa praga como está caindo em contradição com a própria postura de crítico da "mídia elitista".
Por último, e não menos importante, eu assisto a todos os jogos do São Paulo e na Libertadores vou ao estádio. Garanto que "a periferia" está tão presente hoje em dia na torcida do tricolor como na do Corinthians, Palmeiras, Flamengo, etc.
Enfim, saudações e parabéns pelo blog. Tirando essas raras aberrações, está muito bom.
Pablo
Análise crítica de um palmeirense:
ResponderExcluir1. O verdão não vai bem na libertadores, como não vem bem nos últimos anos, a não ser na conquista do "paulistinha" do ano passado (com um time de veteranos e estrelas com o zagueiro Henrique e Valdívia).
2. O verdão está indo muito bem no "paulistinha" deste ano, o que é muito bom! Apesar das gozações da imprensa, particularmente dos sãopaulinos, rotulando de time pequeno e não competitivo em nível de libertadores, etc.
3. O time do palmeiras atual é jovem e promissor. Se ganhar o tal do "paulistinha" (que virará PAULISTÃO se o time do Ronaldo vir a ganhar) seria de ótimo tamanho. Desse time, somente o Keirrison atrai os empresários. Essa história de que prá ser bom tem que estar bem na libertadores é balela.
4. O S. Paulo, em uma chave bem mais fraca, está jogando uma bolinha terrível, como no jogo de quarta que todo o Brasil pode ver. É o "futebol de resultados", pronto e acabou. O futuro?