Os afoitos palmeirenses e corintianos celebraram os tropeços do tricolor do Morumbi no início da Libertadores. Nada como uma dia após o outro: com a vitória de ontem, o São Paulo praticamente assegurou o primeiro lugar no grupo e classificação antecipada. Enquanto isto, no Parque Antártica a situação é de absoluto desespero. E no Parque São Jorge... bem, por lá não há nenhuma preocupação com a Libertadores, a não ser a de secar o hexacampeão brasileiro. Depois a turma não entende por que o tricolor deixa os paulistinhas da vida em segundo plano. É uma questão de prioridade, a torcida nem leva mais em consideração esses títulos menores. Sorry, periferia, mas é isto mesmo, o mais querido está de novo rumo a Tókio, desta vez com Hernanes, Borges e Washington. Te cuida, Milan!
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
Caro,
ResponderExcluirQuase todos os dias leio seus posts e gosto das suas análises e observações. No entanto, é a segunda vez que vejo algo que me deixa estarrecido.
E antes de qualquer coisa queria deixar claro que sou são paulino de toda a vida.
Esse seu comentário "sorry, periferia" é um despropósito. Um preconceito sem sentido. Em várias ocasiões seus textos fazem uma análise crítica da postura preconceituosa da mídia em relação ao nosso presidente operário (para ficar num só exemplo). E vc vem e me escreve algo assim?
Desnecessário lembrar que vivemos no país mais desigual do planeta e que os preconceitos estão mais ligados à origem social.
De forma que vc, como comunicador, não só não está ajudando muito a erradicar essa praga como está caindo em contradição com a própria postura de crítico da "mídia elitista".
Por último, e não menos importante, eu assisto a todos os jogos do São Paulo e na Libertadores vou ao estádio. Garanto que "a periferia" está tão presente hoje em dia na torcida do tricolor como na do Corinthians, Palmeiras, Flamengo, etc.
Enfim, saudações e parabéns pelo blog. Tirando essas raras aberrações, está muito bom.
Pablo
Análise crítica de um palmeirense:
ResponderExcluir1. O verdão não vai bem na libertadores, como não vem bem nos últimos anos, a não ser na conquista do "paulistinha" do ano passado (com um time de veteranos e estrelas com o zagueiro Henrique e Valdívia).
2. O verdão está indo muito bem no "paulistinha" deste ano, o que é muito bom! Apesar das gozações da imprensa, particularmente dos sãopaulinos, rotulando de time pequeno e não competitivo em nível de libertadores, etc.
3. O time do palmeiras atual é jovem e promissor. Se ganhar o tal do "paulistinha" (que virará PAULISTÃO se o time do Ronaldo vir a ganhar) seria de ótimo tamanho. Desse time, somente o Keirrison atrai os empresários. Essa história de que prá ser bom tem que estar bem na libertadores é balela.
4. O S. Paulo, em uma chave bem mais fraca, está jogando uma bolinha terrível, como no jogo de quarta que todo o Brasil pode ver. É o "futebol de resultados", pronto e acabou. O futuro?