Pouca gente comentou a divisão dos partidos de oposição na eleição que consagrou Fernando Collor na presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado. Os três tucanos presentes votaram na petista Ideli Salvatti, mas um dos integrantes do partido na comissão, Marconi Perillo, se ausentou, abrindo uma vaga para Antonio Carlos Magalhães Júnior, do DEM da Bahia. Os Democratas fecharam com Collor - todos os seis senadores do partido que fazem parte do colegiado votaram em Collor de Mello. Não é a primeira vez que o DEM age de forma diferente do PSDB - na eleição para a presidência do Senado, o partido foi de Sarney e os tucanos, de Tião Viana (PT-AC).
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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