Os afoitos palmeirenses e corintianos celebraram os tropeços do tricolor do Morumbi no início da Libertadores. Nada como uma dia após o outro: com a vitória de ontem, o São Paulo praticamente assegurou o primeiro lugar no grupo e classificação antecipada. Enquanto isto, no Parque Antártica a situação é de absoluto desespero. E no Parque São Jorge... bem, por lá não há nenhuma preocupação com a Libertadores, a não ser a de secar o hexacampeão brasileiro. Depois a turma não entende por que o tricolor deixa os paulistinhas da vida em segundo plano. É uma questão de prioridade, a torcida nem leva mais em consideração esses títulos menores. Sorry, periferia, mas é isto mesmo, o mais querido está de novo rumo a Tókio, desta vez com Hernanes, Borges e Washington. Te cuida, Milan!
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Caro,
ResponderExcluirQuase todos os dias leio seus posts e gosto das suas análises e observações. No entanto, é a segunda vez que vejo algo que me deixa estarrecido.
E antes de qualquer coisa queria deixar claro que sou são paulino de toda a vida.
Esse seu comentário "sorry, periferia" é um despropósito. Um preconceito sem sentido. Em várias ocasiões seus textos fazem uma análise crítica da postura preconceituosa da mídia em relação ao nosso presidente operário (para ficar num só exemplo). E vc vem e me escreve algo assim?
Desnecessário lembrar que vivemos no país mais desigual do planeta e que os preconceitos estão mais ligados à origem social.
De forma que vc, como comunicador, não só não está ajudando muito a erradicar essa praga como está caindo em contradição com a própria postura de crítico da "mídia elitista".
Por último, e não menos importante, eu assisto a todos os jogos do São Paulo e na Libertadores vou ao estádio. Garanto que "a periferia" está tão presente hoje em dia na torcida do tricolor como na do Corinthians, Palmeiras, Flamengo, etc.
Enfim, saudações e parabéns pelo blog. Tirando essas raras aberrações, está muito bom.
Pablo
Análise crítica de um palmeirense:
ResponderExcluir1. O verdão não vai bem na libertadores, como não vem bem nos últimos anos, a não ser na conquista do "paulistinha" do ano passado (com um time de veteranos e estrelas com o zagueiro Henrique e Valdívia).
2. O verdão está indo muito bem no "paulistinha" deste ano, o que é muito bom! Apesar das gozações da imprensa, particularmente dos sãopaulinos, rotulando de time pequeno e não competitivo em nível de libertadores, etc.
3. O time do palmeiras atual é jovem e promissor. Se ganhar o tal do "paulistinha" (que virará PAULISTÃO se o time do Ronaldo vir a ganhar) seria de ótimo tamanho. Desse time, somente o Keirrison atrai os empresários. Essa história de que prá ser bom tem que estar bem na libertadores é balela.
4. O S. Paulo, em uma chave bem mais fraca, está jogando uma bolinha terrível, como no jogo de quarta que todo o Brasil pode ver. É o "futebol de resultados", pronto e acabou. O futuro?