Nesta crise gravíssima e que vai acabar com o governo Lula, notícia boa na grande imprensa sempre merece um "mas, porém, no entanto". É só ver abaixo a formulação da Folha Online para o fato do desemprego ser neste ano da graça de 2009, auge da crise, o menor desde 1998, quando a série começou a ser feita...
A cara de pau é tanta que invertem a notícia, colocando no adversativo o fato de maior impacto. É óbvio que o menor desemprego desde 1998 é muito mais notícia do que a alta, mais do que esperada, por sinal, da taxa. Abaixo, a íntegra da matéria da Folha Online.
Desemprego tem alta recorde, mas é o menor para fevereiro
Desemprego em seis regiões metropolitanas do país ficou em 13,9% em fevereiro, contra 13,1% em janeiro. No ano passado, no mesmo período, a taxa era de 14,5%.
Apesar de esperado, o crescimento foi o mais intenso para o período de toda a série, iniciada em 1998. Em relação à taxa de desemprego, porém, trata-se da mais baixa para um mês de fevereiro. No ano passado, no mesmo período, a taxa era de 14,5%.
No mês passado, o contingente de desempregados nas seis regiões foi estimado em 2,756 milhões de pessoas, 136 mil a mais do que no mês anterior.
Em fevereiro, o nível de ocupação diminuiu 1,3%, pelo segundo mês seguido, o que também era esperado de janeiro para fevereiro, segundo o Dieese/Seade. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 17,107 milhões de pessoas, e a PEA (População Economicamente Ativa), em 19,863 milhões.
O crescimento da taxa de desemprego ocorreu em quase todas as regiões, com exceção de Salvador, onde ficou estável em 19,4%. No Distrito Federal a taxa passou de 15,7% em janeiro para 16,3% em fevereiro; em Belo Horizonte foi de 8,8% para 9,4%; em Porto Alegre, de 10% para 10,4%; em Recife, de 18,3% para 19,1%; e em São Paulo, de 12,5% para 13,5%.
Segundo os principais setores de atividade, houve queda em todos os pesquisados. O nível ocupacional recuou nos serviços (eliminação de 88 mil ocupações), na indústria (77 mil), na construção civil (27 mil), comércio (27 mil) e em outros setores (10 mil).
Em janeiro, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados ficou estável (leve alta de 0,2%) e passou a valer R$ 1.193, enquanto o dos assalariados permaneceu em R$ 1.255.
São Paulo
Na cidade de São Paulo, em fevereiro, o contingente de desempregados foi estimado em 1,397 milhão de pessoas, 92 mil a mais do que em janeiro. O nível de ocupação (8,953 milhões) em fevereiro recuou 2% em relação ao mês anterior (9,132 milhões).
Apesar do crescimento da taxa de desemprego para 13,5%, trata-se do menor patamar para um mês de fevereiro desde 1996.
Por setor, o emprego na indústria retraiu 4,1% (terceiro mês seguido de queda), em serviços caiu 0,9%, no comércio recuou 0,7% e em outros serviços (construção civil e doméstico principalmente), teve queda de 5,4%.
O rendimento médio real dos ocupados aumentou 0,8% em janeiro ante dezembro e passou para R$ 1.229, e o dos assalariados, subiu 0,4%, para R$ 1.271.
A cara de pau é tanta que invertem a notícia, colocando no adversativo o fato de maior impacto. É óbvio que o menor desemprego desde 1998 é muito mais notícia do que a alta, mais do que esperada, por sinal, da taxa. Abaixo, a íntegra da matéria da Folha Online.
Desemprego tem alta recorde, mas é o menor para fevereiro
Desemprego em seis regiões metropolitanas do país ficou em 13,9% em fevereiro, contra 13,1% em janeiro. No ano passado, no mesmo período, a taxa era de 14,5%.
Apesar de esperado, o crescimento foi o mais intenso para o período de toda a série, iniciada em 1998. Em relação à taxa de desemprego, porém, trata-se da mais baixa para um mês de fevereiro. No ano passado, no mesmo período, a taxa era de 14,5%.
No mês passado, o contingente de desempregados nas seis regiões foi estimado em 2,756 milhões de pessoas, 136 mil a mais do que no mês anterior.
Em fevereiro, o nível de ocupação diminuiu 1,3%, pelo segundo mês seguido, o que também era esperado de janeiro para fevereiro, segundo o Dieese/Seade. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 17,107 milhões de pessoas, e a PEA (População Economicamente Ativa), em 19,863 milhões.
O crescimento da taxa de desemprego ocorreu em quase todas as regiões, com exceção de Salvador, onde ficou estável em 19,4%. No Distrito Federal a taxa passou de 15,7% em janeiro para 16,3% em fevereiro; em Belo Horizonte foi de 8,8% para 9,4%; em Porto Alegre, de 10% para 10,4%; em Recife, de 18,3% para 19,1%; e em São Paulo, de 12,5% para 13,5%.
Segundo os principais setores de atividade, houve queda em todos os pesquisados. O nível ocupacional recuou nos serviços (eliminação de 88 mil ocupações), na indústria (77 mil), na construção civil (27 mil), comércio (27 mil) e em outros setores (10 mil).
Em janeiro, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados ficou estável (leve alta de 0,2%) e passou a valer R$ 1.193, enquanto o dos assalariados permaneceu em R$ 1.255.
São Paulo
Na cidade de São Paulo, em fevereiro, o contingente de desempregados foi estimado em 1,397 milhão de pessoas, 92 mil a mais do que em janeiro. O nível de ocupação (8,953 milhões) em fevereiro recuou 2% em relação ao mês anterior (9,132 milhões).
Apesar do crescimento da taxa de desemprego para 13,5%, trata-se do menor patamar para um mês de fevereiro desde 1996.
Por setor, o emprego na indústria retraiu 4,1% (terceiro mês seguido de queda), em serviços caiu 0,9%, no comércio recuou 0,7% e em outros serviços (construção civil e doméstico principalmente), teve queda de 5,4%.
O rendimento médio real dos ocupados aumentou 0,8% em janeiro ante dezembro e passou para R$ 1.229, e o dos assalariados, subiu 0,4%, para R$ 1.271.
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