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Já que é para investigar...

O jornal Hora do Povo se supera a cada dia. Agora rompido com o ex-governador Orestes Quércia, o MR-8, responsável pela edição do jornal, anda mais atrevido do que nunca. Até tucanos vão reconhecer que a capa desta edição é incrivelmente bem bolada.

Comentários

  1. Nó, do caralho!

    E a melhor parte é que é esse jornal que vende! A folhosa so fica servindo de banheiro pra cachorro de madame.

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  2. Olhaí meu povo, entrevista com funcionário da Petrobrás que tem assistido de perto os ataques dos tucanos contra nossa empresa, os ataques começaram no fim dos anos 90, e voltarão com tudo se o Zé Chirico ganhar o ano que vem.
    Mais informações: blogdocappacete.blogspot.com
    Correio da Cidadania
    Mais especificamente com a Petrobras, o processo foi iniciado. Porém, o PSDB pensava em como poderia privatizar a empresa sem que a população criasse resistência ao processo. Como fazer, então, com uma empresa símbolo nacional desde a década de 50?
    Tarefa difícil, porém, nada impossível para o grupo de FHC. Em 1997, Joel Rennó, que era o presidente da Petrobras na época, aquele francês naturalizado brasileiro, contratou uma consultoria internacional para orientar a empresa sobre como privatizar sem que a população percebesse a manobra. Aliás, tentou até mudar o nome da Petrobras para Petrobrax, para que os gringos pudessem pronunciar melhor o nome da empresa.
    Esta consultoria orientou o seguinte: 1) transformar a empresa numa holding; 2) não privatizar a empresa no todo, mas dividi-la em unidades independentes, a que chamaram de “Unidades de Negócios-UN”, as quais, aí sim, poderiam ser privatizadas; ou seja, não seria a “Petrobras” que estaria sendo privatizada, mas a Unidade A, B ou C. Foi o artifício que a consultoria sugeriu.
    O processo foi iniciado, e a Fronape (Frota Nacional de Petroleiros) foi uma das primeiras a serem preparadas. Mas, neste caso, o processo não chegou a ser concluído. Hoje ela existe com um CNPJ paralelo, com a denominação de Transpetro. A refinaria de Porto Alegre, Alberto Pasqualini (REFAP), foi negociada com a Repsol argentina/espanhola, e assim as demais seriam pulverizadas.

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