Inacreditável a manchete do UOL sobre os bons números do emprego formal em abril: "Geração de emprego formal cai 94% no ano". Evidentemente, o fato relevante é a recuperação das contratações e não a comparação com abril de 2008, em cenário anterior à crise, quando a economia estava bombando. Este blog aposta que quando chegar setembro, outubro, os veículos do grupo Folha utilizarão sempre a comparação com o mês anterior (porque a comparação com o mesmo mês do ano anterior será sempre muito favorável ao governo, já que foram naqueles meses que se verificaram as maiores quedas). Estatística é algo que se presta a toda sorte de manipulação.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Luiz, sabe o que eu penso sobre isso (aliás, pode notar que faz tempo que leitores de seu blog já deixaram de apontar essas manipulações já batidas)? Essa tática já ficou cansativa e pode muito bem virar contra seus autores. Da mesma forma são as matérias sobre os salários do funcionalismo público que saem todo domingo na Folha ou no Estadão. Cansou já e, se bobear, até quem não acreditava nessa manipulação já a sacou, pois passa a ser algo que realmente não bate com a realidade. Sem contar que tem aquela conhecida sensação, bem particular dos mais velhos quando assistem a telejornais: ninguém suporta esse bombardeio de notícias ruins, ninguém mesmo. E é incrível como, também, as manchetes são construídas de tal modo a passar a impressão de que nada no Brasil funciona, ao contrário da cidade e do estado de SP, em que tudo vai às mil maravilhas, exemplos de eficiência e gestão...
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