Aprovação recorde de Lula, crescimento da candidatura de Dilma Rousseff e aumento do apoio à tese do terceiro mandato. Tudo isto em meio a tal "maior crise da história do capitalismo". É o que revela a pesquisa Datafolha publicada neste domingo na Folha de S. Paulo. Parece incrível e de fato é incrível. O que sobra para a oposição? O bom desempenho do governador José Serra (PSDB), sem dúvida. Ainda na liderança para a sucessão de Lula, Serra vive uma certa ilusão - seu recall é tamanho que só na campanha vai dar para saber como o povo reagirá ao entender que ele é o principal candidato da oposição, coisa que ainda não está clara para o povão. É evidente que Dilma vai subir muito mais e embaralhar o jogo - se o candidato fosse Lula, a eleição nem teria graça, conforme atestam os números da pesquisa espontânea, na qual o presidente tem 27% das intenções de voto contra 5% de Serra.
Na verdade, o grande enigma do cenário captado pela pesquisa Datafolha é a questão da crise. Afinal, seria natural que a popularidade presidencial continuasse caindo em função dos acontecimentos na economia. De duas uma: ou a crise parou de se agravar e os jornalões não estão conseguindo retratar este movimento; ou Lula se tornou imune aos efeitos da crise. Não dá nem para saber o que é pior para a oposição...
Na verdade, o grande enigma do cenário captado pela pesquisa Datafolha é a questão da crise. Afinal, seria natural que a popularidade presidencial continuasse caindo em função dos acontecimentos na economia. De duas uma: ou a crise parou de se agravar e os jornalões não estão conseguindo retratar este movimento; ou Lula se tornou imune aos efeitos da crise. Não dá nem para saber o que é pior para a oposição...
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