A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), continua trabalhando para evitar uma CPI para investigar o uso de caixa dois em sua campanha e também a suspeitíssima compra de sua nova casa, na verdade uma mansão – sobras de campanha (alguém falou em PC Farias?) teriam sido usadas no negócio. Agora, faltam apenas duas assinaturas para a abertura da CPI, conforme se pode ler abaixo, em reportagem da Folha Online. Se esta investigação começar, Yeda não termina o mandato.
Após "chantagem política" deputados do DEM assinam CPI contra Yeda; só faltam dois nomes
WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para a Folha Online
Com a ratificação de dois deputados estaduais do DEM na tarde desta quinta-feira, subiu para 17 o número de parlamentares que assinaram a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que pretende investigar o uso de caixa dois pela campanha eleitoral da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). Para abrir a CPI, são necessários 19 dos 55 deputados da Assembleia.
As adesões foram dos deputados Paulo Borges e Marquinho Lang, que já haviam declarado apoio à CPI. O único parlamentar do DEM que ficou de fora foi José Sperotto, que nem apareceu na Assembleia Legislativa para acompanhar a assinatura dos correligionários, por volta das 13h.
Borges e Lang decidiram adiantar suas assinaturas em resposta ao que chamaram de "chantagem política" feita pelo deputado Coffy Rodrigues (PSDB). Ontem, ele ameaçou pedir o impeachment do vice-governador, Paulo Feijó (DEM), inimigo político de Yeda. Foi ele quem denunciou a suposta arrecadação ilegal de R$ 25 mil na campanha eleitoral da tucana.
"Ele [Coffy Rodrigues] fez uma intimidação para que a gente não assinasse", afirmou Borges à Folha Online. "Eu considerei isso uma chantagem política."
Segundo o parlamentar, "o tiro saiu pela culatra". "O deputado forçou uma barra falando em impeachment, o que o nosso partido nunca pediu contra a governadora."
Borges diz acreditar em desespero por parte dos tucanos. "Eles estão acuados, devem ter suas razões. Como a gente não deve nada para ninguém, não tememos absolutamente nada."
Agora, a oposição vai tentar colher as assinaturas dos seguintes deputados, que não descartam a possibilidade de ratificar a Comissão: Kalil Sehbe e Gerson Burmann (ambos do PDT) e Cassiá Carpes (PTB), que só assina depois da manifestação de algum órgão competente.
Após "chantagem política" deputados do DEM assinam CPI contra Yeda; só faltam dois nomes
WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para a Folha Online
Com a ratificação de dois deputados estaduais do DEM na tarde desta quinta-feira, subiu para 17 o número de parlamentares que assinaram a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que pretende investigar o uso de caixa dois pela campanha eleitoral da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). Para abrir a CPI, são necessários 19 dos 55 deputados da Assembleia.
As adesões foram dos deputados Paulo Borges e Marquinho Lang, que já haviam declarado apoio à CPI. O único parlamentar do DEM que ficou de fora foi José Sperotto, que nem apareceu na Assembleia Legislativa para acompanhar a assinatura dos correligionários, por volta das 13h.
Borges e Lang decidiram adiantar suas assinaturas em resposta ao que chamaram de "chantagem política" feita pelo deputado Coffy Rodrigues (PSDB). Ontem, ele ameaçou pedir o impeachment do vice-governador, Paulo Feijó (DEM), inimigo político de Yeda. Foi ele quem denunciou a suposta arrecadação ilegal de R$ 25 mil na campanha eleitoral da tucana.
"Ele [Coffy Rodrigues] fez uma intimidação para que a gente não assinasse", afirmou Borges à Folha Online. "Eu considerei isso uma chantagem política."
Segundo o parlamentar, "o tiro saiu pela culatra". "O deputado forçou uma barra falando em impeachment, o que o nosso partido nunca pediu contra a governadora."
Borges diz acreditar em desespero por parte dos tucanos. "Eles estão acuados, devem ter suas razões. Como a gente não deve nada para ninguém, não tememos absolutamente nada."
Agora, a oposição vai tentar colher as assinaturas dos seguintes deputados, que não descartam a possibilidade de ratificar a Comissão: Kalil Sehbe e Gerson Burmann (ambos do PDT) e Cassiá Carpes (PTB), que só assina depois da manifestação de algum órgão competente.
Os tucanos, megatarados por CPI contra o Lula (e mais ninguém?), representados por pilares da ética como o FHC (o da reeleição), Virgílio (do Movimento dos Sem Votos do AM), Tasso (o do jatinho) e o tb sem voto Aníbal, tão em evidência na mídia nos últimos dias, poderiam por coerência (vá lá, quem sabe seja agora) dar uma forcinha para a investigação da companheira Yeda, que teria uma chance enorme de provar ao mundo que ela é tão perfeita e proba como parecia na época do mensalão. E os apêndices do bloco demo-tucano, o PPS ético, também poderia brincar de seriedade na política e bancar algumas assinaturinhas, não é Soninha?
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