A observação abaixo está no blog do jornalista Luis Nassif e é muito interessante. Pode até ser que Kennedy Alencar tenha razão - o autor destas Entrelinhas admira o trabalho do repórter da Folha, sempre bem informado e atento –, mas no episódio em questão a coisa ficou realmente ruim para Kennedy. Não há como comprovar (nem desmentir) a versão que o repóter apurou. Em casos como este, só há uma coisa a fazer: esperar. Se os fatos mostrarem que a versão estava correta, palmas para Kennedy. Do contrário, ninguém nunca saberá se a aproximação entre Serra e Aécio realmente existiu e depois não vingou ou se simplesmente jamais aconteceu. De qualquer forma, é importante notar a coragem de Kennedy ao sustentar a sua apuração - tem muita gente batendo no repórter da Folha atualmente, até por razões bastante obscuras.
A inverdade que virou inmentira
Por André Leite
Assim até minha avó pode ser colunista de política. Kenney Alencar anunciou com estardalhaço que Aécio tinha aceito ser vice de Serra num acordo costurado por FHC. Disse ele que o anúncio aconteceria perto de agosto e não haveria prévias no partido.
Aécio negou, FHC negou, todo mundo negou. Mas ele ainda tinha o benefício da dúvida, já que informou que o anúncio aconteceria daqui a dois meses.
Agora, na sua última coluna, diz que a publicação do acordo fez tudo mudar. Aécio vai seguir como pré-candidato até 2010, quando exigirá prévias no partido para que o candidato seja escolhido.
Resumindo, diga qualquer coisa a respeito de qualquer coisa. Uma semana depois diga que o fato de ter dito o que era segredo fez tudo mudar e que agora vale o que se dizia antes de você publicar sua coluna.
Segue abaixo trecho da coluna desta semana e o link para referência.
Jogo tucano
É natural que o governador de Minas, Aécio Neves, tenha ficado chateado com a revelação de que ele fez acordo com o colega de São Paulo, José Serra. Aécio aceitou ser vice de Serra, condicionando isso a uma saída honrosa. A intenção era anunciar o acordo em agosto ou setembro, enquanto a ministra Dilma ainda deverá estar em recuperação, a fim de acelerar uma ofensiva para fazer alianças com o PMDB nos Estados.
A repercussão da divulgação do acordo gerou atrito no PSDB. Aécio se sentiu traído por seus colegas de partido. Ele precisa de tempo para construir um discurso de saída no qual leve vantagem: popularizar o seu nome pelo país, pois ainda tem alta taxa de desconhecimento para quem deseja disputar a Presidência.
A divulgação da notícia afetou esse cronograma, que, talvez, precise ser alterado e leve o mineiro exigir uma prévia mais restrita, no começo de 2010, a fim de dar caráter natural a uma união que formaria uma chapa bastante competitiva.
A inverdade que virou inmentira
Por André Leite
Assim até minha avó pode ser colunista de política. Kenney Alencar anunciou com estardalhaço que Aécio tinha aceito ser vice de Serra num acordo costurado por FHC. Disse ele que o anúncio aconteceria perto de agosto e não haveria prévias no partido.
Aécio negou, FHC negou, todo mundo negou. Mas ele ainda tinha o benefício da dúvida, já que informou que o anúncio aconteceria daqui a dois meses.
Agora, na sua última coluna, diz que a publicação do acordo fez tudo mudar. Aécio vai seguir como pré-candidato até 2010, quando exigirá prévias no partido para que o candidato seja escolhido.
Resumindo, diga qualquer coisa a respeito de qualquer coisa. Uma semana depois diga que o fato de ter dito o que era segredo fez tudo mudar e que agora vale o que se dizia antes de você publicar sua coluna.
Segue abaixo trecho da coluna desta semana e o link para referência.
Jogo tucano
É natural que o governador de Minas, Aécio Neves, tenha ficado chateado com a revelação de que ele fez acordo com o colega de São Paulo, José Serra. Aécio aceitou ser vice de Serra, condicionando isso a uma saída honrosa. A intenção era anunciar o acordo em agosto ou setembro, enquanto a ministra Dilma ainda deverá estar em recuperação, a fim de acelerar uma ofensiva para fazer alianças com o PMDB nos Estados.
A repercussão da divulgação do acordo gerou atrito no PSDB. Aécio se sentiu traído por seus colegas de partido. Ele precisa de tempo para construir um discurso de saída no qual leve vantagem: popularizar o seu nome pelo país, pois ainda tem alta taxa de desconhecimento para quem deseja disputar a Presidência.
A divulgação da notícia afetou esse cronograma, que, talvez, precise ser alterado e leve o mineiro exigir uma prévia mais restrita, no começo de 2010, a fim de dar caráter natural a uma união que formaria uma chapa bastante competitiva.
Meu, na boa. O racinha escrota esta que escreve na Folha.
ResponderExcluirVc está muito bondozo com os colunistas da FSP. A coisa ali é feia e o esquemão corre solto. Clovis Rossi, Kennedy Alencar, Eliane Cantanhêde, Gilberto Dimenstein, dentre outros, terão que rebolar, e muito, para recuperarem a credibilidade. Se é que credibilidade é importante para eles. O Kennedy se superou nesse episódio Serra-Aécio. Bastava um "erramos" ou mesmo um "mentimos" que tudo estaria resolvido.
ResponderExcluirBondoso é diferente de "bondozo". Acho que exagerei na sua bondade...
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