Está no Estadão de sexta-feira, com muito menor destaque do que a defesa do presidente Lula ao Bolsa Família federal - o presidente chamou de ignorantes e imbecis os críticos e ganhou alto de página. É, o Serra pode, "beócio" é crítica fina. Já o Lula..
Crítica a bolsas em SP é burra, diz Serra
Tucano nega que benefícios tenham caráter assistencialista
Silvia Amorim
O governador paulista, José Serra (PSDB), negou ontem que o anúncio, em menos de uma semana, de programas de distribuição de bolsas a desempregados e a jovens imprima a seu governo a marca assistencialista tanto criticada pelo PSDB no governo federal. Na segunda-feira, o tucano divulgou uma parceria com a prefeitura da capital para a concessão de ajuda de R$ 450 a 2.500 estudantes para estagiar em escolas municipais. Ontem ele oficializou, conforme antecipou o Estado, que pagará R$ 210 a 40 mil desempregados que participarem de cursos de qualificação profissional oferecidos pelo governo.
"Eu diria que é uma crítica beócia", respondeu o governador. Pouco antes, o secretário de Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, havia reagido às críticas em seu discurso. "Esse é um programa absolutamente sério. Não tem conotação eleitoreira. Aqui não se faz demagogia. Nós trabalhamos."
Para conceder os R$ 210 a desempregados entre 30 e 59 anos, o governo reduziu a meta de atendimento fixada no início deste ano. Seriam atendidas 60 mil pessoas nos cursos, mas, com a criação da bolsa, serão 40 mil.
O programa de qualificação existe desde 2008, mas só neste ano os beneficiários receberão ajuda financeira durante os três meses de curso. No ano passado, 26 mil pessoas participaram - a meta era atender 30 mil.
Para 2010, ano eleitoral, a meta mais que dobrará em relação a este ano. A previsão, disse Afif, é atender 90 mil desempregados. A concessão de bolsa está em estudo. "Introduzimos a bolsa quando tomamos conhecimento do tamanho da crise."
No programa de estágio para jovens, das 2.500 vagas oferecidas, 200 serão disponibilizadas neste ano e o restante somente em 2010.
Crítica a bolsas em SP é burra, diz Serra
Tucano nega que benefícios tenham caráter assistencialista
Silvia Amorim
O governador paulista, José Serra (PSDB), negou ontem que o anúncio, em menos de uma semana, de programas de distribuição de bolsas a desempregados e a jovens imprima a seu governo a marca assistencialista tanto criticada pelo PSDB no governo federal. Na segunda-feira, o tucano divulgou uma parceria com a prefeitura da capital para a concessão de ajuda de R$ 450 a 2.500 estudantes para estagiar em escolas municipais. Ontem ele oficializou, conforme antecipou o Estado, que pagará R$ 210 a 40 mil desempregados que participarem de cursos de qualificação profissional oferecidos pelo governo.
"Eu diria que é uma crítica beócia", respondeu o governador. Pouco antes, o secretário de Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, havia reagido às críticas em seu discurso. "Esse é um programa absolutamente sério. Não tem conotação eleitoreira. Aqui não se faz demagogia. Nós trabalhamos."
Para conceder os R$ 210 a desempregados entre 30 e 59 anos, o governo reduziu a meta de atendimento fixada no início deste ano. Seriam atendidas 60 mil pessoas nos cursos, mas, com a criação da bolsa, serão 40 mil.
O programa de qualificação existe desde 2008, mas só neste ano os beneficiários receberão ajuda financeira durante os três meses de curso. No ano passado, 26 mil pessoas participaram - a meta era atender 30 mil.
Para 2010, ano eleitoral, a meta mais que dobrará em relação a este ano. A previsão, disse Afif, é atender 90 mil desempregados. A concessão de bolsa está em estudo. "Introduzimos a bolsa quando tomamos conhecimento do tamanho da crise."
No programa de estágio para jovens, das 2.500 vagas oferecidas, 200 serão disponibilizadas neste ano e o restante somente em 2010.
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