A análise mais clara que o autor deste blog leu até agora sobre o depoimento de Lina Vieira (por compromissos profissionais, não foi possível assistir e postar em tempo real) é do jornalista Marco Bahé, do blog Acerto de Contas, reproduzido abaixo. De fato, Lina não disse a data do encontro e nem se lembra como eram os móveis da sala em que a reunião teria ocorrido. Pelo menos a cor do vestido de Dilma ela poderia arriscar: vermelho é sempre um bom palpite...
Depoimento frágil
Lina Vieira é massacrada no Senado
Acompanhei, pela TV Senado, o depoimento da ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Confesso que foi divertido. Mas teve seus altos e baixos. No final, a montanha pariu um rato. Lina Vieira deu um depoimento frágil, sem apresentar quaisquer provas materiais ou mesmo indicação de como obter provas do que fala. E como o ônus cabe a quem acusa…
Lina foi massacrada pela tropa de choque do governo, enquanto a outra tropa de choque (a da oposição) tentou arrancar dela o que ela não tinha. Lina não quis acusar Dilma Roussef de ter agido de má fé. Limitou-se a sustentar a versão de que foi convidada a uma reunião reservada na Casa Civil, na qual a ministra teria lhe pedido para “agilizar” as investigações contra “o filho de Sarney”.
Lina sustentou a existência da reunião, mas capitulou nos termos. Foi muito mais incisiva na entrevista que no depoimento. No final, começou a dizer que não queria emitir juízo de valor. Mas havia emitido na entrevista à Folha e precisaria ter mantido para sair do Senado de cabeça erguida.
A minha interpretação é que Lina Vieira foi ingênua. Ainda acredito na sua palavra, pois não consigo enxergar razão para que ela tenha mentido sobre isso. Mas foi ingênua ao imaginar que não seria tratorada como foi. Precisaria ter algum trunfo na manga para entrar numa briga de cachorro grande como essa.
E não há espaço para ingenuidade em Brasília.
Autor: Marco Bahé - 18/08/2009 às 14:13
Depoimento frágil
Lina Vieira é massacrada no Senado
Acompanhei, pela TV Senado, o depoimento da ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Confesso que foi divertido. Mas teve seus altos e baixos. No final, a montanha pariu um rato. Lina Vieira deu um depoimento frágil, sem apresentar quaisquer provas materiais ou mesmo indicação de como obter provas do que fala. E como o ônus cabe a quem acusa…
Lina foi massacrada pela tropa de choque do governo, enquanto a outra tropa de choque (a da oposição) tentou arrancar dela o que ela não tinha. Lina não quis acusar Dilma Roussef de ter agido de má fé. Limitou-se a sustentar a versão de que foi convidada a uma reunião reservada na Casa Civil, na qual a ministra teria lhe pedido para “agilizar” as investigações contra “o filho de Sarney”.
Lina sustentou a existência da reunião, mas capitulou nos termos. Foi muito mais incisiva na entrevista que no depoimento. No final, começou a dizer que não queria emitir juízo de valor. Mas havia emitido na entrevista à Folha e precisaria ter mantido para sair do Senado de cabeça erguida.
A minha interpretação é que Lina Vieira foi ingênua. Ainda acredito na sua palavra, pois não consigo enxergar razão para que ela tenha mentido sobre isso. Mas foi ingênua ao imaginar que não seria tratorada como foi. Precisaria ter algum trunfo na manga para entrar numa briga de cachorro grande como essa.
E não há espaço para ingenuidade em Brasília.
Autor: Marco Bahé - 18/08/2009 às 14:13
O mais interessante é que, já que não houve novidade nenhuma no depoimento, a nossa imprensalona optou por usar nas manchetes, para causar algum impacto, a palavra "confirma", sendo que, se houvesse seriedade, seria correto usar o "não prova". É bizarro imaginar uma pessoa confirmando o que ela mesma havia dito. Já "provar" são outros 500...
ResponderExcluirPois eu vejo um motivo para ela inventar a história da reunião, aliás, um novo motivo, já que anteriormente ela também havia saído atirando, no RGN: orgulho ferido, rivalidade com a Dilma. Já repararam que a Dilma parece ter mais dificuldade em obter apoio (até nas intenções de voto) das mulheres? Rivalidade feminina é fogo. Não aceitam que outra mulher seja mais competente, mais poderosa, mais prestigiada. Mulher não é politicamente solidária com outra mulher. Sobretudo numa profissão em que é cercada por homens.
ResponderExcluir"pois não consigo enxergar razão para que ela tenha mentido sobre isso."
ResponderExcluirsimples
o maridão é marqueteiro do agripino maia
maridão é o alexandre firmino
Dois.A Publicidade
a lexandre firmino
a lexandre macedo