Das três grandes revistas semanais, duas (Época e IstoÉ) estão dando a capa para a candidatura presidencial de Marina Silva. A outra - Veja - preferiu destacar a guerra entre Rede Globo e a Igreja Universal do Reino de Deus. A ausência da crise do Senado Federal nos semanários é sintomática. Nos jornalões também já não se vê tantas matérias sobre os problemas do Congresso. A Câmara conseguiu passar praticamente incólume ao tiroteio e o presidente José Sarney (PMDB-AP) aparentemente está pacificando os ânimos na Casa. Pelo visto, a crise no parlamento brasileiro vai terminar junto com a gripe suína, no fim do inverno. Até lá, porém, pode ser que aconteça algum "repique" (de óbitos e denúncias). Da primavera em diante, porém, a crise estará esquecida e a campanha presidencial começará a correr solta e tenderá a se tornar o grande assunto da cobertura política.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
O pior é que é verdade. Daqui a pouco tudo virou fumaça.
ResponderExcluir"Salve salve" a "democracia" "liberal' capitalista"
ResponderExcluirHahahahaha...
O Legislativo vive em crise desde que é Legislativo, alternando períodos mais tensos no Senado, em outras épocas na Câmara e, as vezes nas 2 casas. O oba-oba do #ForaSarney gritado no Twitter por pseudo-celebridades tentou influenciar a população, como se todo tipo de corrupção estivesse ocorrendo na "Era Lula". Não viveram, não foram informados ou ignoraram simplesmente áureos tempos do Centrão (presidente Sarney!), votação da reeleição do FHC (Ronivon, Hildebrando Motosserra, bando dos pfl/demos), sem falar do bipartidarismo em que um partido monstruoso chamado Arena (e o Sarney era o tal!) garantiu a ditadura militar por muitos anos. Tudo isso prá dizer que o buraco é mais embaixo.
ResponderExcluirViu a pesquisa Datafolha? Embora o foco dado seja do possível "efeito Marina", é preciso dizer que, apesar de toda a malhação do Senado, promovida supostamente pelo staff do candidato que ainda lidera as intenções, os índices da candidata do governo não se alteraram. E ainda há muito, muito a se comparar entre os progressos de ambos os governos.
ResponderExcluirCaros do Blog,
ResponderExcluirLeiam no blog Terra Goyazes, o excelente post: Blogosfera violentou o esgoto do PIG!
Roberto
Na minha opinião para existir democracia acho que não é nescessario o Senado, principalmente o nosso, onde cada Senador tem mais ou menos 100 criados com gordos salarios, com mordomias de Reis, o dinheiro gasto la daria para acabar com a pobreza do Pais em 10 anos.
ResponderExcluir