Mereceu uma notinha de 273 palavras a notícia de que a popularidade do presidente Lula permeneceu estável, segundo pesquisa do instituto Datafolha, mesmo com as crises econômicas e do Congresso Nacional. A Folha editou a tal nota em uma página no final do primeiro caderno, ao lado de um anúncio enorme. A isto se chama "esconder a matéria", que obviamente merecia destaque maior. Segundo o instituto do jornal, Lula é avaliado positivamente por 67% dos entrevistados, ao passo que 25% acham o governo regular. Apenas 8% consideram o governo ruim ou péssimo. Conforme a nota do jornal, o presidente está 3 pontos percentuais abaixo do seu recorde de 70%, segundo a metodologia do Datafolha. Dá para imaginar como estaria se as duas crises não tivessem acontecido?
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue...
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