Mereceu uma notinha de 273 palavras a notícia de que a popularidade do presidente Lula permeneceu estável, segundo pesquisa do instituto Datafolha, mesmo com as crises econômicas e do Congresso Nacional. A Folha editou a tal nota em uma página no final do primeiro caderno, ao lado de um anúncio enorme. A isto se chama "esconder a matéria", que obviamente merecia destaque maior. Segundo o instituto do jornal, Lula é avaliado positivamente por 67% dos entrevistados, ao passo que 25% acham o governo regular. Apenas 8% consideram o governo ruim ou péssimo. Conforme a nota do jornal, o presidente está 3 pontos percentuais abaixo do seu recorde de 70%, segundo a metodologia do Datafolha. Dá para imaginar como estaria se as duas crises não tivessem acontecido?
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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