Está criado o impasse. José Sarney (PMDB-AP) não renuncia, provavelmente o Conselho de Ética arquivará os processos contra o presidente do Senado, mas a pressão sobre ele não vai acabar do dia para a noite, de hoje para amanhã. A solução ou desfecho da crise está em aberto e será o resultado de um embate de forças entre oposicionistas e governistas favoráveis à saída de Sarney do cargo e oposicionistas e governistas favoráveis ao ex-presidente da República. Se a turma que quer defenestrar Sarney conseguir levar a decisão para o plenário, a votação será uma salada: tem gente do DEM e PSDB que votará a favor do presidente, tem gente do PT e demais partidos da base que votará pela saída dele. Certeza, certeza, só o solitário voto do PSOL, contra Sarney, naturalmente...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Comentários
Postar um comentário
O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.