A matéria abaixo, da Folha Online, de certa forma confirma a análise de Julio Gomes de Almeida, reproduzida no post anterior. O Brasil está se saindo muito bem na crise econômica mundial, a pior desde 1929, segundo os jornalões brasileiros. Sob FHC, com crises menores, o país, como diria o presidente Lula, sifu. Mas os tucanos também devem achar que a recuperação do emprego é mérito do príncipe da sociologia...
Emprego formal cresce pelo 6º mês e registra melhor resultado do ano
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
A economia brasileira registrou a criação de 138.402 vagas com carteira assinada em julho, o sexto mês seguido de resultados positivos no emprego formal, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o melhor do ano.
O número de julho representa a diferença entre 1,398 milhão de contratações e 1,259 milhão de demissões no período.
Devido aos efeitos da crise econômica no Brasil, entre novembro e janeiro, haviam sido fechadas quase 800 mil vagas com carteira assinada. Houve recuperação a partir de fevereiro, quando foram criados 9.179 empregos. Em março, foram abertos 34.818 postos; em abril, 106.205.
O melhor resultado até agora, em 2009, era o de maio (131.557 vagas), seguido por junho (119.495).
Mesmo com essa recuperação, o resultado acumulado no ano ficou prejudicado na comparação com 2008. Entre janeiro e julho, foram abertas 437.908 novas vagas. No mesmo período do ano passado, foram criadas 1,5 milhão de vagas.
Houve queda também em relação ao registrado em julho do ano passado, quando houve mais de 200 mil contratações. Pela primeira vez, no entanto, o resultado mensal ficou acima do verificado em 2007 --em julho daquele ano, foram abertas 127 mil vagas.
Os números fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), estatística oficial sobre o emprego formal no país.
Setores
Na comparação entre junho e julho, houve expansão do emprego em todos os setores: construção civil (32.175), agricultura (29.483), serviços (27.655), comércio (27.336) e indústria de transformação (17.354).
Regionalmente, os resultados ficaram positivos no Sudeste (65.344), Nordeste (39.291), Sul (11.624), Centro-Oeste (11.115) e Norte (11.028). O destaque foi o estado de São Paulo (52.811), tanto no interior como na região metropolitana.
Previsão
Nos últimos 12 meses, foram criadas 325.506 vagas. Isso representa uma perda de mais de 1 milhão de empregos em relação ao resultado no final de 2008 (1,452 milhão de vagas).
Com a recuperação verificada em julho, no entanto, o governo mantém a previsão de fechar os 12 meses encerrados em 2009 com a criação de 1 milhão de empregos.
O ministro Carlos Lupi (Trabalho) afirmou que o resultado de agosto deve superar a marca de 150 mil novas vagas.
"Agosto será melhor que julho. Vamos ter uma sequência de resultados positivos que vai surpreender a todos. O comportamento de todos os setores tem sido positivo. A recuperação da indústria tem sido fundamental e a construção civil pegou ritmo de novo", afirmou.
Emprego formal cresce pelo 6º mês e registra melhor resultado do ano
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
A economia brasileira registrou a criação de 138.402 vagas com carteira assinada em julho, o sexto mês seguido de resultados positivos no emprego formal, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o melhor do ano.
O número de julho representa a diferença entre 1,398 milhão de contratações e 1,259 milhão de demissões no período.
Devido aos efeitos da crise econômica no Brasil, entre novembro e janeiro, haviam sido fechadas quase 800 mil vagas com carteira assinada. Houve recuperação a partir de fevereiro, quando foram criados 9.179 empregos. Em março, foram abertos 34.818 postos; em abril, 106.205.
O melhor resultado até agora, em 2009, era o de maio (131.557 vagas), seguido por junho (119.495).
Mesmo com essa recuperação, o resultado acumulado no ano ficou prejudicado na comparação com 2008. Entre janeiro e julho, foram abertas 437.908 novas vagas. No mesmo período do ano passado, foram criadas 1,5 milhão de vagas.
Houve queda também em relação ao registrado em julho do ano passado, quando houve mais de 200 mil contratações. Pela primeira vez, no entanto, o resultado mensal ficou acima do verificado em 2007 --em julho daquele ano, foram abertas 127 mil vagas.
Os números fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), estatística oficial sobre o emprego formal no país.
Setores
Na comparação entre junho e julho, houve expansão do emprego em todos os setores: construção civil (32.175), agricultura (29.483), serviços (27.655), comércio (27.336) e indústria de transformação (17.354).
Regionalmente, os resultados ficaram positivos no Sudeste (65.344), Nordeste (39.291), Sul (11.624), Centro-Oeste (11.115) e Norte (11.028). O destaque foi o estado de São Paulo (52.811), tanto no interior como na região metropolitana.
Previsão
Nos últimos 12 meses, foram criadas 325.506 vagas. Isso representa uma perda de mais de 1 milhão de empregos em relação ao resultado no final de 2008 (1,452 milhão de vagas).
Com a recuperação verificada em julho, no entanto, o governo mantém a previsão de fechar os 12 meses encerrados em 2009 com a criação de 1 milhão de empregos.
O ministro Carlos Lupi (Trabalho) afirmou que o resultado de agosto deve superar a marca de 150 mil novas vagas.
"Agosto será melhor que julho. Vamos ter uma sequência de resultados positivos que vai surpreender a todos. O comportamento de todos os setores tem sido positivo. A recuperação da indústria tem sido fundamental e a construção civil pegou ritmo de novo", afirmou.
"Emprego formal cresce pelo 6º mês e registra melhor resultado do ano",
ResponderExcluirIsso é culpa do Lula, aquele presidente analfabeto.