Pular para o conteúdo principal

Sessão histórica no Senado

A sessão de hoje no Senado Federal vai passar para a história, sim. É muito complicado agora imaginar a solução da crise que está instalada na Casa. Os ânimos estão exaltados, a disputa não tem muito a ver com as divisões partidárias, propriamente. Há senadores do PSDB (poucos) e DEM (vários) que dão suporte ao presidente José Sarney (PMDB-AP). Há senadores do PT e demais partidos da base, inclusive o próprio PMDB, que querem o afastamento de Sarney da presidência. Se o ambiente estivesse calmo, a solução seria política, a negociação se daria normalmente e uma solução seria encontrada. Mas não dá mais, depois do que aconteceu hoje, com bate-boca entre Tasso e Renan, o pedido de cassação de Arthur Virgílio e a defesa-ataque deste mesmo senador tucano. O clima está pesado demais, não há espaço para a negociação. O confronto é inevitável e não dá para saber, hoje, como este embate vai terminar. Quem disser que sabe, está mentindo, chutando.

Comentários

  1. Não Tem Preço

    Salário do namorado da Neta de Sarney... R$2,7 mil

    Tratamento da mãe de Arthur Virgílio... R$700 mil

    Fretamento de jatinhos por Tasso Jereissati... R$469 mil

    Patrimônio “oficial” de Renan Calheiros... R$10 milhões

    Fortuna “estimada” da família Sarney... R$250 milhões

    Ver a direita chafurdar mais e mais na lama dando barraco no Senado, ver Tasso Jereissati chamar Renan Calheiros de “cangaceiro de terceira categoria” e Calheiros retrucar chamando o nobre companheiro de “coronel de merda”...NÃO TEM PREÇO!!!

    www.dissolvendo-no-ar.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. É bem isto mesmo o Brasil hoje esta na seguinte situação se tirar o "ladrão do Galinheiro" tera que colocar como substituto uma "raposa para cuidar do Galinheiro", gente a oposição neste momento esta usando armas obsurdas prevendo a eleição de 2010, imaginem o que eles vão fabricar ate as eleições, isto com o apoio da Cia, por que FHC tem prestigio por la, e eles (cia) estão com interesse no pre-sal, que Deus nos ajude.(para quem quiser entender o assunto Cia e FHC, leia o Livro (Quem vai pagar a Conta) da Record.

    ResponderExcluir
  3. A estrada da Folha vai ter pedágio?

    DECRETO Nº 54.652,
    DE 6 DE AGOSTO DE 2009
    Dá denominação de “Octavio Frias de
    Oliveira” ao trecho da rodovia estadual que
    especifica
    JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo,
    no uso de suas atribuições legais,
    Decreta:
    Artigo 1º - O trecho da rodovia estadual SP-099
    entre o km 4 + 500m e km 9 + 300m, passa a denominar-
    se “Octavio Frias de Oliveira”.
    Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data de
    sua publicação.
    Palácio dos Bandeirantes, 6 de agosto de 2009
    JOSÉ SERRA
    Aloysio Nunes Ferreira Filho
    Secretário-Chefe da Casa Civil
    Publicado na Casa Civil, aos 6 de agosto de 2009

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe