Pular para o conteúdo principal

Não deveria dar cadeia?

A nota abaixo está no blog Coturno Noturno. O autor destas Entrelinhas tem a impressão de que este tipo de coisa dá cadeia. Nada a ver com censura, trata-se de crime de calúnia e difamação. Ou não é? De qualquer maneira, a direita brasileira é mesmo finíssima.

La putana.
A presidente da Argentina, Cristina La Putana Kirchner, fará valer a sua amizade íntima com seu par da Venezuela, Hugo Chávez, para convidá-lo a optar por veículos e alimentos argentinos em substituição às importações da Colombia. Para isso, vão ter um encontro na próxima terça, durante a "cumbre de Unasur". “Consideramos que temos uma relação suficientemente amistosa com a Venezuela para que quando reabra a importação de veículos, se incline para os produtores argentinos“, declarou o secretário de Relações Econômicas Internacionais, Alfredo Chiaradía. Não esquecer que Chávez financiou a eleição de La Putana, com "valijas llenas de dólares", no escândalo conhecido como Valijagate. E que a fortuna de La Putana e seu cornudo marido, foi turbinada pelas negociatas com bônus da dívida argentina vendidos ao venezuelano.
Postado por Coronel às 15:59:00 16 comentários

Comentários

  1. Foi mal, cara, mas essa sua tara com o coturnonoturno tá perdendo a graça

    ResponderExcluir
  2. Estou estarrecida. Envergonhada de ter o mesmo passaporte que esse cara, que escreve até errado o palavrão.

    ResponderExcluir
  3. Porém, o coturno escreve também sobre o Sérgio Guerra que levou a filha consigo para N.Y. às custas do senado("Tucano contrai amnésia seletiva") e sobre a ficha suja de um terço dos senadores (postado hoje mesmo).

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...

Dúvida atroz

A difícil situação em que se encontra hoje o presidente da República, com 51% de avaliação negativa do governo, 54% favoráveis ao impeachment e rejeição eleitoral batendo na casa dos 60%, anima e ao mesmo tempo impõe um dilema aos que articulam candidaturas ditas de centro: bater em quem desde já, Lula ou Bolsonaro?  Há quem já tenha a resposta, como Ciro Gomes (PDT). Há também os que concordam com ele e vejam o ex-presidente como alvo preferencial. Mas há quem prefira investir prioritariamente no derretimento do atual, a ponto de tornar a hipótese de uma desistência — hoje impensável, mas compatível com o apreço presidencial pelo teatro da conturbação — em algo factível. Ao que tudo indica, só o tempo será capaz de construir um consenso. Se for possível chegar a ele, claro. Por ora, cada qual vai seguindo a sua trilha. Os dois personagens posicionados na linha de tiro devido à condição de preferidos nas pesquisas não escondem o desejo de se enfrentar sem os empecilhos de terceira,...