Pular para o conteúdo principal

Será o Benedito?

Pode ser um caso de homônimos, mas este blog duvida bastante. Em nota anterior, sobre o marido de Lina Vieira, a ex-secretária da Receita Federal que está desafiando Dilma Rousseff a "provar a verdade" sobre suposto encontro no Palácio do Planalto, constava a informação de que ele é sócio da agência Dois.A, responsável por campanhas de marketing político do senador democrata José Agripino Maia (RN).

Pois bem, não é que um amigo do blog descobriu que Alexandre Firmino de Melo Filho, cidadão brasileiro nascido em Natal, em 1956, foi ministro interino da Integração Regional entre 20 de agosto de 1999 e 17 de julho de 2000? Basta conferir a lista de ministros, aqui. Bem, este tal Alexandre Firmino de Melo Filho é o mesmo Alexandre Firmino que casou-se com a bela Lina? Este blog não tem certeza, mas foi pesquisar um pouco e descobriu que o Firmino de Melo Filho faz parte da diretoria da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) do Rio Grande do Norte. Também é Vice-Presidente de Marketing e Relacionamento da Câmara Brasil Portugal do Rio Grande do Norte. Alô, Lina, conta aí o nome completo do seu marido!

Comentários

  1. Eu acho que ela teve uma reunião secreta com o FHC ou o Serra... que tal cruzar a agenda dos 2?

    ResponderExcluir
  2. Lina Vieira foi secretária de tributação do Rio Grande do Norte no governo Garibaldi Alves Filho entre 1995 e 1998 e de Wilma de Faria até 2007... li no Jornal de Hoje. Um tal Artoir Mendes Santos a chama de "filha ilustre" e "mulher de fibra".
    Mas, a Folha, como é que já sabia da reunião sem ter falado com a Lina? É como os grampos da Veja e do Mendes? A imprensa brasileira é poderosa!!!

    ResponderExcluir
  3. Luiz, não é o post mais apropriado para comentar, mas vale o "flashback". Está completando um mês da manchete bomba da Folha sobre o risco de a gripe suína contaminar 35 milhões de pessoas no Brasil em um prazo de 2 meses a contar da data da publicação da notícia (19 de julho, um domingo). Pois bem: tendo chegado à metade do prazo estipulado, o Ministério da Saúde divulgou em 18 de agosto que o número de casos confirmados no país era de 3.087 pacientes infectados, o que representa (é difícil de calcular, espero não estar errado) 0,00882% da "meta" de 35 milhões. Ok, podemos até pensar que muita gente nem está dando mais muita bola para isso e deixou de informar que está infectado. Assim, vamos supor que esse número se refira apenas aos casos graves, que acarretem obrigatoriamente à morte. Ainda assim, tal número seria bastante inferior às taxas de mortalidade apresentadas pelos 15 países com maior número de mortes até aqui (na Argentina é de 1,00, no Chile, de 0,65 e no próprio Brasil, de 0,19). E, se fizermos o cálculo contrário (100% x 3.087 pessoas que, contaminadas, poderiam vir a morrer : 0,19%), o resultado seria de 1,625 milhão de pessoas infectadas, ainda assim 4,64% da meta de 35 milhões a ser "alcançada" em 19 de setembro. Enfim, qualquer cálculo que façamos vai desmentir em muito a reportagem altamente tendenciosa do referido jornal. E cabe só mais uma observação: alguns médicos e o secretário da Saúde do RS já dizem que o "auge" do número de contaminados já passou, e que a doença entra em uma fase de "declínio".

    ResponderExcluir
  4. Neste site do Corecon RGN há uma foto do Alexandre Firmino de Melo Filho, ex-presidente da entidade. É só comparar com a imagem do cara durante o depoimento da Lina Vieira. Copiei a imagem mas não sei como reproduzir neste espaço. O cara é bem parecido com o Mução filho da Lina (embora não necessariamente do mesmo marido).

    ResponderExcluir
  5. link da página do Corecon RGN: http://www.corecon-rn.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=214&Itemid=46

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

Dica da semana: Nine Perfect Strangers, série

Joia no Prime traz drama perturbador que consagra Nicole Kidman  Dizer que o tempo não passou para Nicole Kidman seria tão leviano quanto irresponsável. E isso é bom. No charme (ainda fatal) de seus 54 anos, a australiana mostra que tem muita lenha para queimar e escancara o quanto as décadas de experiência lhe fizeram bem, principalmente para composição de personagens mais complexas e maduras. Nada de gatinhas vulneráveis. Ancorando a nova série Nine Perfect Strangers, disponível na Amazon Prime Video, a eterna suicide blonde de Hollywood – ok, vamos dividir o posto com Sharon Stone – empresta toda sua aura de diva para dar vida à mística Masha, uma espécie de guru dos novos tempos que desenvolveu uma técnica terapêutica polêmica, pouco acessível e para lá de exclusiva. Em um lúdico e misterioso retiro, a “Tranquillum House”, a exotérica propõe uma nova abordagem de tratamento para condições mentais e psicossociais manifestadas de diferentes formas em cada um dos nove estranhos, “...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...