Arthur Virgílio desistiu de se defender. Está usando o seu tempo lendo notícias que desabonem o senador Renan Calheiros, a quem elegeu como inimigo mortal. Pode até carregar Renan para a lama, mas não refresca os seus próprios problemas. Aliás, esta crise pode acabar com uma espécie de carnificina no Senado: cai um, cai meia dúzia. No mínimo. Na linha de tiro, além de Virgílio e Renan (que deve ser mais uma processado pelos tucanos), Wellington Salgado e, claro, Sarney (PMDB), alvos do PSDB; Tasso Jereissati e Sérgio Guerra, pelo lado da artilharia peemedebista.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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