Está engraçado o comentário de Luiz Weis, no blog Verbo Solto, sobre a afirmação do deputado e presidente da Força Sindical Paulo Pereira de Silva (PDT-SP), o Paulinho, de que "esse negócio de meio ambiente" sempre foi "coisa de veado". Para o colunista, esses apelidos no diminutivo também são, digamos assim, suspeitos. Leia a seguir a íntegra de Weis.
Coisa de
Postado por Luiz Weis em 2/5/2007 às 8:08:46 AM
Num Primeiro de Maio chapa-esbranquiçada, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, deputado pelo PDT de São Paulo, acrescentou o tempero que o reportariado procura desesperadamente para tornar menos tedioso o noticiário sobre um evento cuja pauta é tão previsível como a noite depois do dia.
O sindicalista-deputado, cujo oposicionismo secou desde que Lula deu uma força à sua central sindical, entregando-lhe o Ministério do Trabalho - a CUT ficou com a Previdência - foi assediado pela imprensa para explicar por que trocou a agenda trabalhista pela ambientalista como tema do Dia do Trabalho.
Foi aí que ele disse que já era hora de os sindicatos se preocuparem com o aquecimento global, até por interesse próprio. E emendou: "Essa coisa de meio ambiente, vamos falar a verdade, até pouco tempo atrás era coisa de veado. Não era? Era."
Hoje o Estado deu essa coisa de título: "Paulinho associa tema ao homossexualismo".
Bobagem. Com a sua baixaria , ele apenas terá querido dizer que até há pouco o assunto era sinônimo de frivolidade, que é o que significa em linguagem desbocada a expressão "coisa de veado" -ou "coisa de v...", como preferiu a colunista da Folha Mônica Bergamo, enquanto na matéria do mesmo jornal a palavra aparecia com as demais quatro letras.
Outra colunista, Dora Kramer, do Estado, cobriu o sindicalista de pancada, num texto intitulado "A idiotia convicta", que o chama de tolo, oportunista, anacrônico de alma, patético...
Menos, menos. Falta de assunto de um lado, grosseria de outro dão nisso.
Melhor foi comentar, como fez a deputada Maria do Rosário, do PT gaúcho, citada pela Folha: "Paulinho mostra que aprendeu algo com os homossexuais. Falta só aprender a respeitá-los."
Alguém podia lembrar também que até pouco tempo atrás havia quem achasse que apelido com diminutivo, tipo Paulinho, era coisa de. Paulo que é Paulo se faria chamar Paulão.
Coisa de
Postado por Luiz Weis em 2/5/2007 às 8:08:46 AM
Num Primeiro de Maio chapa-esbranquiçada, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, deputado pelo PDT de São Paulo, acrescentou o tempero que o reportariado procura desesperadamente para tornar menos tedioso o noticiário sobre um evento cuja pauta é tão previsível como a noite depois do dia.
O sindicalista-deputado, cujo oposicionismo secou desde que Lula deu uma força à sua central sindical, entregando-lhe o Ministério do Trabalho - a CUT ficou com a Previdência - foi assediado pela imprensa para explicar por que trocou a agenda trabalhista pela ambientalista como tema do Dia do Trabalho.
Foi aí que ele disse que já era hora de os sindicatos se preocuparem com o aquecimento global, até por interesse próprio. E emendou: "Essa coisa de meio ambiente, vamos falar a verdade, até pouco tempo atrás era coisa de veado. Não era? Era."
Hoje o Estado deu essa coisa de título: "Paulinho associa tema ao homossexualismo".
Bobagem. Com a sua baixaria , ele apenas terá querido dizer que até há pouco o assunto era sinônimo de frivolidade, que é o que significa em linguagem desbocada a expressão "coisa de veado" -ou "coisa de v...", como preferiu a colunista da Folha Mônica Bergamo, enquanto na matéria do mesmo jornal a palavra aparecia com as demais quatro letras.
Outra colunista, Dora Kramer, do Estado, cobriu o sindicalista de pancada, num texto intitulado "A idiotia convicta", que o chama de tolo, oportunista, anacrônico de alma, patético...
Menos, menos. Falta de assunto de um lado, grosseria de outro dão nisso.
Melhor foi comentar, como fez a deputada Maria do Rosário, do PT gaúcho, citada pela Folha: "Paulinho mostra que aprendeu algo com os homossexuais. Falta só aprender a respeitá-los."
Alguém podia lembrar também que até pouco tempo atrás havia quem achasse que apelido com diminutivo, tipo Paulinho, era coisa de. Paulo que é Paulo se faria chamar Paulão.
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