Circula a informação em Brasília de que Silas Rondeau dará uma entrevista coletiva na noite desta terça-feira, no ministério das Minas e Energia. Já tem gente interpretando que se Rondeau voltará ao ministério, é porque permanecerá no cargo. Não é bem assim: é perfeitamente possível que ele volte para dar a coletiva, especialmente se tiver pedido um afastamento do cargo enquanto durarem as investigações da Operação Navalha. Mesmo em caso de demissão, não seria uma quebra de protocolo a entrevista ocorrer na sede do ministério, uma vez que ele só deixa o cargo quando o presidente Lula comunicar que aceitou o pedido de demissão, o que pode inclusive ser dito por Rondeau, na tal coletiva. De toda maneira, em Brasília há rumores para todos os gostos. Neste momento, a maior parte dando conta da saída do ministro das Minas e Energia.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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