Os jornalões brasileiros amanheceram neste primeiro de maio indignados com o fato do reconhecimento das centrais sindicais do País como entidades legalmente constuídas passar pelo repasse de uma parcela do imposto sindical para as centrais. O Estado de São Paulo foi o mais estridente e "denunciou" em sua manchete uma negociação que vem acontecendo há mais de um mês, às claras, em um série de audiências do ministro do Trabalho com os representantes das centrais.
Ora, o que o governo está estudando é abrir mão de uma parte do tributo – exatamente metade dos 20% que hoje vão para os cofres do Tesouro – e deixar que os sindicalistas cuidem da verba. Trata-se de um montante de aproximadamente R$ 100 milhões por ano e a mídia está vendo o reparte como um grande absurdo, uma espécie de "compra" das centrais pelo governo Lula. Ora, o que está errado aí é o governo meter a mão no imposto sindical. Pela lógica, o tributo deveria ser todo ele repassado para os sindicatos, descontando talvez os custos da máquina governamental com a arrecação do dinheiro. Há quem discorde da existência do imposto sindical, mas o fato é que, existindo, deveria ser dividido entre os sindicatos, federações, confederações e... centrais sindicais. É simples assim...
Ora, o que o governo está estudando é abrir mão de uma parte do tributo – exatamente metade dos 20% que hoje vão para os cofres do Tesouro – e deixar que os sindicalistas cuidem da verba. Trata-se de um montante de aproximadamente R$ 100 milhões por ano e a mídia está vendo o reparte como um grande absurdo, uma espécie de "compra" das centrais pelo governo Lula. Ora, o que está errado aí é o governo meter a mão no imposto sindical. Pela lógica, o tributo deveria ser todo ele repassado para os sindicatos, descontando talvez os custos da máquina governamental com a arrecação do dinheiro. Há quem discorde da existência do imposto sindical, mas o fato é que, existindo, deveria ser dividido entre os sindicatos, federações, confederações e... centrais sindicais. É simples assim...
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