A Operação Navalha conseguiu juntar em um único escândalo de corrupção todos os partidos relevantes do País. Não é à toa que as lideranças do DEM e PSDB estão contra a CPI – há peixes graúdos das duas agremiações envolvidos nas fraudes da Construtora Gautama. Se houver mesmo a tal Operação Navalha 2, para investigar as relações de políticos com outra empreiteira, é bastante provável que o escândalo também seja pluripartidário.
Pouca gente está dando muita bola para o assunto, mas a questão central das fraudes envolvendo empreiteiras e obras do poder Executivo, em qualquer esfera – federal, estadual ou municipal –, é a forma de execução do Orçamento, que permite tantas falcatruas. O Brasil já teve os anões do Orçamento, CPI sobre o tema, mas a legislação não mudou. Está mais do que na hora de repensar o atual modelo e criar mecanismos de controle mais rígidos para a execução orçamentária. Talvez a idéia de Orçamento impositivo, devidamente aprimorada, seja uma solução.
Pouca gente está dando muita bola para o assunto, mas a questão central das fraudes envolvendo empreiteiras e obras do poder Executivo, em qualquer esfera – federal, estadual ou municipal –, é a forma de execução do Orçamento, que permite tantas falcatruas. O Brasil já teve os anões do Orçamento, CPI sobre o tema, mas a legislação não mudou. Está mais do que na hora de repensar o atual modelo e criar mecanismos de controle mais rígidos para a execução orçamentária. Talvez a idéia de Orçamento impositivo, devidamente aprimorada, seja uma solução.
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