O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), está colhendo rapidamente a tempestade que semeou ao instituir a tal secretaria do Ensino Superior, cujo primeiro ato foi acabar com a autonomia universitária, conseguida a duras penas no governo de Orestes Quércia (1987-91). Ontem, 300 estudantes da Universidade de São Paulo – a mais prestigiada do país – ocuparam a reitoria em um protesto contra a política do governador para o ensino superior. A manifestação terminou em grande confusão, mas os estudantes negam que tenham depredado o prédio. Do ponto de vista do governo Serra, podem esperar, isto é só o começo...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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