
Será provavelmente o primeiro caso na história da imprensa brasileira em que uma piada vai parar nos tribunais, uma vez que o texto do Hora do Povo não passa de uma brincadeira. Falando em gracinhas, a piada predileta do próprio Mainardi – "quero derrubar o Lula" – jamais foi levada a sério pelo presidente, para a sorte de Diogo. Do contrário, o colunista de Veja já estaria mofando em alguma cela e posando de "preso político" do "regime petista".
Do ponto de vista da democracia brasileira, porém, os faniquitos de Mainardi e seus amiguinhos estão dentro do que se pode considerar tolerável. Ademais, observando a questão de outra ótica, é preciso lembrar que a moderna psiquiatria já admite que os pacientes permaneçam à solta, sem necessidade de internação. Em suma, o pessoal pode continuar escrevendo, esquecendo o que escreveu, processando e retirando processos. É do jogo...
Colunista Diogo Mainardi se sente ameaçado e promete acionar justiça
Tiago Cordeiro
“Sabemos o que o vil metal significa para certo tipo de pessoas. Ainda assim, ao que tudo indica, ele está pedindo para perder algo mais. Pode ficar tranqüilo. Não faltarão almas pias para fazer a sua vontade.”. O comentário do jornal Hora do Povo em um texto do dia 27/04 sobre Diogo Mainardi repercutiu em diversos veículos nesta semana. O colunista da Veja entrará com uma queixa-crime na justiça contra o jornal pedindo esclarecimentos. “Ficaria preocupado se meus colegas não ficassem preocupados. Por mais diferença que se tenha na imprensa chega a um ponto em que a situação foge do controle”, declarou Mainardi.
Segundo o colunista, o texto repercutiu entre sua família. “Minha mulher está morrendo de medo”, explicou. Meses atrás, ao comentar um processo do repórter Paulo Henrique Amorim, Mainardi chegou a declarar ao Comunique-se que “jornalista que processa jornalista é maricas. Questões de imprensa devem ser resolvidas na imprensa, e não nos tribunais. Por isso nunca processei um colega, embora já tenha sido muito difamado”. Porém, para o colunista, dessa vez não é o mesmo assunto.
Retórica
“Não é por me chamarem de ‘pequeno canalha’, porque a ofensa pessoal e a retórica eu sei me defender. Da outra, que pode aparecer na minha casa a qualquer dia eu não sei. Há uma diferença muito grande entre uma e outra”, explicou Mainardi, que se descreveu como um “substantivador e não um adjetivador” em relação aos comentários sobre o ministro Franklin Martins e outros políticos. “O próprio Franklin sempre me adjetivou”.
Ao jornal O Globo, Carlos Lopes, diretor de redação da Hora do Povo, negou que o texto contenha qualquer ameaça e que estabeleceria apenas a opinião da publicação. “Não só não interpreto como não considero ameaça nenhuma. Essa coisa de ameaça é um descalabro. Só estamos dizendo que quem faz qualquer coisa pelo vil metal, se arrisca. É a vida.” A reportagem foi informada de que Lopes estaria na redação somente a partir das 19h. Porém ele não foi encontrado para comentar o assunto até o fechamento desta matéria, às 19h30m.
Para mim não considero jornalista este tipo chamado de Diogo Mainardi e sua corja.
ResponderExcluirGente é pra levar este cara a sério???
ResponderExcluirEle escreve na VEJA!!!
Esse maricas está querendo aparecer. Tonto. Está divulgando pacas o jornal. Nunca tinha ouvido falar em Hora do Povo. Vi e gostei. Vou ver sempre.
ResponderExcluir