A performance de deputados federais do PSOL e do sempre verde Fernando Gabeira na tarde desta quinta-feira pode ter dado ao Planalto uma boa justificativa para pressionar a base aliada a retirar as assinaturas ao requerimento de instalação da CPI da Navalha. O fato é que a coleta de assinaturas vinha sendo feita pelos deputados Augusto Carvalho (PPS-DF) e Júlio Delgado (PSB-MG) e já contava com o número necessário de senadores (27) e mais de uma centena de deputados (são necessários 171 nomes). Tudo levava a crer que a CPI seria fato consumado em poucos dias, mas a atuação desastrada e provocadora dos radicais pode atrapalhar a vida de Carvalho e Delgado, que já manifestaram irritação com o "teatro" dos parlamentares do PSOL e PV. O presidente Lula é mesmo um homem de sorte: quando sua turma escorrega, a oposição corre para ajudar a salvar a sua pele...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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