A quebra de patente do medicamento Efavirenz, produzido pelo laboratório norte-americano Merck Sharp & Dohme e usado no combate ao vírus HIV, já está provocando bastante polêmica. O caso é útil para ajudar a identificar, nos jornais, os colunistas realmente "fechados" com a defesa do capital: são os que atacam a decisão do governo Lula de quebrar a patente. Os argumentos são quase sempre os mesmos: tal ato inibe investimentos farmacêuticos. É a mesma lógica que impede a revisão de contratos de concessão ou privatização (os investidores não vão gostar...). O pavor sobre o comportamento dos investidores é na verdade uma desculpa para melhor servi-los.
Há também quem veja na quebra de patente um ato de demagogia do presidente Lula. Bobagem: que o presidente capitalize o feito, é algo corriqueiro e natural da política – ou José Serra (PSDB) é outro demagogo que vive batendo no peito a criação dos genéricos, uma ação que nem sequer é da sua gestão? Lula não mandou quebrar a patente do remédio para fazer demagogia. Quebrou porque a negociação com o laboratório não deu frutos e também para servir de exemplo do que pode acontecer nas futuras negociações. O ministro da Saúde tem de pensar nos doentes e foi um nome deles que José Gomes Temporão atuou. Este ministro, aliás, deverá ser uma das mais gratas surpresas do segundo mandato. É do ramo, tem compostura e seriedade para fazer um grande trabalho.
Há também quem veja na quebra de patente um ato de demagogia do presidente Lula. Bobagem: que o presidente capitalize o feito, é algo corriqueiro e natural da política – ou José Serra (PSDB) é outro demagogo que vive batendo no peito a criação dos genéricos, uma ação que nem sequer é da sua gestão? Lula não mandou quebrar a patente do remédio para fazer demagogia. Quebrou porque a negociação com o laboratório não deu frutos e também para servir de exemplo do que pode acontecer nas futuras negociações. O ministro da Saúde tem de pensar nos doentes e foi um nome deles que José Gomes Temporão atuou. Este ministro, aliás, deverá ser uma das mais gratas surpresas do segundo mandato. É do ramo, tem compostura e seriedade para fazer um grande trabalho.
Concordo com sua avaliação do min. Temporão: o Lula tinha toda razão, é uma pessoa séria e competente. E a dobradinha com o Coutinho do BNDES pode dar excelentes resultados. O governo Lula, é inegável, possui excelentes quadros como esses dois.
ResponderExcluirDou total apoio ao ministro. Já estava na hora de peitar os poderosos. Se ficarmos sempre com receio dos investimentos, ficaremos sempre de mãos atadas. Não é esse o princípio da chantagem?
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