O jornalista Paulo Markun, eleito nesta segunda-feira para comandar a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, é um sujeito competente e um ótimo jornalista. Apresentador do Roda Viva, Markun tem pela frente o grande desafio da sua vida. A eleição do jornalista foi cercada de polêmica, nos bastidores, porque mesmo no PSDB há quem diga que o maior desejo do governador José Serra é interferir na programação, especialmente no jornalismo, da emissora. Assim, ou Markun faz jus a sua biografia e mantém a Cultura longe de Serra, ou joga no lixo toda uma história de independência e honradez e deixa o governador paulista fazer da emissora um grande palanque com vistas às eleições de 2010. Este blog torce para que Markun consiga segurar o afã intervencionista do govenrnador, mas prevê dias complicados e tensos pela frente...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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