Os depoimentos de segunda-feira no Conselho de Ética do Senado pioraram a situação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Quanto mais gente fala a respeito do caso, mais enrolado fica o presidente do Senado. Os jornais desta terça-feira devem refletir este clima, com mais críticas dos colunistas e reportagens nada favoráveis ao senador alagoano. Aliás, dizem que tudo começou lá mesmo, nas Alagoas, por causa do decisivo apoio de Renan à candidatura de Teo Vilela (PSDB) ao governo local. E é justamente por esta razão que os tucanos estão caladinhos neste episódio. Se abrirem o bico, pode sobrar para o governador e até para certos senadores do partido, uns que adoram falar em ética, mas têm os seus zuleidos escondidos no armário, digamos assim. O jogo até agora está na preliminar. Se Renan cair, começa a partida entre os profissionais. O risco é o Senado Federal simplesmente acabar, e por WO.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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