Pular para o conteúdo principal

Rodini: nada cola no presidente Lulaflon

A pedidos, o craque Jorge Rodini, diretor do instituto de pesquisas Engrácia Garcia, analisa para este blog o resultado do levantamento feito pelo instituto Sensus para a Confederação Nacional dos Transportes sobre o cenário político nacional. Confira a seguir a interpretação de Rodini para os números do Sensus:

Uma análise objetiva nas entrelinhas da mais recente pesquisa CNT/Sensus revela:
O governo Lula é melhor avaliado pelos homens, pelos nordestinos, pelos menos escolarizados, dentro de uma certa homogeneidade nas diversas faixas etárias. Para quem recebe mais de 20 salários mínimos, Lula tem uma avalição negativa. Os eleitores da região Sudeste são os que pior avaliam o presidente.
Do total, 64,0% dos brasileiros aprovam o governo Lula, porém no Sul este percentual é de apenas 52,7%. Entre os de renda acima de 20 SM, Lula é reprovado – obtém 65,9% de desaprovação. Os eleitores do Sul e Sudeste consideram a política econômica inadequada, com percentuais parecidos.
Mesmo entre os nordestinos, a violência é considerada fora do controle do governo ( 82,1%).
Internet em alta
Finalmente, para os blogueiros de plantão, uma excelente notícia. No Sudeste, a Internet já tem força como mídia quase equivalente ao rádio (11,6% dos residentes no Sudeste consideram-na como mídia preferida contra 14% do rádio).
Esta pesquisa mostra, no final das contas, um presidente muito sólido, respaldado por dados econômicos positivos, programas sociais abrangentes e com os inimigos de dentro de casa vigiados com vara curta. No presidente Lulaflon, por enquanto, nada cola.


(Para conhecer mais sobre o Engrácia Garcia, visite o site do instituto)

Comentários

  1. Lula só perde popularidade se for pego na cama: com uma mulher morta ou com um homem vivo.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe